Informação

Jornalistas e Magistrados juntos em Beja, a 14 de outubro, para ação de formação conjunta

26/09/2024

 

Jornalistas e Magistrados juntos em Beja, a 14 de outubro, para ação de formação conjunta

 

Inscrições gratuitas em

https://portal.cenjor.pt/courseaction/subscribe/2120.personal

 

A Comissão da Carteira Profissional de Jornalistas (CCPJ), dando continuidade à parceria com o Centro de Estudos Judiciários (CEJ), agora com o apoio do Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas (CENJOR) arranca, a 14 de outubro em Beja, com um novo ciclo de ações de formação gratuitas sob o lema “Magistrados e jornalistas em diálogo: Removendo obstáculos e construindo pontes de comunicação, para reforço do Estado de Direito” (https://cej.justica.gov.pt/Portals/30/Ficheiros/formacao/continua/2024_2025/Cronograma_2024-2025.pdf).

As ações que têm como principal objetivo responder aos problemas levantados pela mediatização da justiça, foram pensadas pelo reconhecimento e relevância que a CCPJ, o CEJ e o CENJOR dão à formação conjunta de magistradas/os e jornalistas, até pela experiência adquirida no âmbito das ações similares que têm vindo a ser realizadas desde 2022.

Neste sentido, o plano de formação foi reformulado e adequado às exigências dos jornalistas e magistrados, continuando, contudo, centrada em questões relevantes para o Judiciário e para o Jornalismo, potenciando-se, assim, a discussão e reflexão conjunta de problemas comuns pelos participantes.

As inscrições para a ação de formação que irá decorrer no dia 14 de outubro no Instituto Politécnico de Beja encontram-se abertas em https://portal.cenjor.pt/courseaction/subscribe/2120.personal e nela poderão inscrever-se, gratuitamente, todos os jornalistas ou jornalistas estagiários portadores de título de acreditação profissional válido.

A sessão terá início à 9h00 com a apresentação comunicações sobre o tema “Limites à liberdade de expressão e de imprensa – o discurso de ódio à luz da lei e dos princípios de natureza ética e deontológica dos jornalistas”, a que se seguirá um período de formação de jornalistas, do ponto de vista dos juízes e, em simultâneo, formação de juízes do ponto de vista dos jornalistas.

A tarde está reservada para a análise e discussão conjunta de casos práticos.

A ação é aberta a um total de 15 jornalistas, 15 magistrados judiciais, 10 magistrados do Ministério Público e 10 magistrados dos Tribunais Administrativos e Fiscais.

 

Presidente da Assembleia da República recebeu Secretariado da CCPJ

 

24/09/2024

 

Os membros do Secretariado da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ), Licínia Girão, Jacinto Godinho e Paulo Ribeiro, foram recebidos pelo Presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, a quem apresentaram cumprimentos e manifestaram as suas preocupações no que respeita à situação presente e futura da CCPJ, do jornalismo e do exercício da atividade jornalística à luz da legislação em vigor.

 

 

À semelhança do que este organismo tem vindo a assumir em diferentes reuniões tidas com os responsáveis pela tutela da Comunicação Social e nas audições na 12ª Comissão Parlamentar da Assembleia da República, foi transmitido a José Pedro Aguiar-Branco que os valores atribuídos à CCPJ por cumprimento do Protocolo em vigor, que aguarda há um ano pela assinatura de uma adenda onde constam os termos em que seriam assegurados, por exemplo, os custos com a novas instalações, assim como os valores dos emolumentos pagos pelos titulares de acreditações profissionais emitidas pela CCPJ, mesmo com os aumentos previstos para janeiro de 2025, revelam-se manifestamente insuficientes para fazer face ao normal funcionamento deste organismo público regulador da atividade jornalística.

Foi também destacado que nos últimos três anos tem-se verificado um exponencial aumento de participações, denúncias, pedidos de esclarecimentos e de pareceres, assim como de requerimentos a exigir a intervenção da CCPJ, sem que estas exigências de trabalho acrescido tenham vindo a ser acompanhadas de um aumento do número de funcionários e de adequação do regime em que os membros da CCPJ ali prestam funções.

 

 

A acrescentar ao significativo aumento de solicitações, este organismo foi ainda indicado pelo Estado, junto da Comissão Europeia, pela Direção-Geral da Política de Justiça, como Ponto Focal, em Portugal, para acompanhar a implementação da Diretiva (EU) 2024/1069 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de abril de 2024, reconhecida com a “diretiva SLAPPs”, relativa à proteção das pessoas envolvidas na participação pública contra pedidos manifestamente infundados ou processos judiciais abusivos (ações judiciais estratégicas contra a participação pública). Tratando-se de uma questão de superior relevância, e nova no contexto europeu, vem também exigir da parte dos membros e funcionários da CCPJ um esforço acrescido para ir dando resposta às solicitações que vão surgindo neste âmbito.

Entre os temas discutidos foi ainda destacada a necessidade urgente de proceder a alterações legislativas que impactam o exercício da profissão, como o Estatuto do Jornalista, o regime de funcionamento da CCPJ e a Lei de Imprensa. Além da necessidade de ser intensificado o debate sobre como melhorar as condições de acesso à profissão, o modelo de acreditação profissional e garantir mais segurança jurídica para o exercício do jornalismo.

 

 

 

Cenjor aposta em cursos para jornalistas em situação de desemprego

24/09/2024

 

O Cenjor  – Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas vai mais uma vez realizar cursos de formação específicos para jornalistas em situação de desemprego. A maioria destes cursos de aperfeiçoamento ou reconversão serão realizados online, para serem acessíveis a jornalistas de todo o país. Os cursos são gratuitos e os participantes têm direito a apoios sociais, que correspondem a subsídio de alimentação e uma bolsa de formação.

 

 

Até ao final do ano, o Cenjor oferece 500 horas de formação específica, além da formação regular. Os cinco cursos Vida Ativa desenhados para jornalistas desempregados são: Design Editorial e Tratamento de Imagem – Nível I, Folha de cálculo para jornalistas, Técnicas fotográficas, Design Editorial e Tratamento de Imagem – Nível II,  e Captação de imagem (vídeo).

O curso de Design Editorial e Tratamento de Imagem – Nível I (100h) realiza-se entre 30 de setembro e 14 de novembro, e integra os módulos Técnicas de Paginação, Design editorial – iniciação, e Edição fotográfica no projeto gráfico.

O curso de Folha de cálculo para jornalistas (50h) vai realizar-se entre 21 de outubro e 7 de novembro.

O curso de Técnicas fotográficas (150h) decorre entre 28 de outubro a 18 de dezembro, sendo composto pelos módulos História e Evolução da Fotografia, Câmara fotográfica/fotografia com equipamento digital, Portefólio de exercícios técnicos, e Fotografia digital - linguagens e práticas.

O curso de Captação de imagem (vídeo) (75h) decorre entre 30 de setembro e 25 de outubro, e integra os módulos Câmara de vídeo - exterior e estúdio, e  Filmagem com câmaras DSLR.

O curso de Design Editorial e Tratamento de Imagem – Nível II (125h) decorre entre 2 de dezembro e 7 de fevereiro de 2025, sendo composto pelos módulos Técnicas de vectorização manual e automática, Tratamento de imagem avançado, Projeto gráfico para meios impressos, e Infografia no projecto gráfico.

Todos os cursos irão realizar-se online através da plataforma Zoom, exceto o de Captação de imagem, que é presencial (no Cenjor, em Lisboa)

Os formandos são elegíveis para receber apoios sociais: subsídio de alimentação (6€/dia) e bolsa de formação (limite de 50% IAS, exclusiva para formandos que não beneficiem de prestações de desemprego/RSI).

O Cenjor tem como missão apoiar os jornalistas portugueses a desenvolver as suas competências profissionais e, assim, contribuir para um melhor jornalismo. A criação de propostas específicas para profissionais em situação de desemprego é uma das prioridades do centro.

Os candidatos podem inscrever-se através do site do Cenjor: www.cenjor.pt.

Para mais informação contacte avieira@cenjor.pt.

 

1ª edição do Prémio SPOT - Jornalismo na área de Ortopedia e Traumatologia

 

13/09/2024

 

A Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia (SPOT) lança a 1ª edição do Prémio SPOT - Jornalismo na área de Ortopedia e Traumatologia.  A iniciativa tem como objetivo reconhecer trabalhos jornalísticos que abordem inovações no diagnóstico e tratamento na área de Ortopedia e Traumatologia, assim como a sua relevância e benefícios.

Nesta edição, podem ser submetidos trabalhos realizados entre o dia 1 outubro de 2023 e 30 de setembro de 2024. O prémio distinguirá o melhor trabalho em língua portuguesa produzido por um jornalista detentor de carteira profissional, e que tenha sido publicado/difundido num órgão de comunicação social legalmente constituído em Portugal, de âmbito nacional, regional ou local. Os trabalhos podem ser desenvolvidos nas áreas da imprensa, rádio, televisão ou internet.

 

 

O prémio será atribuído no 43º Congresso da SPOT, em novembro, a um único trabalho candidato, sendo o vencedor premiado com o valor de 1.000€ (mil euros).

Os trabalhos devem ser enviados para spot@spot.pt, até ao dia 30 de setembro de 2024, fazendo-se acompanhar pela fotocópia da carteira profissional do autor e declaração do órgão de comunicação onde o trabalho tenha sido publicado.

O regulamento do Prémio pode ser consultado neste link.

4ª Edição do Programa de Formação do Parlamento Europeu para Jovens Jornalistas

 

11/09/2024

 

Encontram-se abertas – até ao dia 22 de setembro - as candidaturas para a 4ª edição do Programa de Formação do Parlamento Europeu para Jovens Jornalistas.

Para este programa, que irá decorrer na sede da Lusa, em Lisboa, nos dias 23, 24 e 25 de outubro, serão selecionados mais 10 jovens jornalistas, numa edição que sucede às recentes eleições europeias e à estreia de um novo ciclo político.

 

 

O objetivo deste Programa é aprofundar a compreensão e consciência sobre os temas europeus, para facilitar a mensagem das notícias relacionadas com a União Europeia.

Para mais informações (condições, critérios de seleção e formulário de submissão de candidatura online), por favor clique neste link: https://formacao-jornalistas-europa.lusa.pt/jovens-jornalistas/.

Entidade Reguladora da Saúde (ERS) promove workshop para jornalistas

 

06/09/2024

 

A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) vai promover no próximo dia 18 de setembro - às 10h00 da manhã - um Workshop (em formato webinar) dedicado exclusivamente aos jornalistas. O objetivo desta sessão é proporcionar aos jornalistas a possibilidade de conhecer os mecanismos de funcionamento da ERS.

 

O formulário para a inscrição está disponível nesta página e o programa pode ser consultado neste link.

APORMED distingue trabalhos jornalísticos na área dos Dispositivos Médicos

 

27/08/2024

 

A Associação Portuguesa das Empresas de Dispositivos Médicos (APORMED) lançou a 3.ª edição do Prémio de Jornalismo na área dos Dispositivos Médicos. Esta iniciativa tem como objetivo reconhecer os trabalhos jornalísticos que abordem o papel dos Dispositivos Médicos, a sua relevância e benefícios do uso dos mesmos para a saúde.

A 3.ª edição deste Prémio distinguirá o melhor trabalho de informação desenvolvido nas áreas da imprensa, rádio, televisão e internet, que tenha sido produzido por um jornalista detentor de carteira profissional, em língua portuguesa, e que seja publicado/difundido num órgão de comunicação social legalmente constituído em Portugal, de âmbito nacional, regional ou local, entre o dia 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2024.

O Prémio será atribuído a um único trabalho candidato, recebendo o vencedor um cheque no valor de 1.000€ (mil euros). As candidaturas estão abertas até próximo dia 31 de dezembro de 2024.

 

 

Todos os trabalhos devem ser enviados para apormed@apormed.pt acompanhados pela fotocópia da carteira profissional do autor e declaração do órgão de comunicação da publicação correspondente, atestando a veracidade dos elementos referentes à publicação e à sua data.

O regulamento do Prémio pode ser consultado em www.apormed.pt.

Prémio de Jornalismo "Direitos Humanos & Integração” 2023 – candidaturas abertas

 

22/08/2024

 

A Comissão Nacional da UNESCO (CNU) e a Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros (SGPCM) vão atribuir o Prémio de Jornalismo "Direitos Humanos & Integração” destinado a galardoar os melhores trabalhos jornalísticos sobre direitos humanos e integração que tenham sido publicados ou difundidos, em 2023, nos órgãos de comunicação social portugueses.

O Prémio contempla as seguintes categorias e montantes:
•    Imprensa (€ 2.500);
•    Rádio (€ 2.500);
•    Meios Audiovisuais e Multimédia (€ 2.500);
•    Comunicação Social Regional e Local (€ 2.500).

O prazo para apresentação de candidaturas decorre de 19 de agosto a 13 de outubro de 2024.

 

 

As candidaturas poderão ser remetidas:

  • por e-mail
    E-mail: premiodhi@mne.pt
    Enviando obrigatoriamente o formulário para o endereço acima mencionado, associando o link do wetransfer ou de outra plataforma a partir do qual possa(m) ser descarregado(s)/visualizado(s).

 

  • por correio 
    Juntando 3 cópias por cada trabalho a concurso (em dispositivo USB, não enviar CD ou DVD), acompanhadas do Formulário de candidatura individual ou coletiva, consoante o caso aplicável, bem como dos elementos referidos no artigo 9.º do Regulamento.
    Morada: 
    Prémio de Jornalismo “Direitos Humanos & Integração”
    Comissão Nacional da UNESCO
    Ministério dos Negócios Estrangeiros
    Largo das Necessidades
    1350-215 LISBOA
  • presencialmente
    Juntando 3 cópias por cada trabalho a concurso (em dispositivo USB, não entregar CD ou DVD), acompanhadas do Formulário de candidatura individual ou coletiva, consoante o caso aplicável, bem como dos elementos referidos no artigo 9.º do Regulamento.
    Morada: 
    Comissão Nacional da UNESCO
    Ministério dos Negócios Estrangeiros
    Largo das Necessidades
    1350-215 LISBOA
     
    O Regulamento pode ser consultado aqui.
    Formulário de candidatura individual disponível aqui.
    Formulário de candidatura coletiva disponível aqui.
     
    Os pedidos de informação ou esclarecimento sobre o Prémio deverão ser dirigidos a:

    Anna Paula Ormeche: anna.ormeche@mne.pt
    Ana Dias: ana.dias@sg.pcm.gov.pt 

Abertas as candidaturas à 4.ª edição do Prémio Jornalismo de Excelência Vicente Jorge Silva

 

22/07/2024

 

Encontram-se abertas – até 8 de setembro - as candidaturas ao Prémio Jornalismo de Excelência Vicente Jorge Silva, que tem como principal objetivo a distinção de trabalhos que reforcem os diferentes estilos jornalísticos da imprensa, seja através da investigação, da reportagem ou da análise, contribuindo para uma sociedade mais informada.

 

 

Instituído pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM), o Prémio atribui anualmente uma bolsa para a investigação jornalística no valor de 5.000 € e pretende também, através deste contributo, reconhecer, homenagear e perpetuar a figura marcante do jornalismo em Portugal que foi a de Vicente Jorge Silva.

Podem candidatar-se ao prémio jornalistas de qualquer nacionalidade, titulares de carteira profissional, de cartão equiparado a jornalista, de cartão de correspondente estrangeiro ou de título provisório de estagiário, que tenham publicado ou difundido trabalhos jornalísticos em órgãos de comunicação social portugueses, em 2023.

As candidaturas fazem-se exclusivamente online e devem ser submetidas, por via eletrónica, através do preenchimento do formulário disponível em premiovicentejorgesilva.pt.

Desafios do jornalismo e sustentabilidade Financeira da CCPJ: Audiência na Assembleia da República

 

19/07/2024

 

Os membros do Secretariado da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ), Licínia Girão, Jacinto Godinho e Paulo Ribeiro, foram recebidos pela Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto da Assembleia da República, para apresentar aos deputados a sua visão sobre a situação atual dos jornalistas portugueses e os problemas que isso coloca ao organismo regulador.

Durante a audiência foi realçada, pelos membros do Secretariado da CCPJ, a questão da sustentabilidade financeira deste organismo independente de direito público, uma vez que esta entidade está seriamente em risco com o modelo de financiamento atualmente em vigor.  A preocupação em torno deste assunto já tinha sido manifestada a 23 de fevereiro de 2023 aos anteriores membros da 12.ª Comissão Parlamentar. Contudo, 16 meses depois, a situação apenas se agravou.

Foi reforçado que os emolumentos pagos pelos jornalistas são a principal fonte de financiamento da CCPJ, mas manifestamente insuficientes para garantirem que este organismo desempenhe, com eficácia, as suas funções.

Emolumentos estes que não são atualizados há dois anos por decisão do ex-Ministro da Cultura, Dr. Pedro Adão e Silva, que garantiu também a este organismo uma compensação financeira no valor das perdas previstas. No entanto, a adenda ao Protocolo já existente e que prevê uma transferência de 50 mil euros anuais, também há anos sem qualquer atualização, nunca foi concretizada, pese terem sido aprovados os seus termos, e a CCPJ, até à presente data, continua sem receber essa indispensável contrapartida financeira.

Os membros do Secretariado da CCPJ deram ainda conta aos Deputados que, nos últimos três anos, tem-se verificado um exponencial aumento de participações, denúncias, pedidos de esclarecimentos e de pareceres a exigir a intervenção da CCPJ, o que fez também aumentar o trabalho exigido aos membros e funcionários deste organismo.

Foi ainda destacado o facto de em outubro de 2023 ter sido aprovada uma alteração no Orçamento de Estado que passava a contemplar que os estágios de acesso à profissão de jornalista, financiados através dos programas de estágios promovidos pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), fossem orientados por jornalistas. E que quem pretendesse entrar na profissão passaria a ter acesso aos apoios assegurados pelo IEFP durante todo o período de duração do estágio, que é de 12 meses para os licenciados na área e de 18 para os restantes casos. Contudo, a medida ainda não foi implementada.

Assim como foi reforçada a necessidade de se proceder, urgentemente, à revisão da legislação que regula a atividade jornalística e dos órgãos de comunicação social, já ultrapassada face à realidade atual, para salvaguardar e defender o exercício do jornalismo livre e independente em Portugal.

De referir que os representantes de todos os partidos políticos com assento na 12.ª Comissão e presentes nesse dia, destacaram o importante papel da CCPJ enquanto entidade reguladora da atividade dos jornalistas. Os Deputados, além de colocarem um conjunto de questões a que os membros da CCPJ responderam, disponibilizaram-se para receber e analisar os contributos deste organismo que possam levar a mudanças na legislação, mas também de melhoria das condições para que as atribuições e competências da CCPJ possam ser desenvolvidas ainda com mais rigor e celeridade.

 

 

 

Cursos de Verão - CENJOR

03/07/2024

 

O Cenjor vai oferecer nos meses de julho e agosto uma oferta formativa especial, em várias áreas, para permitir aos jornalistas e outros profissionais da comunicação desenvolverem as suas competências.

Os 8 cursos disponíveis, muitos em estreia, são todos em horário pós-laboral e permitem a especialização em temáticas diversas, a um ritmo adequado à época do ano.

Os cursos abordam inteligência artificial, fotografia de viagem e de rua, criatividade, voz e dicção, falar em público, jornalismo literário e jornalismo de viagens.

Os cursos terão a duração de duas ou três semanas, com duas sessões por semana, e preços acessíveis.

 

Todas as informações disponíveis aqui.

12ª edição do Prémio de Jornalismo na área da Dor

 

02/07/2024

 

A Fundação Grünenthal e a Associação Portuguesa para o Estudo da Dor anunciam a abertura das candidaturas para a 12ª edição do Prémio de Jornalismo, que visa incentivar e reconhecer a excelência de trabalhos jornalísticos em língua portuguesa sobre a temática da dor.

O prémio destina-se a todos os jornalistas com carteira profissional válida, residentes em Portugal continental e Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, cujos trabalhos tenham sido publicados na Imprensa escrita, Imprensa online, Televisão ou Rádio, entre 01 de julho de 2023 e 30 de junho de 2024.

Aos dois melhores trabalhos a concurso, escolhido por um Júri a quem competirá a avaliação dos trabalhos, composto por personalidades indicadas pela Associação Portuguesa para o Estudo da Dor, pela Fundação Grünenthal e pelo Sindicato de Jornalistas, serão atribuídos um Primeiro Prémio, no valor de 2.000 euros, e um Segundo Prémio, no valor de 1.000 euros.

Ao Prémio de Jornalismo na área da Dor podem concorrer todos os trabalhos jornalísticos que abordem qualquer tipo de dor, aguda ou crónica, como, dor orofacial (ex. nevralgia do trigémeo, dor dentária), dor musculosquelética (ex. artrite reumatoide, osteoartrite, fibromialgia, osteoporose), dor neuropática (neuropatia diabética, dor após amputação de um membro), dor oncológica, dor pós-cirúrgica, entre outras.

O período de apresentação de candidaturas decorrerá até 15 de agosto de 2024.

Para mais informações – incluindo o regulamento -, por favor clique aqui.

Dicionário de conceitos práticos - Inspeção-Geral das Atividades Culturais (IGAC)

11/06/2024

 

A Inspeção-Geral das Atividades Culturais (IGAC) criou um dicionário de conceitos práticos que integra, fundamentalmente, conceitos importados do Código do Direito de Autor e dos Direitos Conexos e de legislação associada ao cinema e audiovisual, à sociedade de informação, aos espetáculos de natureza artística, à cibersegurança, ao cibercrime, aos serviços digitais e a algumas outras áreas.


A CCPJ considera que alguns dos conceitos contidos no dicionário podem ser uma ferramenta útil de trabalho para os jornalistas, pelo que disponibiliza o documento aqui.

MediaCon - Encontro de órgãos de comunicação social não-tradicionais convida a discutir o futuro do jornalismo e da democracia

 

07/06/2024

Lisboa acolhe nos próximos dias 28 e 29 de junho a primeira MediaCon, um encontro de jornalismo organizado por dezasseis órgãos de comunicação social portugueses que querem discutir, em conjunto a comunidade, o presente e futuro do jornalismo e da democracia.

O universo dos órgãos de comunicação não-tradicionais em Portugal tem vivido grandes transformações nos últimos dez anos. Novas vozes, outras formas de fazer jornalismo, mais próximo, menos formal, inovação e desafios. Com o objetivo de fomentar o debate cada vez mais necessário sobre o futuro do jornalismo, dezasseis meios de comunicação social portugueses uniram forças para organizar a MediaCon. Este evento terá debates, conversas e workshops dirigidos ao público em geral, e decorrerá durante dois dias (28 e 29 de junho) nas instalações do Goethe-Institut em Lisboa.

Todas as informações estão disponíveis aqui.

Prémios Gazeta – 39ª edição (candidaturas abertas)

 

04/06/2024

Encontram-se abertas até ao dia 8 de julho as candidaturas para a 39ª edição do Prémio Gazeta, uma iniciativa do Clube de JornalistasOs trabalhos a concurso têm, obrigatoriamente, de ter sido publicados durante o ano de 2023 e assinados por jornalistas com carteira profissional válida.

Os Prémios Gazeta são atribuídos em oito categorias: Prémio Gazeta de Mérito; Prémio Gazeta de Imprensa; Prémio Gazeta de Televisão; Prémio Gazeta de Rádio; Prémio Gazeta de Fotografia; Prémio Gazeta Multimédia; Prémio Gazeta Revelação e Prémio Gazeta de Imprensa Regional.

Os candidatos devem preencher a Ficha de Inscrição, de acordo com o Regulamento.    

Secretariado da CCPJ recebido pelo Ministro dos Assuntos Parlamentares

 

 

27/05/2024

 

Pedro Duarte, Ministro dos Assuntos Parlamentares, atual responsável pela área da Comunicação Social, recebeu em audiência dois dos membros do Secretariado da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ), Licínia Girão, Presidente e Jacinto Godinho, vogal.

Os membros do Secretariado da CCPJ comunicaram, ao Ministro dos Assuntos Parlamentares, que existem, neste momento, processos pendentes, como o protocolo relativo ao uso das novas instalações ou despacho de compensação financeira devida à CCPJ pela suspensão e adiamento dos aumentos dos emolumentos. São processos que aguardam, há meses, decisão governamental e que é necessário resolver com urgência para assegurar o normal funcionamento da instituição.

Foi também apresentada ao Ministro a complexa e frágil situação da CCPJ, provocada por um extraordinário aumento de solicitações, participações e denúncias que têm exigido uma enorme sobrecarga de trabalho e um inesperado esforço financeiro a este organismo independente de (co) regulação dos jornalistas, que conta apenas com uma pequena estrutura administrativa de apenas cinco funcionários e o trabalho voluntário de nove jornalistas. Sem uma clarificação da comparticipação do Estado, será difícil assegurar a sustentabilidade financeira desta instituição reguladora da atividade jornalística.

Discutiu-se também a atual crise laboral dos jornalistas e a situação dos órgãos de informação jornalística, que exige urgentes alterações na desatualizada legislação do sector da comunicação social.

Pedro Duarte comprometeu-se a desenvolver esforços no sentido de encontrar, desde já, soluções para as situações mais prementes, tendo solicitado que lhe fossem posteriormente enviadas as sugestões relativas às alterações que a CCPJ considera serem necessárias implementar, nomeadamente ao nível legislativo.

 

 

 

1ª Edição do Prémio Reportagem em Cuidados Paliativos

 

14/05/2024

A Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos (APCP) anunciou o lançamento da primeira edição do Prémio Reportagem em Cuidados Paliativos, uma iniciativa significativa para reconhecer e incentivar a produção jornalística de qualidade nessa área vital da assistência médica.

O objetivo deste prémio é destacar reportagens e trabalhos jornalísticos que abordem os desafios e impactos dos Cuidados Paliativos na vida dos portugueses, bem como a importância desses cuidados no contexto do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

As candidaturas estão abertas até 30 de setembro de 2024 e todos detalhes sobre o prémio (incluindo o seu regulamento) e o processo de candidatura podem ser encontrados no site oficial da APCP.

Jornalistas e estudantes de Portalegre preocupados com a sustentabilidade e credibilidade do jornalismo

 

13/05/2024

 

A presidente da Comissão da Carteira profissional de Jornalista (CCPJ), Licínia Girão, esteve na passada semana em Portalegre para participar em mais uma das sessões dos Encontros nacionais da CCPJ.

O Auditório Abílio Amiguinho, da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, do Politécnico de Portalegre, acolheu dezenas de estudantes do curso de Jornalismo e Comunicação e, ainda, docentes, investigadores e jornalistas que, sobretudo, levantaram questões em torno do acesso à profissão, mas também manifestaram a sua preocupação no que respeita à sustentabilidade e credibilidade do jornalismo.

Depois de apresentada, no essencial, a missão e competências da CCPJ, também com a colaboração do membro do Secretariado, Paulo Ribeiro, que tal como muitos outros participantes, acompanhou o evento à distância, analisou-se a situação de Portugal face à recente aprovação do Regulamento Europeu relativo à Liberdade dos Meios de Comunicação Social e da Diretiva atinente à proteção das pessoas envolvidas na participação pública contra pedidos manifestamente infundados ou processos judiciais abusivos (os designados SLAPPs - ações judiciais estratégicas contra a participação pública).

No período de debate, as questões mais levantadas prenderam-se com o acesso à profissão e os estágios curriculares. Também foi realçado o facto de alguns dos presentes considerarem que, no contexto atual, por vezes não é fácil distinguir quando se está perante um conteúdo de natureza jornalística ou de outro com propósitos distintos, como o de promover produtos, atividades, empresas, marcas ou serviços. Ou, ainda, de natureza meramente maliciosa com o objetivo de disseminar informação falsa.

Ficou ainda clara uma preocupação transversal no que respeita ao cumprimento dos princípios de natureza ética e deontológica, uma vez que, por exemplo, os jovens aspirantes a jornalistas salientaram que acreditam que só numa rigorosa observância dos deveres inerentes ao exercício desta que é uma profissão regulada e constitucionalmente protegida, o jornalista será capaz de cumprir com o seu direito de informar com rigor e isenção.

Por outro lado, mais uma vez, e à semelhança do que tem vindo a ser prática nestes encontros, os presentes referiram que a solução passa por se procurar, urgentemente, e encontrar novas e eficazes formas e fórmulas de financiamento dos media que salvaguardem a independência e credibilidade dos jornalistas. A qualidade e defesa do jornalismo. Consideram que mesmo podendo não ser uma solução milagrosa, “é decerto o caminho mais transparente”.

Foi ainda realçada a importância de se proceder rapidamente a alterações legislativas no sentido de adaptar os diferentes normativos legais que regem a atividade jornalística à realidade atual.

Os diálogos itinerantes da CCPJ começaram em novembro de 2022 em Coimbra e já passaram por Braga, Mirandela (distrito de Bragança), Vila Real, Covilhã (distrito de Castelo Branco), Viana do Castelo, Viseu, Aveiro, Leiria, Porto, Funchal e Faro. Organizados a pensar nos jornalistas, estudantes de jornalismo e das áreas da comunicação social e novas tecnologias da comunicação, docentes e investigadores, os Encontros nacionais têm vindo a ser levados a cabo pela CCPJ com o objetivo primordial de apresentar a missão da CCPJ e refletir sobre o que significa ser detentor de um título profissional, os direitos e deveres que estão subjacentes ao exercício da atividade jornalística e o que representa ser jornalista.

Estão previstas vinte sessões dos Encontros da CCPJ, uma por distrito do continente, uma na Madeira e outra nos Açores, onde os jornalistas que compõem atualmente o Secretariado e Plenário da Comissão se disponibilizam, por um lado, a apresentar o organismo e falar sobre as suas competências e funcionalidades. E, por outro, partilhar experiências adquiridas enquanto jornalistas e no exercício das funções que desempenham na CCPJ, entidade independente de (co)regulação dos jornalistas.

A CCPJ conta ainda com o apoio da Associação de Imprensa de Inspiração Cristã, Associação Portuguesa de Imprensa, Associação Portuguesa de Radiodifusão, Associação de Rádios de Inspiração Cristã e Sindicato dos Jornalistas na promoção e divulgação dos Encontros.

 

O Secretariado da CCPJ

2º Encontro de Jornalismo Cultural

 

10/05/2024

 

Irá ter lugar, no próximo dia 16 de maio, o 2º Encontro de Jornalismo Cultural, que se realizará na Fundação Eng.º António de Almeida (FEAA), no Porto.

O tema central - (In)Formaçao para Saber e (Trans)Formar - sublinha a dimensão que se pretende dar aos debates que decorrerão em quatro mesas-redondas.

A iniciativa é do CFJ-Centro de Formação de Jornalistas, CRL, em conjugação com a FEAA, e está a ser coordenada por Pires Laranjeira, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e também membro do CFJ. 

O objetivo é o de refletir sobre a importância do jornalismo cultural nos media portugueses, designadamente sobre as suas características, obstáculos e perspetivas. Participarão no Encontro jornalistas e académicos relacionados com a temática. 

A conferência de abertura será feita por José Rebelo e a de encerramento por Guilherme Oliveira Martins, cronista e administrador da Gulbenkian. 

As inscrições poderão ser feitas através do formulário acessível no seguinte link:

 

https://forms.gle/DSQMzfAD3QKXmEPu9

 

Para mais informações, clique aqui.

Seminário de abertura da ação formativa “Magistrados e jornalistas em diálogo: Removendo obstáculos e construindo pontes de comunicação, para reforço do Estado de Direito”

 

02/05/2024

 

O Seminário de abertura da ação formativa de maio, sob o lema Magistrados e jornalistas em diálogo: Removendo obstáculos e construindo pontes de comunicação, para reforço do Estado de Direito”, irá decorrer amanhã, sexta-feira, dia 3 de maio, no Centro de Estudos Judiciários (CEJ) em Lisboa a partir das 9h45 e poderá ser seguido à distância através do seguinte link:

 

https://mj.webex.com/join/formacao3

 

A abertura ficará a cargo do Coordenador do Departamento de Formação do Centro de Estudos Judiciários, Juiz de Direito Pedro Raposo de Figueiredo. Seguir-se-á a apresentação do tema O direito a Informar, SLAPP e a Diretiva EU 2024/1069, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de abril de 2024, pela Juíza de Direito, docente do Centro de Estudos Judiciários, Carla Ramos Monge.

O jornalista e jurista Miguel Ganhão falará sobre O Segredo de Justiça v. o Direito de Informar. O tema dedicado às Decisões do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos. Os SLAPP - Strategic lawsuits against public participation - ações judiciais estratégicas contra a participação pública, em particular as que visam os jornalistas, ficará a cargo da também jornalista e jurista Licínia Girão.

Esta é uma iniciativa da Comissão da Carteira Profissional, em parceria com o Centro de Estudos Judiciários e o Sindicato de Jornalistas, que tem por objetivo sentar à mesma mesa profissionais de ambas as áreas, levando-os a refletirem sobre o papel de cada um na defesa do interesse público quando em causa está, por um lado, o direito dos jornalistas de acederem às fontes de informação para cumprirem com o dever de informar com rigor e isenção. E, por outro, o dever de diligência e reserva dos magistrados. 

 

O Secretariado da CCPJ

 

Cenjor oferece cursos para jornalistas desempregados

 

30/04/2024

 

O Cenjor  – Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas vai realizar cursos de formação específicos para jornalistas em situação de desemprego. Estes cursos de aperfeiçoamento ou reconversão serão realizados online, para serem acessíveis a jornalistas de todo o país. Os cursos são gratuitos e os participantes têm direito a apoios sociais, que correspondem a subsídio de alimentação e uma bolsa de formação.

Até ao Verão, o Cenjor oferece três cursos Vida Ativa desenhados para jornalistas desempregados: Edição de Vídeo I – Introdução (100 horas), Técnicas Fotográficas (150 horas), e Edição de Vídeo II – Aperfeiçoamento (75 horas).

O curso de Edição de Vídeo I – introdução (100h) realiza-se entre 27 de maio e 5 de julho, e integra os módulos Princípios técnicos do audiovisual (25h), Edição de som (25h), e Pós-produção vídeo digital – iniciação (50h).

O curso de Técnicas Fotográficas (150h) vai realizar-se entre 3 de junho e 29 de julho, e integra os módulos História e evolução da fotografia (25h), Câmara fotográfica/fotografia com equipamento digital (50h), Fotografia digital – linguagens e práticas (50h), e Portefólio de exercícios técnicos (25h).

O curso de Edição de Vídeo II  – Aperfeiçoamento (75h) decorre entre 8 de julho e 1 de agosto, sendo composto pelo módulos Edição de vídeo (25h) e Edição de vídeo digital - montagem de narrativas televisivas e cinematográficas (50h).

Os cursos irão realizar-se online através da plataforma Zoom, diariamente das 9h às 13h.

Os formandos são elegíveis para receber apoios sociais: subsídio de alimentação (6€/dia) e bolsa de formação (limite de 50% IAS, exclusiva para formandos que não beneficiem de prestações de desemprego/RSI).

O Cenjor tem como missão apoiar os jornalistas portugueses a desenvolver as suas competências profissionais e, assim, contribuir para um melhor jornalismo. A criação de propostas específicas para profissionais em situação de desemprego é uma das prioridades do centro.

Os candidatos podem inscrever-se através do site do Cenjor: www.cenjor.pt.

Para mais informação contacte avieira@cenjor.pt.

 

 

Pensar o jornalismo com os jornalistas - Encontros nacionais da CCPJ em Portalegre - 8 de maio de 2024

 

30/04/2024

 

Pensar o jornalismo com os jornalistas

Encontros nacionais da CCPJ em Portalegre

8 de maio de 2024

 

 

Link para assistir à sessão:

https://youtube.com/live/fDhGtSYyxNs?feature=share

 

Com a recente aprovação do Regulamento Europeu relativo à Liberdade dos Meios de Comunicação Social) e da Diretiva atinente à proteção das pessoas envolvidas na participação pública contra pedidos manifestamente infundados ou processos judiciais abusivos (SLAPPs - ações judiciais estratégicas contra a participação pública), muitas questões se têm levantado em torno das verdadeiras intenções destes normativos legais europeus. Este é mais um dos momentos na história dos media que irá colocar à prova o Jornalismo e a atividade jornalística.

O Jornalismo que temos e que jornalismo queremos tem sido o mote principal dos Encontros Nacionais, organizados pela Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ). Dia 8, quarta-feira, pelas 14h30, terá lugar, no Auditório Abílio Amiguinho, da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, do Politécnico de Portalegre, mais uma sessão destes diálogos itinerantes que têm procurado dinamizar por todo o país uma reflexão em torno da situação atual do jornalismo e da atividade jornalística. A sessão poderá ser acompanhada presencialmente ou à distância. 

Com a entrada em vigor do Regulamento e a expectativa de uma célere transição da Diretiva para o ordenamento jurídico português, é legítimo que quem há muito reivindica a revisão dos instrumentos legais que regem a atividade jornalística em Portugal, incluindo as estruturas regulatórias da comunicação social e do jornalismo, no sentido de reforçar a capacidade para salvaguardar a qualidade da informação, veja agora reunidas as condições para que o legislador proceda às alterações ambicionadas.

A sessão dos Encontros em Portalegre poderá revelar-se uma oportunidade para que os jornalistas, estudantes, professores, investigadores e consumidores de informação de natureza jornalística possam refletir sobre as normas legais atuais e eventuais contributos que possam integrar propostas de alterações a apresentar ao legislador.

Os diálogos itinerantes promovidos pela CCPJ incluem-se no projeto de descentralização com o qual a CCPJ tem vindo a aproximar a instituição dos jornalistas e do jornalismo que se faz em todo o país.

A partilha de experiências entre os membros que compõem atualmente os diferentes órgãos desta entidade independente de (co)regulação dos jornalistas, têm-se revelado produtiva. Por um lado, têm-se discutindo as competências e funcionalidades da CCPJ e, por outro, o diálogo e a reflexão sobre o jornalismo atual e o papel dos jornalistas tem permitido recolher ideias para ambicionadas mudanças, não só ao nível de alterações legislativas, mas também comportamentais e de compromisso para com a atividade jornalística.

À semelhança das sessões anteriores que já cobriram grande parte do Norte e Centro do território continental, e que também já tiveram lugar em Faro e no Funchal, num total de 12 sessões, das 20 previstas, o Encontro em Portalegre será dedicado, num primeiro momento, à apresentação da missão da Comissão, tendo em conta que os jornalistas e o jornalismo são o propósito e a essência da CCPJ. Seguir-se-á um debate sobre o Jornalismo que temos e que jornalismo queremos. Com os jovens estudantes serão ainda discutidas as questões do acesso à profissão a partir de uma reflexão sobre os Jornalistas de hoje a caminho do amanhã.

A CCPJ conta ainda com o apoio Associação Portuguesa de Imprensa, Associação Portuguesa de Radiodifusão, da Associação de Imprensa de Inspiração Cristã, Associação de Rádios de Inspiração Cristã e Sindicato dos Jornalistas na promoção e divulgação dos Encontros.

 

Curso de Formação de Formadores do Cenjor

 

30/04/2024

 

A CCPJ divulga a próxima ação do curso de Formação Pedagógica Inicial de Formadores vai decorrer, em modo presencial, no Cenjor, de 6 de maio a 21 de junho de 2024, no horário da manhã (09h00-13h00), de acordo com a planificação de sessões.

O programa do curso é composto por 9 módulos de 10 horas, num total de 90 horas de formação. No final da ação, os formandos que a concluam com aproveitamento e cumprindo 95% da carga horária, ficarão habilitados à obtenção do Certificado de Competências Pedagógicas (CCP), que é emitido pelo IEFP. A titularidade do CCP é legalmente exigida para o desempenho da atividade de formador em Portugal.

Mais informa-se que:

- O valor total da taxa de frequência é de 270,00 € (com desconto de 50% para jornalistas e outros profissionais dos media, pelo que o custo será de 135,00 €);

- Os formandos desempregados beneficiam da isenção da taxa de frequência;

- O processo de admissão implica a entrega dos dados do Cartão de Cidadão e de cópia do Certificado de Habilitações concluídas (sendo este documento obrigatório para a posterior emissão do CCP);

O envio dos dados pessoais pode ser feito através de cópia do CC (traçada sobre a foto do titular), que deverá incluir uma declaração, assinada, com o seguinte teor: "Declaro que autorizo a utilização dos meus dados pessoais para efeitos da frequência do curso de FPIF no Cenjor e da posterior emissão do Certificado de Competências Pedagógicas (CCP) pelo IEFP".

Em alternativa, pode ser enviado um e-mail de que conste o número completo e validade do CC e a declaração expressa de que o titular autoriza a cedência daqueles dados para os efeitos acima descritos.

Os interessados poderão enviar um e-mail para hsilva@cenjor.pt, acompanhado de Curriculum Vitae.

Formação de jornalistas na área da Justiça - Nova ação em maio

 

16/04/2024

 

Inscrições abrem aqui esta quarta-feira (dia 17) a partir das 10h e terminam dia 22 (segunda-feira) às 18h

 

Abrem amanhã, às 10h, as inscrições para nova ação de Formação de Jornalistas na área da Justiça, que irá decorrer em maio sob o lemaMagistrados e jornalistas em diálogo: Removendo obstáculos e construindo pontes de comunicação, para reforço do Estado de Direito”. O formulário de inscrição ficará disponível, só a partir das 10h de amanhã, dia 17 de abril, neste link.

Esta é uma iniciativa da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) e do Sindicato dos Jornalistas, em parceria com o Centro de Estudos Judiciários.

Na ação poderão participar, em simultâneo, de 50 jornalistas, 50 juízes dos tribunais comuns e administrativos e ficais e 50 magistrados do Ministério Público, ou seja, 150 formandos no total.

Esta ação será composta por um Seminário, para apresentação dos temas a debater (O Segredo de Justiça vs o Direito de Informar e Decisões do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos. Os SLAPPs - Strategic lawsuits against public participation - ações judiciais estratégicas contra a participação pública, em particular as que visam os jornalistas) de frequência obrigatória, presencial ou por teleconferência, ministrado pelos formadores (jornalistas e juízes), a decorrer na manhã de 3 de maio, nas instalações do Centro de Estudos Judiciários, em Lisboa.

As sessões de trabalho prático (workshops), também de frequência obrigatória, realizar-se-ão em três locais, de modo a facilitar o acesso aos participantes de vários pontos do país. Em Lisboa, decorrerão na tarde de 3 de maio; em Coimbra na manhã do dia 9 de maio e, no Porto, na manhã do dia 17 de maio. No ato da inscrição, os participantes terão de optar por uma das cidades.

As sessões de trabalho, que terão 50 participantes, no máximo, decorrerão apenas presencialmente e nelas serão criados grupos mistos de jornalistas e magistrados, para discutir casos concretos que envolvam Jornalismo e Justiça.

As inscrições para esta Ação estarão abertas entre as 10h de amanhã, quarta-feira, dia 17 de abril, e as 18h de segunda-feira, dia 22 de abril de 2024. 

Serão abertas 50 vagas para jornalistas detentores de Carteira Profissional de Jornalista ou Título Provisório de Estagiário, válidos.

Os interessados podem inscrever-se gratuitamente através do formulário acessível neste link e também disponível no sítio da CCPJ e do Sindicato dos Jornalistas. As vagas serão preenchidas pela ordem de inscrição em cada uma das cidades escolhidas, com prioridade aos que nunca frequentaram nenhuma das ações anteriores, seguida dos que frequentaram a primeira ação que decorreu em finais de 2022 e início de 2023, da que teve lugar em novembro de 2023 e, por fim, os que participaram na ação de fevereiro último. E, só despois, serão considerados os profissionais que se inscreveram em alguma ou todas as ações anteriores, mas que faltaram e não justificaram a falta, aqui pela ordem inversa.

A implementação de critérios prende-se com o facto de se ter sempre verificado um elevado número de inscrições, sendo que depois alguns dos inscritos não comparecem nas sessões, não avisam que não podem estar presentes e/ou não justificam as faltas, deixando de fora muitos jornalistas interessados em frequentar as ações.

Os jornalistas selecionados, segundo os critérios aqui apresentados, para frequentarem a ação serão contactados até às 17h do dia 26 de abril, sexta-feira.

Deixar nota de que os jornalistas que se inscreveram na última ação, que decorreu em fevereiro, para frequentarem o workshop em Coimbra, mas que não puderam participar devido a uma antecipação da realização da sessão, alheia aos profissionais, e que demonstraram interesse junto da CCPJ ou do Sindicato dos Jornalistas em frequentar esta ação, não necessitam de efetuar inscrição.

Encontros nacionais da CCPJ em Faro - Preocupações em torno da identificação indevida como jornalista, incompatibilidades e acesso à profissão

 

09/04/2024

 

Os Encontros da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) completaram em Faro, na Escola Superior de Educação e Comunicação da Universidade do Algarve, a sua 12ª sessão.

Após a apresentação feita por Licínia Girão, presidente da CCPJ, sobre a missão e competências da CCPJ, o debate intensificou-se entre jornalistas, estudantes, docentes e investigadores.  

As preocupações dos presentes centraram-se, sobretudo, em questões relacionadas com o acesso à profissão (de cidadãos nacionais e estrangeiros), o regime de incompatibilidades e os novos modelos de financiamento dos órgãos de comunicação social. E, ainda, o facto serem cada vez mais as pessoas que, não sendo jornalistas, produzem conteúdos assumindo-se e permitindo que sejam identificadas como profissionais da atividade jornalística.

A perceção dos participantes é a de que a profissão de jornalista ainda se revela interessante para os jovens, pese as dificuldades em torno do exercício da atividade. Não propriamente no acesso à profissão, como salientaram os mais novos, dado que, ainda vão surgindo possibilidades para a realização de estágios profissionais que garantem a acreditação como jornalistas estagiários, mas sim a falta de oportunidades de trabalho após esse período.

Os jovens asseguraram ainda que, o facto de muitos órgãos recorrerem a pessoas que não são jornalistas, pese identificarem-se e assumirem-se como tal, lhes tem também dificultado o acesso a trabalho enquanto jornalistas.

Outro ponto relevante discutido entre os presentes e representante da CCPJ, prendeu-se com o facto de os portadores de carteira profissional estarem conscientes de que não podem produzir conteúdos que não sejam de natureza jornalística, como os patrocinados ou que resultam de parcerias, mas a realidade que enfrentam é a de que muitas são as empresas que querem “paus para toda a obra”, alegando dificuldades económicas.

A solução, adiantaram, passa por se procurar, urgentemente, e encontrar novas e eficazes formas e fórmulas de financiamento dos media que salvaguardem a independência e credibilidade dos jornalistas. A qualidade e defesa do jornalismo.  

A sessão foi ainda marcada por um momento histórico. António Valdemar, o jornalista que detém a Carteira Profissional n.º 1, surgiu de surpresa no auditório para regozijo de todos os presentes. Partilhou alguma da sua experiência enquanto jornalista, facto que se revelou uma grande mais-valia, por exemplo, no esclarecimento e entendimento do conceito de “convicção da verdade” que o jornalista deverá observar acima de qualquer outro dever.

À semelhança do que sucedeu em outras sessões, foi ainda realçada a importância de se proceder a alterações legislativas no sentido de clarificar, por exemplo, o que é um órgão jornalístico, definir ato jornalístico, alterar as condições de acesso à profissão, nomeadamente para que só possam ser jornalistas pessoas habilitadas com pelo menos uma licenciatura em jornalismo, na área da comunicação social ou uma outra mas com uma especialização na área do jornalismo e com formação específica nas áreas da ética e deontologia direcionadas para o exercício da atividade jornalística.

Os diálogos itinerantes da CCPJ vão continuar com a próxima sessão marcada para o início de maio em Portalegre. Começaram em novembro de 2022 em Coimbra e já passaram por Braga, Mirandela (distrito de Bragança), Vila Real, Covilhã (distrito de Castelo Branco), Viana do Castelo, Viseu, Aveiro, Leiria, Porto e Funchal. Organizados a pensar nos jornalistas, estudantes de jornalismo e das áreas da comunicação social e novas tecnologias da comunicação, docentes e investigadores, os Encontros nacionais têm vindo a ser levados a cabo pela CCPJ com o objetivo primordial de apresentar a missão da CCPJ e refletir sobre o que significa ser detentor de um título profissional, os direitos e deveres que estão subjacentes ao exercício da atividade jornalística e o que representa ser jornalista.

Estão previstas vinte sessões dos Encontros da CCPJ, uma por distrito do continente, uma na Madeira e outra nos Açores, onde os jornalistas que compõem atualmente o Secretariado e Plenário da Comissão se disponibilizam, por um lado, a apresentar o organismo e falar sobre as suas competências e funcionalidades. E, por outro, partilhar experiências adquiridas enquanto jornalistas e no exercício das funções que desempenham na CCPJ, entidade independente de (co)regulação dos jornalistas.

A CCPJ conta ainda com o apoio da Associação de Imprensa de Inspiração Cristã, Associação Portuguesa de Imprensa, Associação Portuguesa de Radiodifusão, Associação de Rádios de Inspiração Cristã e Sindicato dos Jornalistas na promoção e divulgação dos Encontros.

 

O Secretariado da CCPJ

APIFARMA e Clube de Jornalistas anunciam vencedores da 8.ª edição do Prémio Jornalismo em Saúde

 

08/04/2024

 

A Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (APIFARMA) e o Clube de Jornalistas reconheceram os melhores trabalhos jornalísticos a concurso na 8.ª edição do Prémio Jornalismo em Saúde.

O Júri do Prémio Jornalismo em Saúde Apifarma/Clube de Jornalistas – composto pelos jornalistas Cesário Borga, que preside em nome do Clube de Jornalistas, António Borga e Carlos Lobato, pela Casa de Imprensa, o médico Jorge Penedo e o enfermeiro António Santos, pela Apifarma –, depois de analisar todos os trabalhos enviados (63 no total), decidiu atribuir seis prémios.

Para consultar os vencedores e outras informações, por favor clique aqui.

Formação para Jornalistas na área da Saúde - Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (inscrições abertas)

 

04/04/2024

 

Após o cancelamento de fevereiro último por motivos logísticos da entidade organizadora, já se encontram novamente abertas as inscrições para a Formação para Jornalistas na área da Saúde, a cargo da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.

Todas as informações podem ser consultadas aqui.

 

 

Miguel Carvalho vence a 3.ª edição do Prémio Jornalismo de Excelência Vicente Jorge Silva

 

04/04/2024

 

O braço-armado do Chega, trabalho de investigação assinado pelo jornalista Miguel Carvalho da revista Visão, foi o grande vencedor da 3.ª edição do Prémio Jornalismo de Excelência Vicente Jorge Silva, atribuído pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM), em parceria com o Clube de Jornalistas.

O júri do Prémio decidiu distinguir, por unanimidade, o texto de Miguel Carvalho, publicado na Visão, por se tratar de «um trabalho de investigação sério e rigoroso, exemplarmente bem estruturado, com uma atualidade e pertinência prementes e um lado precursor inequívoco».

Para mais informações sobre a atribuição do prémio e suas menções honrosas, por favor clique aqui.

Pensar o jornalismo com os jornalistas - Encontros nacionais da CCPJ rumam ao Algarve (Faro)

 

26/03/2024

 

Pensar o jornalismo com os jornalistas

Encontros nacionais da CCPJ rumam ao Algarve

Faro – 4 de abril de 2024

 

 

Dados para aceder à sessão via Zoom:

Link para aceder à reunião

ID da reunião: 948 9597 8594

Senha: 852434

 

Num período particularmente crítico para o jornalismo e exercício da atividade jornalística, os Encontros Nacionais, organizados pela Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ), regressam ao contacto com os jornalistas, estudantes, académicos e consumidores de informação. No dia 4 de abril, quinta-feira, às 14h30, irá decorrer no Anfiteatro 0.6. da Escola Superior de Educação e Comunicação da Universidade do Algarve, Complexo Pedagógico, Campus da Penha, em Faro, uma nova sessão que poderá ser acompanhada presencialmente ou à distância.

O evento em Faro surge integrado no âmbito dos Seminários de Ciências da Comunicação promovidos pelas unidades curriculares de Jornalismo e Produção Editorial e Jornalismo e Produção Audiovisual da Licenciatura em Ciências da Comunicação. Conta ainda com o Centro de Investigação em Artes e Comunicação ao nível da organização e o apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.  

A época conturbada que atravessa o exercício da atividade jornalística tem-se revelado oportuna para Pensar o jornalismo com os jornalistas. A realidade atual tem demonstrado que são cada vez mais os jornalistas e operadores que têm vindo, por exemplo, a ceder a interesses e a facilitismos. As precárias condições em que os jornalistas têm vindo a exercer a profissão não só se tem revelado difícil para os profissionais no que respeita à sua própria sobrevivência e saúde mental, como poderá colocar em causa a isenção, rigor, independência e credibilidade do jornalismo.

Os cidadãos exigem informação ao minuto, ao mesmo tempo que dos jornalistas esperam que cumpram o superior compromisso ético com a verdade.

Há muito que todos reivindicam a revisão dos instrumentos legais que regem a atividade jornalística, incluindo as estruturas regulatórias da comunicação social e do jornalismo, no sentido de reforçar a capacidade para salvaguardar a qualidade da informação.

Os diálogos itinerantes promovidos pela CCPJ incluem-se no projeto de descentralização com o qual a CCPJ tem vindo a aproximar a instituição dos jornalistas e do jornalismo que se faz em todo o país.

A partilha de experiências entre os membros que compõem atualmente os diferentes órgãos desta entidade independente de (co)regulação dos jornalistas, têm-se revelado produtiva. Por um lado, têm-se discutindo as competências e funcionalidades da CCPJ e, por outro, o diálogo e a reflexão sobre o jornalismo atual e o papel dos jornalistas tem permitido recolher ideias para ambicionadas mudanças. Nomeadamente, ao nível de alterações legislativas, comportamentais e de compromisso para com a atividade jornalística.

À semelhança das sessões anteriores que já cobriram grande parte do Norte e Centro do território continental e que também já teve lugar no Funchal, o Encontro será dedicado, num primeiro momento, à apresentação da missão da Comissão, tendo em conta que os jornalistas e o jornalismo são o propósito e a essência da CCPJ. Seguir-se-á um debate sobre o Jornalismo que temos e que jornalismo queremos. Com os jovens estudantes serão ainda discutidas as questões do acesso à profissão com os Jornalistas de hoje a caminho do amanhã.

A CCPJ conta ainda com o apoio Associação Portuguesa de Imprensa, Associação Portuguesa de Radiodifusão, da Associação de Imprensa de Inspiração Cristã, Associação de Rádios de Inspiração Cristã e Sindicato dos Jornalistas na promoção e divulgação dos Encontros.

Conselho Consultivo da CCPJ reuniu para avaliar o estado do Jornalismo e a situação dos jornalistas e dos órgãos de comunicação social

 

26/03/2024

 

O Conselho Consultivo da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) esteve reunido na passada sexta-feira, dia 22, com os representantes das entidades que nele têm assento.

Foi discutida a situação atual em que se encontram os jornalistas e jornalismo. Destacou-se a necessidade de uma intervenção, nomeadamente junto do poder político, no sentido de sensibilizar os governantes e os deputados com assento na Assembleia da República para que sejam tomadas mediadas urgentes e assertivas no sentido de apoiar os órgãos de comunicação social de natureza jornalística, com o propósito de preservar a pluralidade, a qualidade do jornalismo e os postos de trabalho dos jornalistas.

Os conteúdos patrocinados, sobretudo os que mascarados de jornalismo procuraram passar a ideia de que se está perante verdadeiro jornalismo, são também uma das grandes preocupações dos diferentes organismos representados no Conselho Consultivo. O objetivo dos conselheiros é também o de encontrar formas e/ou fórmulas de sensibilizar os jornalistas, os contratantes deste tipo de conteúdos e os diretores dos órgãos que os difundem de que uma publicação pode e é saudável que tenha espaço para diversos conteúdos, mas que os de natureza jornalística só devem ser produzidos por jornalistas e os restantes por outros profissionais da comunicação. Além de que, para o público essa separação terá de ser efetivamente clara. Em causa não estão só questões de natureza ética e /ou deontológica, nem mesmo eventuais incompatibilidades em que incorre o jornalista que produz este tipo de conteúdos, mas, acima de tudo, a desacreditação do público no jornalismo e nos jornalistas.

Os conselheiros, Cláudia Maia, presidente da Associação Portuguesa de Imprensa, Sandra Reis Coixão, assessora da Direção da Confederação Portuguesa de Meios de Comunicação Social, Luís Simões, presidente do Sindicato dos Jornalistas (SJ) e Helena Sousa, presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), juntamente com os membros do Secretariado da CCPJ, Licínia Girão e Paulo Ribeiro, fizeram ainda um balanço sobre os projetos já existentes relacionados com as alterações às leis que regem a atividade jornalística, em particular a Lei de Imprensa. Reforçaram a necessidade de alterações profundas aos diferentes instrumentos legais no sentido de os adequar à realidade presente, ao que se antevê para o futuro e, também, à luz da legislação europeia que impõe mudanças.

Dois dias antes, Licínia Girão e Paulo Ribeiro estiveram também presentes no Conselho Consultivo da ERC, como entidade convidada, onde foram apresentados os 10 Eixos Estratégicos propostos por aquele regulador para o mandato de 2023-2028. Um dos Eixos prevê o desenvolvimento de parcerias, nomeadamente com a CCPJ e o SJ, no sentido de desenvolver mecanismos de promoção da qualidade do jornalismo.

 

3ª edição do Programa de Formação do Parlamento Europeu para Jovens Jornalistas - candidaturas abertas

 

22/03/2024

 

A Agência Lusa anunciou que estão abertas as candidaturas para a 3ª edição do Programa de Formação do Parlamento Europeu para Jovens Jornalistas.

O programa vai decorrer na sede da Lusa, em Lisboa, nos dias 6, 7 e 8 de maio, para o qual serão selecionados 12 jovens jornalistas, numa edição especial Eleições Europeias, já que antecede o sufrágio para o Parlamento Europeu (agendado para junho de 2024).

 

 


O objetivo deste Programa é aprofundar a compreensão e consciência sobre os temas europeus, para melhorar a mensagem das notícias relacionadas com a União Europeia.


O prazo das candidaturas termina no dia 5 de abril. Para mais informações (condições, critérios de seleção e formulário de submissão de candidatura online), por favor clique neste link.

 

Workshop “Noticiar o Suicídio: como jornalistas e profissionais dos media podem contribuir para a prevenção do suicídio”

 

19/03/2024

 

A CCPJ divulga o workshop “Noticiar o Suicídio: como jornalistas e profissionais dos media podem contribuir para a prevenção do suicídio”, da jornalista Eudora Ribeiro, que irá ter lugar no próximo dia 11 de abril, pelas 14:30, no âmbito do XX Simpósio da Sociedade Portuguesa de Sociologia, que decorrerá em Viana do Castelo.

Para obter mais informações, por favor clique neste link.

MediaTrust.Lab lança campanha de sensibilização sobre desinformação em período eleitoral

 

06/03/2024

 

A campanha “O teu voto conta! Diz não à desinformação” pretende ajudar os cidadãos a distinguirem conteúdos, jornalistas e sites verdadeiros dos falsos.

No início do atual ciclo eleitoral, revela-se imperativo exercer uma vigilância atenta em relação à desinformação, particularmente a que circula nos meios digitais, de forma a proporcionar escolhas bem informadas no momento do voto. A proliferação de narrativas falsas para influenciar a opinião pública foi uma prática política comum ao longo da História. No entanto, embora as informações enganosas e notícias fabricadas tenham antecedentes em diversas cronologias e geografias, observa-se nos últimos anos uma dimensão sem precedentes no que diz respeito à sua frequência e alcance, mesmo em contextos democráticos consolidados. Nesta fase de campanha eleitoral, diferentes indivíduos de diferentes esferas fazendo uso particularmente das redes sociais podem promover a disseminação massiva de informações deliberadamente falsas, visando manipular a opinião pública e angariar apoio eleitoral para uma ou outra corrente política, trazendo, assim, uma vulnerabilidade à democracia portuguesa que, em 2024, assinala o 50º aniversário da Revolução de Abril.

Com objetivo de sensibilizar os cidadãos sobre a importância de lançar um olhar crítico aos conteúdos que circulam na internet e não acreditar em desinformação, o projeto MediaTrust.Lab lança uma campanha de sensibilização nos dias que antecedem as eleições. “O teu voto conta! Diz não à desinformação”, campanha pensada sobretudo para as redes sociais, nomeadamente o Instagram, vai contar com conteúdos educativos e pistas práticas para ajudar os cidadãos a entenderem as dinâmicas dos conteúdos informativos e desinformativos, a distingui-los e verificarem informações duvidosas, e a saberem se uma pessoa ou se um meio que se apresentam como jornalista ou jornalístico realmente o são.

O MediaTrust.Lab – Laboratório de Media Regionais para a Confiança e Literacia Cívicas é um projeto em curso no LabCom – Comunicação e Artes, unidade de investigação da Universidade da Beira Interior, participado da Universidade de Coimbra e financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

Desenvolvimentos deste comunicado em https://mediatrust.ubi.pt/mediatrust-lab-lanca-campanha-de-sensibilizacao-em-periodo-eleitoral/

Formação de Jornalistas na área da Saúde adiada – novas datas a anunciar em breve

 

16/02/2024

 

A Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL) informa que a formação de jornalistas na área da Saúde, cujas inscrições estavam abertas, terá de ser adiada por questões logísticas..

Segundo a FMUL, as novas datas serão anunciadas em breve.

Formação de Jornalistas na área da Saúde - Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa

 

14/02/2024

 

Encontram-se abertas as inscrições para a Formação de Jornalistas na área da Saúde (20 vagas), uma iniciativa da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL).

A formação, que será ministrada na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, decorrerá nas manhãs de terça-feira, entre 27 de fevereiro e 19 de março, com a duração de três horas cada sessão. Esta formação tem como objetivo possibilitar aos jornalistas aprofundarem conhecimentos na área da saúde.

As inscrições terminam no dia 22 de fevereiro.

Todas as informações podem ser encontradas neste link (inclui condições, programa e formulário para inscrição).

A CCPJ manifesta o seu pesar pela morte de Rosária Rato

 

12/02/2024

 

É com profundo pesar que a CCPJ lamenta a morte de Rosária Rato, jornalista que iniciou a sua carreira como estagiária na ANOP, sendo, depois, jornalista na editoria de Economia da Lusa.

Rosária Rato ingressou na CCPJ em outubro de 2003, tendo feito, nos dois últimos mandatos, parte do Secretariado, depois de ter integrado a Secção Disciplinar. O seu percurso na CCPJ, entidade que enriqueceu com o seu saber, experiência e inquestionável sentido ético, foi sempre pautado por uma enorme seriedade, voluntarismo e dedicação.

A Rosária Rato sempre defendeu intransigentemente os direitos dos jornalistas, com valia e companheirismo, tendo sido inestimável o seu contributo para a função reguladora desta CCPJ e para a elevação do padrão ético-deontológico que deve moldar a atividade jornalística.

A CCPJ endereça à família, amigos e colegas as mais sentidas condolências.

Os funcionários da CCPJ prestam igualmente a sua homenagem a um grande ser humano, com o qual sempre mantiveram uma relação de amizade e respeito, e com quem foi um enorme gosto trabalhar. Obrigado, Rosária.

Tolerância de Ponto – Serviços da CCPJ encerrados

 

12/02/2024

Por motivo de tolerância de ponto, informamos que os Serviços da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista irão estar encerrados amanhã, dia 13 de fevereiro.

Seminário por teleconferência da ação de formação “Magistrados e jornalistas em diálogo: Removendo obstáculos e construindo pontes de comunicação, para reforço do Estado de Direito”

 

08/02/2024

 

No âmbito do seminário da formação “Magistrados e jornalistas em diálogo: Removendo obstáculos e construindo pontes de comunicação, para reforço do Estado de Direito”, uma iniciativa da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista e do Sindicato dos Jornalistas, em parceria com o Centro de Estudos Judiciários e o apoio do Conselho Superior da Magistratura, Conselho Superior do Ministério Público e Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais, partilhamos o link para assistir à sessão aberta de amanhã, com início às 9:45:

https://mj.webex.com/join/formacao9 

Serão abordados temas como a inteligência artificial ao serviço do Jornalismo, a inteligência artificial ao serviço da Justiça e os organismos reguladores ou representativos da atividade jornalística, assim como a legislação nacional e europeia que rege a atividade jornalística.

 

O Secretariado da CCPJ

“Prémio AMI - Jornalismo Contra a Indiferença” – candidaturas abertas

 

01/02/2024

Encontram-se abertas até 29 de fevereiro as candidaturas à 26.ª edição do “Prémio AMI - Jornalismo Contra a Indiferença” que distingue, desde 1998, trabalhos jornalísticos sobre atentados contra os Direitos Humanos e Direitos Civis, ou de extraordinário destaque sobre a garantia desses direitos, sempre que são salvaguardados com louvor.

Com um modelo renovado, o prémio passa a distinguir quatro categorias: imprensa escrita, televisão, rádio e multimédia.

Jornalistas profissionais, portugueses ou estrangeiros, habilitados com carteira profissional, título provisório de estagiário ou cartão de colaborador, podem candidatar-se a um máximo de dois trabalhos, publicados num órgão de comunicação social português entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2023. Aos trabalhos vencedores é atribuído um prémio pecuniário no valor de 1.250,00 euros, por categoria.

 

Mais informações nestes links:

Press release
Regulamento

Nota de Esclarecimento sobre o 5º Congresso dos Jornalistas

 

23/01/2024

 

O 5º Congresso dos Jornalistas contemplou no seu programa o painel dedicado ao tema “Ética do jornalismo para a Democracia”, para o qual não foi convidada a participar a CCPJ e no qual foram formuladas acusações e falsidades a este organismo independente de direito público com competências delegadas pelo Estado para a acreditação profissional dos jornalistas, equiparados a jornalistas, correspondentes e colaboradores da área informativa dos órgãos de comunicação social, bem como para o cumprimento dos respetivos deveres profissionais. Nesse sentido, compete-nos lamentar que o participante do painel Hugo Torres tenha acusado o Secretariado da CCPJ de tentar boicotar a sua participação nesta sessão, sem que esse facto fosse sido imediatamente desmentido pela organização do congresso.

Quando tomou conhecimento da composição do painel onde seria discutida a ética do jornalismo, no qual figurava o diretor-adjunto da publicação Time Out, a presidente da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista, Licínia Girão, manifestou a sua estranheza, junto do Presidente do organização do Congresso, Pedro Coelho, não só por no painel estar uma pessoa que não é detentora de carteira profissional, ou seja, não é jornalista, mas também pela ausência da CCPJ entre os participantes naquele painel, mas nunca, em nenhum momento, foi sugerido ou proposto que este ou qualquer outro convidado não participasse no Congresso.  Fê-lo apenas porque estava consciente de que seria previsível que o caso jurídico que tem sido levantado por determinados órgãos em torno do facto de a CCPJ os considerar "predominante promocionais e/ou comerciais", em observância ao n.º 2 do artigo 1.º do Estatuto do Jornalista, fosse, obviamente, o tema exclusivo a abordar pelo convidado, diretor adjunto da Time Out, sem que a CCPJ tivesse oportunidade de apresentar a sua versão dos factos. O orador leu um manifesto contra a CCPJ, com acusações falsas e deturpadas, contribuindo apenas para aumentar a desinformação sobre o assunto, denegrindo a imagem da CCPJ que, não estando presente, não pôde exercer o contraditório.

Hugo Torres não é detentor da Carteira Profissional de Jornalista há mais de sete meses. Acatou o indeferimento da CCPJ sem que tenha sequer respondido no âmbito da audiência prévia, nem apresentado recurso para o Plenário da CCPJ ou recorrido aos tribunais, tal como prevê a legislação em vigor.

A discussão era obviamente pertinente, mas a CCPJ não poderia ter sido apresentada como “tendo um diferendo” com a Time Out, sem que estivesse presente um representante da mesma e sem que o moderador tenha procurado junto deste organismo saber se realmente a CCPJ tinha algum diferendo com esta ou qualquer outra publicação.

É muito importante debater abertamente questões ligadas aos princípios éticos quando em causa estão conteúdos de natureza promocional, patrocinados, entre outros que surgem mascarados de jornalismo para dar cumprimento a contratos publicitários. O Secretariado da CCPJ considera que os jornalistas deram neste encontro sinais positivos e firmes de que os conteúdos patrocinados mancham a credibilidade do jornalismo quando assinados por jornalistas. A CCPJ alerta que a introdução de novas técnicas de marketing, dos conteúdos patrocinados e das parcerias mediáticas na esfera do jornalismo é um fenómeno grave que além de afetar a independência editorial e a credibilidade, está a desviar as receitas que deveriam sustentar o jornalismo sério e independente.

Prova disso, foi a enorme preocupação manifestada pelos jornalistas em diferentes painéis durante o Congresso que não só reforçaram a necessidade de rigor, isenção, independência e transparência da atividade jornalística, como aprovaram uma moção onde apelam ao legislador para que a CCPJ “deixe de estar impedida, a abrigo da lei, de divulgar os processos levantados aos jornalistas que são responsáveis pelos atos e funções incompatíveis com o exercício da profissão”, numa ação clara de reforço da responsabilização dos jornalistas pelos conteúdos que produzem.

A presidente da CCPJ, Licínia Girão, participou no painel, moderado pela jornalista Vânia Maia, dedicado à ”Regulação do media” que contou ainda com a presença de João Paulo Meneses (presidente do Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas) e de Telmo Gonçalves (vogal do Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social), onde uma das grandes preocupações manifestadas pelos jornalistas foi precisamente a questão dos conteúdos patrocinados procurando saber o que realmente está a ser feito para combater este fenómeno.

Reforça-se que a CCPJ analisará a cada momento os casos concretos e não deixará de atuar sobre quem violar o regime de incompatibilidades previsto no Estatuto do Jornalista, podendo ainda afirmar que têm aumentado o número de processos de contraordenação, indeferimentos e cassação de títulos ainda também por observância ao facto de as publicações serem predominantemente de natureza promocional.

 

O Secretariado da CCPJ

 

 

O Jornalismo caiu num buraco negro!

 

11/01/2024

 

O Jornalismo caiu num buraco negro. E os jornalistas estão ancorados em terras movediças a um passo de tombarem também para o abismo.

O momento atual é mais do que preocupante, é determinante para o futuro da Democracia. Assistimos, há décadas, ao assassinato de títulos históricos (que, inclusive, sobreviveram à censura do Estado Novo). Em alguns casos, contribuímos para a sua morte com a nossa indiferença. E o ataque fulminante que estamos a presenciar a mais alguns dos mais representativos órgãos da comunicação social do país, à semelhança do que tem vindo a acontecer com outras publicações nacionais, regionais e locais, protagoniza uma das mais aterradoras incursões na Liberdade de Expressão, na Liberdade de Imprensa e na Liberdade de Criação dos jornalistas da história da Democracia.

Nunca seremos verdadeiramente livres se os poderes não forem escrutinados. Se os jornalistas, em observância ao indissociável compromisso com a verdade, de forma isenta, rigorosa e independente não desempenharem o seu superior dever de garantir que todo e qualquer cidadão aceda a informação livre e credível.  

Os jornalistas não são agentes da justiça, polícias ou perseguidores. Os jornalistas representam o sentir e alguns dos sentidos do povo. Dão-lhe voz. São os ouvidos dos cidadãos que os reconhecem como seus mediadores. Intermediários que em seu nome e defesa do interesse público questionam, investigam, observam, retratam, explicam e relatam os diversos poderes e todo o âmago de uma sociedade.  

Não é aos jornalistas que compete encontrar formas e/ou fórmulas de financiamento para os órgãos de comunicação social. Esse é um dever, uma obrigação da sociedade civil, de mecenas e do Estado em última instância. De forma clara e transparente o financiamento deve ser assegurado à margem de interesses pessoais ou de grupos que procuram exorcizar as próprias frustrações, passar mensagens, sejam elas de que natureza for, ou omitir a realidade através da manipulação, desinformação e/ou silenciamento.

Se não atuarmos de imediato, 50 anos depois do 25 de Abril de 1974, o Jornalismo tornar-se-á numa memória.

Não podemos permitir que o Jornalismo se torne num vislumbre, num breve apontamento na História. Que os jornalistas se tornem profissionais de uma profissão extinta.

Silenciar pela fome, precariedade e/ou intimidação artesãos da memória coletiva é uma fórmula conhecida. Mas, tenhamos sempre presente que também foi em época de mordaças que se ergueram vozes impulsionadoras de mudanças.

Não é uma escolha fácil e o caminho pode revelar-se tortuoso, mas a opção pelo aparente facilitismo da cedência, do silenciamento, trará, num futuro breve, uma fatura bem maior a pagar.

Os jornalistas não podem ceder ao aparente deslumbramento das parcerias e patrocínios como garante da continuidade do trabalho jornalístico.

O Jornalismo não tem parceiros nem patrocinadores. O Jornalismo é um bem público. Os jornalistas estão ao serviço e na defesa do interesse público, não de públicos, de agências de comunicação, gabinetes de imprensa, de interesses económicos, políticos, dos seus próprios proveitos ou de interesses de qualquer outra natureza. Mesmo sob a capa de uma aparente garantia de independência.

Quem cede, arrasta consigo a credibilidade de uma classe. Quem resiste, fá-lo em nome de todos os profissionais. É com estes últimos que nos devemos solidarizar. E apelar. Apelar a quem pode inverter a situação. Cuidar de criar condições para que o Jornalismo se fortifique. É nosso dever coletivo cuidar de quem cuida da Democracia. Para que os jornalistas se concentrem na nobre missão, constitucionalmente protegida, de informar. Que o façam sem ter de pensar como pagar já não só as suas contas, mas também as dos órgãos para os quais ou nos quais exercem funções.

 

Licínia Girão

Presidente da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista

8.ª edição do Prémio Jornalismo em Saúde – candidaturas abertas

 

03.01.2024

 

Estão abertas as candidaturas à 8.ª edição do Prémio Jornalismo em Saúde, promovido pela Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (APIFARMA) e o Clube de Jornalistas.

O Prémio APIFARMA/ Clube de Jornalistas – Jornalismo em Saúde conta com uma nova categoria, o prémio Saúde Mental, que se vem juntar aos prémios nas categorias Imprensa, Rádio, Televisão, Jornalismo Digital, Universitário Revelação, Grande Prémio e Prémio Carreira.

As candidaturas estão abertas até ao dia 31 de janeiro de 2024 para as categorias de Imprensa, Rádio, Televisão, Jornalismo Digital e Universitário Revelação. O Prémio promovido pela APIFARMA e pelo Clube de Jornalistas tem um valor total de 23.500 euros a distribuir pelas diferentes categorias.

Jornalistas, detentores de título profissional, autores de trabalhos publicados em 2023, em qualquer meio de comunicação social registado em Portugal, sobre aspetos relevantes do Serviço Nacional de Saúde (SNS), a inovação em Saúde e o desenvolvimento económico e social na área da Saúde, podem candidatar-se ao Prémio APIFARMA/Clube de Jornalistas. Recém-licenciados de cursos superiores de Comunicação Social e Jornalismo, com trabalhos desenvolvidos de âmbito académico e que tenham sido objeto de avaliação e classificação no decorrer de 2023, poderão igualmente candidatar-se ao Prémio APIFARMA/Clube de Jornalistas – Universitário Revelação.

Só serão consideradas as candidaturas de concorrentes portugueses ou residentes em Portugal e trabalhos publicados em português.

Os candidatos devem submeter as candidaturas através do endereço eletrónico cj@clubedejornalistas.pt até às 00:00 do dia 31 de Janeiro de 2024.

O regulamento do Prémio pode ser consultado no sítio do Clube de Jornalistas, em www.clubedejornalistas.pt, e o esclarecimento de dúvidas deve ser feito através do endereço de email cj@clubedejornalistas.pt.

Candidaturas ao Prémio Jornalismo de Excelência Vicente Jorge Silva - prazo prolongado até 15 de janeiro

 

 

03.01.2024

 

A Imprensa Nacional-Casa da Moeda e o Clube de Jornalistas decidiram prorrogar o prazo de envio das candidaturas à 3.ª edição do Prémio Jornalismo de Excelência Vicente Jorge Silva até ao dia 15 de janeiro de 2024.

O concurso, promovido pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda, em parceria com o Clube de Jornalistas, destina-se a premiar trabalhos, de grande qualidade, que reforcem os diferentes estilos jornalísticos da imprensa, seja através da investigação, da reportagem ou da análise. Este prémio atribui anualmente uma bolsa para investigação jornalística no valor de 5.000 euros.

As candidaturas (são aceites as de titulares de carteira profissional, cartão equiparado a jornalista, cartão de correspondente estrangeiro ou título provisório de estagiário) decorrem exclusivamente online, através da respetiva página de candidatura, disponível em https://premiovicentejorgesilva.pt.

Mensagem de Natal Secretariado CCPJ

22/12/2023

 

Num ano em que o estado de saúde do jornalismo se agravou, que a atividade jornalística, há muito fragilizada e enfraquecida, se tornou num desafio permanente para os jornalistas, muitos deles cansados pela insegurança e precárias condições de trabalho, mas em que também, uma vez mais, o jornalismo demonstrou a sua importância vital, com uma nova guerra no mundo a juntar-se às que já existiam bastante ativas e a exigirem coragem, sacrifício e dedicação, o Secretariado da Comissão da Carteira Profissional de Jornalistas (CCPJ) endereça aos jornalistas e a todos os outros profissionais da atividade jornalística uma mensagem de esperança. Um voto de renovação na confiança que merecem todos os profissionais que diariamente nas redações trabalham e lutam pela dignificação do jornalismo e dos jornalistas. O desejo de que o Estado e a sociedade portuguesa encontrem em 2024 as soluções necessárias para inverter a situação de precarização.

A CCPJ procurará em 2024 intensificar esforços no sentido de sensibilizar diferentes organismos e autoridades para que sejam implementadas medidas concretas e eficazes para impedir a decadência e degradação da prática jornalística. A CCPJ defende que só um jornalismo rigoroso, isento e independente, seguindo os princípios éticos e deontológicos e em observância ao Estatuto do Jornalista, poderá aumentar a credibilidade junto dos públicos e resistir à crise. Procurará, ainda, reforçar a formação e sensibilização em áreas fulcrais para a prática jornalística.

O Natal convida também à reflexão e ao (re)desenhar de novos projetos que a CCPJ deseja que se concretizem em cada um ao ritmo dos seus desejos.

 

Desejamos a todos os jornalistas portugueses

Boas Festas e um Feliz Ano de 2024

Prazo de apresentação de comunicações para o 5.º Congresso dos Jornalistas

 

22/12/2023

 

A pedido do Sindicato dos Jornalistas, e no âmbito do 5.º Congresso dos Jornalistas, a Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) partilha a seguinte comunicação da Comissão Organizadora do Congresso:

 

 

Caros e caras jornalistas,

 

O prazo para a apresentação de comunicações para o 5.º Congresso dos Jornalistas termina em 8 dias, concretamente às 23h59 do dia 30 de dezembro.

Numa altura em que o jornalismo atravessa um dos seus momentos mais negros, os 50 anos do 25 de Abril, que o 5.º Congresso assinala, devem servir-nos de estímulo para a luta. A participação de todas e todos, jornalistas preocupados, é, por isso, indispensável.

Não é exagerado afirmar que é o próprio jornalismo que está sob ameaça, e, como diz António Borga, presidente da Casa de Imprensa, uma das três entidades promotoras do Congresso, só os jornalistas podem defender o jornalismo.

Ainda mais quando a entrada da nova administração do GMG no panorama mediático português veio reforçar a carga negativa que já ameaçava o setor. Agitar a bandeira de 200 despedimentos num grupo há muito desnatado, abre caminho à total descaracterização de marcas que ajudam a contar a história do jornalismo português. 

O jornalismo não pode ser uma atividade que sirva de capa a interesses obscuros. Os empresários do setor têm uma responsabilidade social e os seus propósitos e objetivos devem ser absolutamente transparentes. A administração do GMG já mostrou não cumprir estas premissas.

O 5.º Congresso traz-nos, nas palavras de Pedro Coelho, presidente da Comissão Organizadora, a oportunidade “de nos olharmos de frente e de nos confrontarmos com os nossos próprios fracassos”. “No estado em que estamos hoje, a reunião magna da classe é, desde logo, urgente”.

As comunicações ao Congresso não devem ultrapassar os seis mil caracteres, acompanhados de um breve texto síntese de 500 caracteres. A apresentação pública não pode exceder os cinco minutos e apenas será aceite uma comunicação nos diferentes painéis por cada jornalista acreditado.

As comunicações serão lidas por uma comissão de “árbitros cegos”, em quem a Comissão Organizadora do Congresso delegou a tarefa de as sistematizar e integrar nos respetivos painéis. Atendendo às limitações de tempo, cada painel comporta apenas seis comunicações.

Nos casos em que esse número for superior, caberá à comissão de avaliação escolher as seis que serão apresentadas.

Não haverá exclusões. Todas as comunicações serão publicadas na íntegra na página oficial e no livro digital do 5.º Congresso dos Jornalistas.

O Congresso realizar-se-á nos dias 18, 19, 20 e 21 de janeiro. Para mais informações, consulta a programação e o regulamento do 5.º Congresso dos Jornalistas. Podes efetuar a tua inscrição aqui.

 

A Comissão Executiva do 5.º Congresso dos Jornalistas

Pós-graduação laboratorial em jornalismo (ISCTE-IUL) - inscrições abertas (bolsas disponíveis para 20 candidatos)

 

20/12/2023

 

Encontram-se abertas as inscrições para 20 bolsas disponíveis da Pós-Graduação em Jornalismo em Língua Portuguesa (Laboratório Google-Iscte).

Estas bolsas, financiadas pela Google News Initiative, serão atribuídas à maioria dos alunos inscritos, de acordo com os critérios de seriação avaliados pelo júri de acesso, da seguinte forma:

- 2 bolsas a 100% para os dois candidatos melhor classificados nas fases de admissão;

- até 6 bolsas para candidatos residentes nos PsLOP, no valor de 1500€ (por ordem de classificação);

- 12 bolsas com um valor de 500€ (por ordem de classificação).

Todas as bolsas serão atribuídas de acordo com a seriação dos candidatos e não abrangem as taxas de candidatura e inscrição.

A pós-graduação (lecionada em formato não presencial e em horário pós-laboral) tem a duração de 2 semestres e irá decorrer exclusivamente online (regime de e-learning) com aulas síncronas e acompanhamento assíncrono.

 

Poderá encontrar toda a informação sobre a pós-graduação neste link.

Prazo de apresentação de comunicações para o 5.º Congresso dos Jornalistas alargado

 

A pedido do Sindicato dos Jornalistas, e no âmbito do 5.º Congresso dos Jornalistas, a Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) partilha a seguinte comunicação da Comissão Organizadora do Congresso:

 

 

“A Comissão Organizadora do 5.º Congresso dos Jornalistas alargou o prazo de envio de comunicações para 30 de dezembro.

O Congresso, que está agendado para 18, 19, 20 e 21 de janeiro, assinala os 50 anos do 25 de Abril. Celebração que, infelizmente, coincide com um período grave no jornalismo português, que vive numa forte crise financeira, laboral e ética. Não é exagerado afirmar que atravessamos um período em que a própria profissão está sob ameaça.

Numa altura em que se assinala os 50 anos da Liberdade de Expressão e de Imprensa em Portugal, é também chegado o momento de debatermos em conjunto as questões fundamentais que afetam a nossa profissão. Daí a importância e a urgência deste 5.º Congresso dos Jornalistas que está aberto a todos os detentores de título profissional.

As comunicações ao Congresso não devem ultrapassar os seis mil caracteres, acompanhados de um breve texto síntese de 500 caracteres. A apresentação pública não pode exceder os cinco minutos e apenas será aceite uma comunicação nos diferentes painéis por cada jornalista acreditado.

As comunicações serão avaliadas por uma comissão de “árbitros cegos”, em quem a Comissão Organizadora do Congresso delegou a tarefa de as sistematizar e integrar nos painéis adequados. Atendendo às limitações de tempo, cada painel comporta apenas seis comunicações.

Nos casos em que esse número for superior, caberá à comissão de avaliação escolher as seis que serão apresentadas.

Não haverá exclusões. Todas as comunicações serão publicadas na íntegra na página oficial e no livro digital do 5.º Congresso dos Jornalistas.

Para mais informações, consulta a programação e o regulamento do 5.º Congresso dos Jornalistas. Podes efetuar a tua inscrição aqui.

Envia a tua comunicação para comissaorganizadora.cj@gmail.com

 

Secretariado da CCPJ recebido pelo novo Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC)

 

30/11/2023

 

Os membros do Secretariado da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) foram, esta segunda-feira, recebidos pelo novo Conselho Regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), composto pela Presidente, Maria Helena de Carvalho e Sousa, o Vice-Presidente, Pedro Correia Gonçalves, e, ainda, os vogais Telmo Gonçalves da Silva, Carla Isabel Martins e Rita Reis Rola.

 

(Fotografia cedida pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social)

 

Licínia Girão, Jacinto Godinho e Paulo Ribeiro, partilharam com os novos membros do Conselho Regulador da ERC algumas das preocupações que a CCPJ tem enfrentado sobre a situação atual do jornalismo, dos jornalistas e da comunicação social em geral. Nomeadamente, quanto à natureza e classificação dos órgãos de comunicação social jornalísticos, à urgência de uma clara reflexão sobre o ato jornalístico, sobre as efetivas funções de diretor de informação equiparado e dos colaboradores de informação, da obrigatoriedade das publicações jornalísticas ou dos setores noticiosos dos órgãos de comunicação social terem ao seu serviço jornalistas e, ainda, a exigência de uma maior definição e clareza no que respeita à identificação dos profissionais da atividade jornalística no quadro redatorial das fichas técnicas dos órgãos de informação.

O novo Conselho regulador da ERC expressou, também, que acompanha as enormes preocupações que desde há vários anos a CCPJ manifesta sobre a disseminação, não regulada, de novas formas de produção de conteúdos promocionais, de parcerias mediáticas disfarçadas de jornalismo. Ou seja, todo um mercado de compra e venda de informação destinada a fins promocionais e criação de identidade de marca, mas apresentada nos órgãos jornalísticos sem a devida transparência e rigor.

Durante o encontro, os membros de ambas as entidades responsáveis pela regulação da comunicação social e dos profissionais da atividade jornalística declararam uma vontade comum de manter a partilha institucional de informação e aumentar a colaboração na análise e resolução de temas mediáticos de interesse regulatório mútuo.

 

 

Nota do Secretariado da CCPJ sobre os programas de estágios promovidos pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP)

30/11/2023

 

O Secretariado da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) congratula-se com a aprovação da alteração no Orçamento de Estado que passa a exigir que os estágios de acesso à profissão de jornalista, financiados através dos programas de estágios promovidos pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), sejam orientados por jornalistas.

Os membros do Secretariado, em reuniões tidas em diferentes organismos e com responsáveis políticos, foram manifestando a sua preocupação sobre esta matéria, uma vez que não só os estágios de nove meses promovidos pelo IEFP não permitiam aos jornalistas realizarem o estágio completo, que a lei prevê que sejam de 12 ou 18 meses, respetivamente, se o candidato for detentor de curso superior em jornalismo ou na área da comunicação social, ou titular de outra formação.  Além de não estar até aqui garantido que os estágios assegurados pelo IEFP teriam, obrigatoriamente, de ser orientados por jornalistas quando desenvolvidos ao serviço de publicações jornalísticas. Facto que levou a que a CCPJ não pudesse, nem possa, considerar esse tempo como sendo efetivamente de estágio para a obtenção da Carteira Profissional de Jornalista, mesmo quando as funções exercidas tenham sido ou sejam de natureza jornalística.

O acesso à profissão é feito através de um estágio que tem de ser orientado, obrigatoriamente, por um jornalista.

Com a aprovação da proposta, quem pretenda aceder à profissão de jornalista passará a ter acesso aos apoios assegurados pelo IEFP durante todo o período de duração do estágio, sendo que é nosso entendimento de que com esta medida também os órgãos de comunicação social sairão beneficiados.

 

O Secretariado da CCPJ

 

Mostra de Autores Desconhecidos

 

30/11/2023

 

Realizou-se no passado dia 16 de novembro a cerimónia de entrega de prémios da IV Edição da Mostra de Autores Desconhecidos, uma iniciativa à qual a CCPJ se associou como parceiro institucional.

A Mostra de Autores Desconhecidos é uma iniciativa da Inspeção-Geral das Atividades Culturais (IGAC) e que tem como principal objetivo uma maior inclusão social de talentos artísticos enquadrados em ambientes económico-sociais mais vulneráveis, valorizando e projetando as suas obras artísticas.

Esta IV Edição foi feita em conjunto com a Serve the City e destinada a pessoas em situação de sem abrigo. Contou, ainda com o .PT como principal parceiro e uma série de muitos outros parceiros institucionais.

As categorias a concurso este ano foram as áreas da Literatura, das Artes Plástica e Visuais, da Música e Multimédia.

Na categoria da Literatura, os vencedores foram Fernando Jorge Gonçalves Casimiro com a poesia “A Portuguesa” e Maria Luísa Herminio com a poesia “O Grito”.

Na categoria das Artes Plásticas, os vencedores foram Márcio Miguel com a escultura Zeus, Lucas Lerbach com a pintura O Camaleão e Todos a Bordo (obra coletiva) com a tapeçaria Diário de Bordo.

Para ver o vídeo alusivo a esta edição da Mostra de Autores Desconhecidos, clique neste link que o reencaminhará para o Instagram da IGAC.

Entrega dos Prémios de Jornalismo Direitos Humanos & Integração

 

Vai ter lugar, no dia 11 de dezembro, às 18h00, no Palácio das Necessidades, a Cerimónia Pública de Entrega dos Prémios de Jornalismo Direitos Humanos & Integração.

O Prémio de Jornalismo Direitos Humanos & Integração é uma iniciativa anual conjunta da Comissão Nacional da UNESCO e da Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros, que visa reconhecer o trabalho desenvolvido por profissionais da comunicação social, a nível nacional, em prol dos direitos humanos e das liberdades fundamentais.

O Prémio, num valor total de 10.000 euros, é atribuído ao melhor trabalho realizado, no ano anterior, por profissionais da comunicação social nas suas diversas modalidades – meios audiovisuais, rádio e imprensa escrita. É ainda atribuído o Prémio de Imprensa Regional ao melhor trabalho publicado ou difundido num órgão de comunicação social regional e local, independentemente da categoria em que se insere.

O júri composto, nesta décima-oitava edição, por Guilherme d’Oliveira Martins, Rita Figueiras e Francisco Sena Santos nomeou as seguintes peças:

Na categoria de Imprensa Escrita:

  • A solidão não é um problema de velhos. “A pessoa parece que morre em vida”, de Natália Faria, publicada no Público;
  • As grades não fazem a prisão, de Maria João Bourbon, publicada na Revista do Expresso;
  • Como é ser sem-abrigo e menstruar? Elas já viveram na rua, agora lutam pelos direitos de quem lá ficou, de Catarina Reis, publicada na Mensagem de Lisboa;
  • Esta casa salvou-me”. Ilda e Jorge fizeram do bairro Padre Cruz o abrigo de mulheres migrantes com cancro da mama, de Catarina Reis, publicada na Mensagem de Lisboa;
  • Eu sou maior do que o meu sofrimento, de Maria João Bourbon, publicada na Revista do Expresso;
  • Jovens afegãs encontraram na académica / SF um mundo mais feliz, de Emanuel Pereira, publicada no Diário As Beiras;
  • Mocambo, o antigo bairro africano de Lisboa, ainda está dentro de nós, de Andreia Friaças, publicada no Público;
  • Síria: refugiados de uma guerra esquecida, de Inês Chaíça, publicada no Público;
  • Yuliia e Bhoye encontram refúgio em Portugal. Mas os seus caminhos (e dificuldades) não podiam ser mais diferentes, de Andreia Friaças, publicada no Público.

Na categoria de Rádio:

  • A fome, todos os dias, de Isabel Meira, difundida na Antena 2;
  • Aos nossos avós, de Cristina Lai Men, difundida na TSF;
  • Desassossego – Saúde e Doença Mental, de Margarida David Cardoso, Bernardo Afonso, Nuno Viegas, Joana Teresa Batista e Pedro Miguel Santos, difundida na Fumaça.

Na categoria de Meios Audiovisuais:

  • A Guerra pela Água / Faroeste no Sudoeste, de Maria José Rodrigues Garrido, Tiago Donato, João Franco, Gonçalo Prego, Wilson Cavaco Soares, Teresa Almeida emitida na TVI;
  • Despojos de Guerra – Episódio – Combatente Africano, de Sofia Pinto Coelho, emitida na SIC;
  • Fuga para a paz, de Catarina Cadavez, Bruno de Jesus, Paulo Jorge e Carlos Felgueiras e Sousa, emitida na RTP;
  • O mínimo garantido, de Miriam Alves, André Miguel, Filipe Melo, Ricardo Tenreiro, Rui Aranha e Diana Matias, emitida na SIC, SIC Notícias e OPTO;
  • Sobrevivemos!!! E agora?, de Paula Rebelo, emitida na RTP;
  • Ucrânia: Hospitais alvos colaterais? de António Pedro Feio Ribeiro Mateus e Rodrigo José Lobo Mortágua e Silva, emitida na RTP;
  • Únicos e singulares, de Margarida Metello, emitida na RTP;

 

As peças vencedoras e as distinguidas com menções honrosas serão selecionadas entre as acima nomeadas e divulgadas durante a Cerimónia Pública de Entrega dos Prémios.

 

Prazo para envio de comunicações ao 5º Congresso dos Jornalistas vai até o dia 10 de dezembro

 

O prazo para envio das comunicações a serem submetidas para o 5º Congresso dos Jornalistas (CJ) decorre de 6 de novembro até às 24h do dia 10 de dezembro de 2023. Devem ser entregues em documento pdf por e-mail para comissaorganizadora.cj@gmail.com.

 

As comunicações têm um tamanho máximo de seis mil caracteres e devem vir acompanhadas com uma síntese de 500 caracteres. A apresentação da comunicação não pode exceder os cinco minutos e serão somente aceites uma comunicação por jornalista.  Apenas os detentores da carteira profissional de jornalista têm direito a apresentar uma comunicação no CJ. As comunicações podem integrar uma proposta, apresentada em anexo ao documento enviado até o fim do prazo, para ser discutido e votado durante o congresso, tendo em vista a sua inclusão nos documentos finais. Não serão aceites propostas cujo teor o CJ considere ofensivo.

As comunicações serão avaliadas por uma comissão de árbitros cegos em quem a Comissão Organizadora do CJ delegou a tarefa de sistematizar e integrar nos respetivos painéis de discussão. Atendendo a limitações de tempo, cada sessão de discussão não poderá ter mais de seis comunicações. Nos casos em que esse número for superior, caberá à comissão de avaliação escolher as seis que serão apresentadas. Não existirão exclusões, pois todas as comunicações serão publicadas na íntegra no site oficial e no e-book do 5º Congresso dos Jornalistas.

Para mais informações, consulte a programação e o regulamento do 5º Congresso dos Jornalistas. Pode efetuar sua inscrição aqui, ou em todas as lojas FNAC e Worten do país.

Abertas as candidaturas à 3.ª edição do Prémio Jornalismo de Excelência Vicente Jorge Silva

 

10/11/2023

 

Encontram-se abertas (até 31 de dezembro) as candidaturas ao Prémio Jornalismo de Excelência Vicente Jorge Silva, que tem como principal objetivo a distinção de trabalhos que reforcem os diferentes estilos jornalísticos da imprensa escrita, seja através da investigação, da reportagem ou da análise, contribuindo para uma sociedade mais informada.  

Instituído, em 2020, pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM), o Prémio atribui anualmente uma bolsa para a investigação jornalística no valor de 5.000€ e ambiciona, através deste contributo, reconhecer, homenagear e perpetuar a figura marcante do jornalismo em Portugal que foi a de Vicente Jorge Silva.

Podem candidatar-se ao prémio jornalistas de qualquer nacionalidade, titulares de carteira profissional, de cartão equiparado a jornalista, de cartão de correspondente estrangeiro ou de título provisório de estagiário, que tenham publicado ou difundido trabalhos jornalísticos em órgãos de comunicação social portugueses, em 2022. 

As candidaturas fazem-se exclusivamente online e devem ser submetidas através do preenchimento do formulário disponível em premiovicentejorgesilva.pt.

Na edição deste ano o júri é composto pelos jornalistas Nicolau Santos (RTP), que o preside, David Pontes (Público), João Vieira Pereira (Expresso), Luísa Meireles (Lusa) e Francisco Belard (Clube de Jornalistas).

 

Regulamento disponível aqui

CCPJ reabre ao público em novo espaço e com horário alargado

02/11/2023

 

Os serviços de atendimento presencial da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) reabrem na próxima segunda-feira, dia 6 de novembro, concluído que está o processo de mudança de instalações, apoiado pela Presidência do Conselho de Ministros com o aval do Ministério da Cultura.

A CCPJ está agora sedeada na Rua Artilharia 1, nº 107, 1099-052 Lisboa (link Google Maps: https://maps.app.goo.gl/p2LtEBHNoninSUvk9), num espaço que acreditamos irá proporcionar uma melhoria acrescida na qualidade do atendimento aos jornalistas e nas condições de trabalho dos funcionários da CCPJ.

O horário de atendimento também irá sofrer alterações. O presencial será alargado, passando agora os serviços a abrirem ao público às 9h30 e a encerrar às 17h00. O telefónico passará a poder ser efetuado entre as 9h30 e as 17h30.

Depois de um processo que levou à clarificação dos valores relativos aos emolumentos a pagar pelos títulos profissionais para o exercício da atividade jornalística, e que resultou na publicação do Despacho n.º 5682/2023 de 18 de maio de 2023, a mudança de instalações surge também como mais um marco importante na vida da CCPJ neste ano de 2023. A que se associa, entre outras iniciativas, a realização de 10 sessões dos Encontros Nacionais da CCPJ - Pensar o Jornalismo com os Jornalistas, diversos contributos e participações ativas na discussão sobre a implementação e ou alterações de atos legislativos nacionais e europeus, relacionados com a atividade jornalística, e o reinício, amanhã, dia 3 de novembro, de uma parceria inédita entre a CCPJ, o Sindicato de Jornalistas e o Centro de Estudos Judiciários. Trata-se de uma Ação de Formação conjunta entre juízes dos tribunais comuns, Administrativos e Fiscais, magistrados do Ministério Público e jornalistas.

Importa ainda salientar que a CCPJ, além da sua essencial competência para atribuir ou renovar títulos, detém a importante missão de assegurar o cumprimento dos direitos e deveres dos jornalistas, competindo-lhe nomeadamente a abertura de processos de contraordenação por violação do regime de incompatibilidades e processos disciplinares por negligência profissional, fundamental para assegurar a integridade do exercício da atividade jornalística, essencial para o funcionamento democrático, uma vez que pese ser uma profissão constitucionalmente protegida, também impõe, pelas suas características, que seja regulamentada.

 

O Plenário da CCPJ

 

 

 

Formação Conjunta de Magistrados e Jornalistas

 

31/10/2023

 

Seminário de abertura pode ser acompanhado aqui: https://videocast.fccn.pt/live/fccn/canalcej

 

O Seminário de abertura da formação, que pela primeira vez irá sentar numa mesma sala jornalistas, juízes dos tribunais comuns, administrativos e fiscais e magistrados do Ministério Público, poderá ser acompanhado, sexta-feira, dia 3, às 9h45, por todos quantos tiverem interesse, através do Canal CEJ, disponível em: https://videocast.fccn.pt/live/fccn/canalcej.

Com o objetivo de abarcar áreas de relevante interesse para todos os destinatários - e sob o lema “Magistrados e jornalistas em diálogo: removendo obstáculos e construindo pontes de comunicação, para reforço do Estado de Direito” - como as questões da liberdade de expressão e da liberdade de imprensa (a problemática dos “SLAPP suits”), do tempo dos jornalistas e do tempo da justiça, da linguagem (da justiça e do jornalismo) e da inteligência artificial, nesta que será a primeira ação de três programadas para o corrente ano letivo, os temas em debate serão: o tempo da justiça vs. o tempo da informação jornalística;  a linguagem jornalística vs. a linguagem jurídica e o discurso judiciário e, ainda, a liberdade de expressão e de criação dos jornalistas e a liberdade de imprensa vs. o dever de diligência e reserva dos juízes e magistrados do Ministério Público.

Numa iniciativa pioneira do Centro de Estudos Judiciários, Comissão da Carteira Profissional de Jornalista e do Sindicato dos Jornalistas, os profissionais vão, em conjunto, debater estas e outras questões que se cruzam no interesse comum de prestarem serviço público.

Aos jornalistas é reconhecido um conjunto de direitos, com destaque para o direito à liberdade de expressão e de criação, liberdade de acesso às fontes de informação, garantia de sigilo profissional e garantia de independência. Da mesma forma, é reconhecida a importância e o papel da Justiça, dos tribunais, dos juízes e magistrados na sociedade. Estes profissionais primam pela defesa da independência, imparcialidade, diligência e reserva. E estão comprometidos, como último reduto da sociedade democrática, em fazer cumprir, de forma inabalável, os direitos fundamentais dos cidadãos.

Será então que os direitos dos jornalistas, dos juízes e magistrados não podem ser objeto de qualquer compromisso comum?

É ainda para encontrar uma resposta a esta questão que estes profissionais irão frequentar, em conjunto, ações de formação também elas ministradas por juízes, magistrados e jornalistas.

As inscrições para a primeira ação de formação superaram todas as expectativas, mas apenas, por questões operacionais, 150 formandos (50 jornalistas, 50 juízes e 50 magistrados) irão assistir a um Seminário presencialmente ou à distância, a que se seguirá um workshop de frequência presencial obrigatória a decorrer em Coimbra, Lisboa e Porto.

A seleção dos jornalistas e estagiários, com título profissional válido, efetuou-se por ordem de registo da inscrição, tendo ainda em conta a opção do local escolhido onde será realizado o workshop.

 

O programa completo desta ação de formação pode ser consultado aqui.

 

Inscrições abertas para o 5.º Congresso dos Jornalistas

 

30/10/2023

 

Já é possível inscrever-se para o 5.º Congresso dos Jornalistas, que irá ocorrer entre os dias 18 e 21 de janeiro de 2024 no Cinema São Jorge, em Lisboa

 

 

No ano das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, nos dias 18, 19, 20 e 21 de janeiro, realizar-se-á o 5º Congresso dos Jornalistas, no Cinema São Jorge, em Lisboa, com o lema “Jornalismo, Sempre”. A partir de hoje, é possível inscrever-se para participar no Congresso.

O congresso discutirá temas muito importantes para o jornalismo hoje, como a Ética, a Deontologia, a precariedade, a censura, a proximidade, o financiamento do jornalismo de qualidade e as novas fronteiras do jornalismo. O evento terá, igualmente, uma programação prévia, a acontecer entre os dias 15 e 17 de janeiro, exclusivamente dedicada à celebração dos 50 anos da Revolução dos Cravos. Os jornalistas e alunos de comunicação que se inscreverem até dia 17 de dezembro terão direito a um desconto de 50%.

A programação completa e o site oficial estarão disponíveis a partir da próxima semana, além do regulamento. É possível consultar outros detalhes sobre a cobertura do encontro no Instagram e Facebook. As comunicações poderão ser apresentadas entre os dias 6 de novembro e 10 de dezembro, no e-mail sj@sinjor.pt.

Em 2024 terão passado sete anos desde o 4º Congresso dos Jornalistas. “A pandemia justifica, em parte, o facto de não termos cumprido o que definimos no encontro de 2017, de realizarmos congressos nacionais de cinco em cinco anos. Não será, todavia, a única razão”, afirma o presidente da Comissão Organizadora do 5º Congresso dos Jornalistas, Pedro Coelho. “Entre a pressão do mercado e da tecnologia, a precariedade e os baixos salários, a pressão do efémero e do populismo, a comunicação inquinada das redes sociais... entre tudo isso e por causa disso, fomos assistindo, nestes últimos sete anos, à nossa própria irrelevância e ao, cada vez maior, deslaçamento da classe”, completa o jornalista e professor.

O 5.º Congresso será, pela segunda vez na história, promovido por três instituições: a Casa da Imprensa, o Clube de Jornalistas e o Sindicato dos Jornalistas.

Presidente da CCPJ em Estrasburgo para participar no Seminário sobre a Liberdade dos Meios de Comunicação Social

 

23/10/2023

 

A convite da Direção dos Meios de Comunicação Social do Parlamento Europeu, a Presidente da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ), Licínia Girão, esteve presente no Seminário de Imprensa com o tema “Salvaguardando a Liberdade dos Meios de Comunicação Social: o papel da União Europeia”, que decorreu na passada semana no Parlamento Europeu em Estrasburgo.

Na abertura da sessão, Pina Picierno, vice-presidente do Parlamento Europeu, e Vera Jourova, vice-presidente da Comissão Europeia responsável pelos valores e transparência, falaram do aumento dos jornalistas em perigo na União Europeia e da necessidade de reconhecimento e ação.

O editor húngaro Gábor Kardos e as jornalistas Ariana Lavrilleux (francesa), Eliza Triantafylou (grega) e Kamila Ceranque (polaca) apresentaram testemunhos pessoais sobre a realidade que vivem nos países onde ou para os quais trabalham. Países onde a liberdade de expressão e de imprensa é cada vez mais constrangida e proliferam ameaças e perseguições a jornalistas. Além do aumento do controlo dos órgãos de comunicação social, por parte dos governos e grandes grupos económicos, e da disseminação de conteúdos falsos.

Ramona Strugariu explicou como a União Europeia está a enfrentar alguns destes desafios, nomeadamente através da criação da Lei Europeia sobre a Liberdade dos Meios de Comunicação Social – o European Media Freedom Act. Seguiram-se outros testemunhos, o do italiano Nello Scavo e da russa Alesya Marokhovskaa, que têm sido a voz dos jornalistas contra poderes abusivos.

Ficou claro durante o Seminário que o processo de discussão da proposta legislativa da Comissão Europeia sobre a liberdade dos meios de comunicação social - o European Media Freedom Act, continua em aberto. Foi salientado que este documento “nasce como instrumento de proteção dos jornalistas” e do reforço na transparência da propriedade dos órgãos de comunicação social de natureza jornalística. O debate foi ainda centrado na questão do que entenderá a União Europeia por “segurança nacional”, uma vez que a proposta de Regulamento não clarifica em que termos, efetiva e excecionalmente, poderão os Estados implementar sistemas de vigilância a jornalistas.

Recorde-se que a propósito deste normativo legal europeu a CCPJ não só já deu o seu contributo com o intento de cooperar para a melhoria do documento final, como tem vindo a participar em debates em torno da natureza e finalidade do Regulamento, como das expetativas que o mesmo tem gerado junto dos jornalistas e outros profissionais ligados à atividade jornalística.

 

 

 

4.ª edição do Prémio de Jornalismo Luso-Alemão

 

21/10/2023

 

Encontra-se a decorrer a 4.ª edição do Prémio de Jornalismo Luso-Alemão (uma iniciativa da Associação de S. Bartolomeu dos Alemães em Lisboa, coordenada pelo Goethe-Institut Portugal) que irá distinguir peças jornalísticas publicadas entre 1 de fevereiro de 2023 e 31 de janeiro de 2024, elaboradas em língua portuguesa ou alemã, pelo seu contributo para a compreensão mútua entre os dois países e para a promoção do jornalismo independente e profissional enquanto base da democracia europeia.

Os vencedores/as vencedoras serão anunciados/as no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, a 3 de maio de 2024. A cerimónia de entrega dos prémios terá lugar no mesmo dia, em Berlim.

 

Link para o regulamento: https://www.goethe.de/ins/pt/pt/kul/kfo/jpr/reg.html
Link para o formulário de candidatura: https://www.goethe.de/ins/pt/pt/kul/kfo/jpr/tei.html 
Clique aqui para mais informações

Indisponibilidade de acesso à Área Reservada

 

18/10/2023

 

A Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) encontra-se em envidar todos os esforços para concluir o processo de mudança de instalações com a maior brevidade possível.

No entanto, por dificuldades técnicas, o acesso à Área Reservada vai permanecer indisponível até à próxima segunda-feira, dia 23 de outubro.

Os contactos telefónicos e por mail já se encontram regularizados.

Os serviços de atendimento presencial permanecerão suspensos até data próxima a anunciar.

 

O Secretariado da CCPJ

Formação de jornalistas na área da Justiça - inscrições abertas

 

Abrem hoje, às 10h, as inscrições para a 2.ª Ação de Formação de Jornalistas na área da Justiça que irá decorrer em novembro. O formulário está disponível neste link.

Esta é uma iniciativa da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista e do Sindicato dos Jornalistas, em parceria com o Centro de Estudos Judiciários, o Conselho Superior da Magistratura, o Conselho Superior do Ministério Público e o Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais.

Apesar do sucesso da 1ª Ação de Formação, que decorreu entre outubro de 2022 e fevereiro de 2023, os parceiros da iniciativa decidiram pôr em prática um modelo diferente que irá permitir a participação nas sessões, em simultâneo, de 50 jornalistas, 50 juízes e 50 magistrados do Ministério Público, ou seja, 150 no total.

A 2ª Ação será composta por um Seminário, para apresentação dos temas a debater — de frequência obrigatória, presencial ou por teleconferência —, ministrado pelos formadores (jornalistas e juízes), a decorrer na manhã de 3 de novembro, nas instalações do Centro de Estudos Judiciários, em Lisboa.

As sessões de trabalho prático (workshops) realizar-se-ão em três locais, de modo a facilitar o acesso aos participantes de vários pontos do país. Em Lisboa, terá lugar na tarde de 3 de novembro; em Coimbra no dia 10 e, no Porto, no dia 17. No ato da inscrição, os participantes terão de optar por uma das cidades.

As sessões de trabalho, que terão 50 participantes, no máximo, decorrerão apenas presencialmente e nelas serão criados grupos mistos de jornalistas e magistrados, para discutir casos concretos que envolvam Jornalismo e Justiça.

As inscrições para esta 2ª Ação de Formação de Jornalistas na área da Justiça estarão abertas entre as 10h de terça-feira, dia 17 de outubro, e as 18h de quinta-feira, dia 19 de outubro de 2023. 

Serão abertas 50 vagas para jornalistas, no ativo, detentores de Carteira Profissional de Jornalista, ou Título Provisório de Estagiário, válida.

Os interessados podem inscrever-se gratuitamente através do formulário acessível neste link, também disponível no sítio do Sindicato dos Jornalistas. As vagas serão preenchidas pela ordem de inscrição em cada uma das cidades escolhidas.

Os jornalistas que concluíram a 1ª Ação de Formação poderão inscrever-se, mas só serão chamados se as vagas não forem totalmente preenchidas por novos participantes.

 

O Secretariado da CCPJ

Encontros nacionais da CCPJ no Funchal

 

Na sessão dos Encontros Nacionais organizados pela Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ), que decorreu no Funchal na passada semana, os jornalistas, estudantes e académicos presentes, além de procurarem ver esclarecidas questões relacionadas com o acesso à profissão, deveres de natureza ética e deontológica, manifestaram a preocupação pelo facto de alguns deles, se violados pelos jornalistas, não estarem sob a alçada de um procedimento disciplinar, nem qualquer outro tipo de sanção a ser aplicada pela entidade reguladora da atividade.

Os profissionais madeirenses dizem-se apreensivos com o rumo que está a tomar o Jornalismo. Os novos formatos de órgãos de comunicação social que têm vindo a surgir levantam-lhes, em alguns casos, muitas dúvidas. Desde logo, dizem não compreender como é que, alegadamente, se faz jornalismo sem jornalistas. Como é que alguém, no seu livre direito constitucionalmente consagrado de criar e registar uma qualquer publicação, considera que pode publicar conteúdos de natureza diversa e criados à margem de princípios éticos e deontológicos, exigindo depois serem aceites como jornalistas, que assumem ser, sem que sejam detentores, nem reúnam condições e ou requisitos legais, da acreditação profissional exigida para o desempenho das funções desta atividade regulada.

Os dois membros do Secretariado da CCPJ, Licínia Girão e Paulo Ribeiro, que se deslocaram ao Funchal (o terceiro, Jacinto Godinho, participou em mais este diálogo itinerante por teleconferência) reuniram também com representantes da Delegação Regional do Sindicato dos Jornalistas. Marta Caires, membro da direção do SJ, além de partilhar as preocupações com as questões laborais que com a queda, cada vez mais acentuada, das vendas e assinaturas dos jornais tradicionais e a ausência de vontade por parte dos consumidores da informação para pagarem por notícias, são ainda mais vulneráveis, salientou ainda o facto dos jornalistas da Ilha terem de ser incentivados e apoiados para fazerem formação no continente. Refere que a partilha de conhecimentos, a troca de ideias e a apresentação de sugestões, que possam contribuir para a defesa dos jornalistas e do jornalismo, têm de ser pensadas a nível nacional. Reconhece que a realidade dos portugueses ilhéus é, necessariamente, diferente dos continentais, e o próprio exercício da atividade jornalística tem características próprias. No entanto, defende que o jornalismo, é jornalismo em qualquer parte do país, os jornalistas estão vinculados a um mesmo Estatuto, além de que há questões e preocupações que são transversais a todos.

A presidente da CCPJ, Licínia Girão e o vogal do Secretariado, Paulo Ribeiro, foram ainda recebidos pelo administrador do JM Madeira nas instalações do jornal. Com a particularidade de ter uma equipa de jornalistas que continua diariamente a trabalhar para fazer chegar o jornal em papel diretamente às populações (refira-se que o JM Madeira ainda é distribuído porta a porta durante a madrugada por toda a Ilha), Agostinho Silva manifestou a sua preocupação com o facto de não estar a ser fácil terem que se reinventar quase diariamente perante, por exemplo, o aumento dos custos de produção (nomeadamente do papel) ou ainda para acompanhar os novos hábitos de consumo no que respeita à informação jornalística. Considera que, se por um lado, existem linhas vermelhas que não podem ser, de forma alguma, pisadas, por outro, é necessário (re)pensar atividade jornalística, nomeadamente procedendo a alterações legislativas que permitam garantir não só a viabilidade económica dos projetos, mas a continuidade e sobrevivência do jornalismo.

No essencial, a mesma ideia foi defendida por Ricardo Oliveira, diretor executivo do Diário de Notícias da Madeira. Em visita às instalações do jornal no dia em que este completou 147 anos, o momento foi também aproveitado para a partilha de preocupações e dos anseios dos jornalistas que diariamente, além de conscientes de que não podem perder o foco nos princípios, fins e natureza do jornalismo, ainda têm que combater a iliteracia para os media, a desinformação (fake news no geral), as dificuldades no acesso às (verdadeiras) fontes, as pressões das mais diversas natureza,  e a cada vez maior disseminação de diferentes conteúdos produzidos à margem das regras e deveres que regem a atividade jornalística.

Os membros da CCPJ presentes no Funchal reuniram ainda com o jornalista Miguel Guarda, diretor de três rádios locais madeirenses e vice-presidente da ARIC, que partilhou igualmente a grande dificuldade para a manutenção destes órgãos de comunicação social, face ao agravamento da conjuntura económica ano após ano, o que tem reflexos negativos também para o jornalismo.

A sessão dos Encontros da CCPJ no Funchal contou com o apoio do jornalista Miguel  Guarda, também antigo membro do Plenário da CCPJ, que foi responsável pela receção e acompanhamento dos membros da CCPJ nas visitas efetuadas aos órgãos de comunicação social da Ilha, contou ainda com a dedicação de Samuel Mateus, diretor do 1º ciclo em Comunicação, Cultura e Organizações, do Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas, da Faculdade de Artes e Humanidades da Universidade da Madeira, que cuidou de toda a logística.

A CCPJ conta ainda, no âmbito destes encontros descentralizados por todo o território nacional, com o apoio Associação Portuguesa de Imprensa, Associação Portuguesa de Radiodifusão, da Associação de Imprensa de Inspiração Cristã, Associação de Rádios de Inspiração Cristã e Sindicato de Jornalistas na promoção e divulgação dos Encontros.

 

O Plenário da CCPJ

 

 

 

 

 

 

 

Encerramento temporário dos serviços

 

11/10/2023

Conforme anunciado em comunicado recente, a Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) encontra-se em processo de mudança de instalações.

Por esse motivo, todas os canais de contacto com a CCPJ (email, telefone, sítio eletrónico e acesso à Área Reservada) estarão indisponíveis durante os dias 12 e 13 de outubro, quinta e sexta-feira, prevendo-se o seu restabelecimento na próxima segunda-feira, dia 16 de outubro.

Os serviços de atendimento presencial permanecerão suspensos até data próxima a anunciar.

 

O Secretariado da CCPJ

Atribuídos os Prémios Gazeta 2022

 

06/10/2023

 

O Júri dos Prémios Gazeta 2022, após apreciação dos cerca de 90 trabalhos candidatos, deliberou atribuir os seguintes galardões:

Prémio Gazeta de Mérito – Ana Sousa Dias;
Gazeta de Televisão – Amélia Moura Ramos, com a reportagem “A roupa dos brancos mortos”, emitida no Jornal da Noite da SIC de 12 de maio de 2022;
Gazeta de Imprensa – Miguel Carvalho (pela reportagem “O braço armado do Chega”, publicada em 17 de novembro de 2022 na Visão) e Pedro Caldeira Rodrigues (com um conjunto de reportagens sob o título genérico “Chove em Kiev”, pela Lusa), ex aequo;
Gazeta de Rádio – Paula Borges, por “Na arte de resistir – Somos Moçambique”, reportagem emitida pela RDP África a 2 e 4 de novembro de 2022;
Gazeta de Multimédia – Inês Rocha, com “Quis saber se o RGPD funciona. Então, fiz ‘download’ da minha vida”, trabalho publicado pela Rádio Renascença em 19 de abril de 2022;
Gazeta de Fotografia – João Porfírio, do Observador, pelo conjunto de imagens na reportagem “Ucrânia – Os primeiros 75 dias de guerra”, divulgadas entre 24 de fevereiro e 13 de junho de 2022;
Gazeta Revelação – Daniel Dias, autor do texto da reportagem “Há caçadores de água da neblina que querem criar novas florestas em Portugal”, publicado a 10 de novembro de 2022 no Público;
Gazeta de Imprensa Regional, atribuído pela Direção do Clube de Jornalistas – Mensageiro de Bragança, semanário diocesano regionalista fundado em 1 de janeiro de 1940.

 

Para mais informações sobre a atribuição destes prémios, por favor clique aqui.

Pensar o jornalismo com os jornalistas - Encontros nacionais da CCPJ estão de volta - Funchal - 11 de outubro de 2023

 

Link para sessão Zoom:

https://videoconf-colibri.zoom.us/j/93845294137?pwd=djB6RVhxWTZVSEJMU

 

 

Os Encontros Nacionais organizados pela Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) regressam este mês ao contacto com os jornalistas, estudantes, académicos e consumidores de informação. A sessão de arranque desta segunda fase irá decorrer, no dia 11, quarta-feira, pelas 14h00, na Sala 22 do Campus da Penteada da Universidade da Madeira, no Funchal, e poderá ser acompanhada presencialmente ou à distância.

A época conturbada que atravessa o exercício da atividade jornalística tem-se revelado oportuna para Pensar o jornalismo com os jornalistas. A realidade atual tem demonstrado que são cada vez mais os jornalistas e operadores que têm vindo a ceder a interesses e a facilitismos. Por outro lado, os cidadãos exigem informação ao minuto, ao mesmo tempo que dos jornalistas esperam que cumpram o superior compromisso ético com a verdade.

A sessão do Funchal, que conta com o apoio do 1º ciclo em Comunicação, Cultura e Organizações, do Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas, da Faculdade de Artes e Humanidades da Universidade da Madeira, pretende dar continuidade ao projeto de descentralização com o qual a CCPJ tem vindo a aproximar a instituição dos jornalistas e do jornalismo que se faz em todo o país.

A partilha de experiências entre os membros que compõem atualmente os diferentes órgãos desta entidade independente de (co)regulação dos jornalistas, têm-se revelado produtiva. Por um lado, têm-se discutindo as competências e funcionalidades da CCPJ e, por outro, o diálogo e a reflexão sobre o jornalismo atual e o papel dos jornalistas tem permitido recolher ideias para ambicionadas mudanças. Nomeadamente, ao nível de alterações legislativas, comportamentais e de compromisso para com a atividade jornalística.

À semelhança das sessões anteriores que já cobriram grande parte do Norte e Centro do território continental, o Encontro será dedicado, num primeiro momento, à apresentação da missão da Comissão, tendo em conta que os jornalistas e o jornalismo são o propósito e a essência da CCPJ. Seguir-se-á um debate sobre o Jornalismo que temos e que jornalismo queremos. Com os jovens estudantes serão ainda discutidas as questões do acesso à profissão com os Jornalistas de hoje a caminho do amanhã.

A CCPJ conta ainda com o apoio Associação Portuguesa de Imprensa, Associação Portuguesa de Radiodifusão, da Associação de Imprensa de Inspiração Cristã e Associação de Rádios de Inspiração Cristã na promoção e divulgação dos Encontros.

 

O Plenário da CCPJ

 

 

 

Encerramento temporário do atendimento presencial da CCPJ devido a mudança de instalações

 

 

26/09/2023

 

O atendimento presencial da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) irá encerrar a partir de sexta-feira (dia 29 de setembro), devido a mudanças de instalações.

A CCPJ continuará a funcionar em regime de teletrabalho, no entanto condicionada às inerentes limitações e constrangimentos que uma mudança de instalações desta natureza vai originar. Assim, numa primeira avaliação, o tempo previsto de encerramento do atendimento ao público será de duas semanas.

No Palácio Foz, local onde tem estado sediada a CCPJ, as obras de restauro do edifício já se iniciaram e serão prolongadas, pelo que inviabiliza a permanência e acesso de pessoas (que não os responsáveis e trabalhadores da obra) ao edifício.

Solicita-se a todos quantos tenham títulos para levantar ou documentos para entregar na CCPJ que o façam até esta quinta-feira, ou que contactem os serviços no sentido de se encontrar uma solução alternativa.

A CCPJ irá passar a funcionar futuramente em data a anunciar na Rua Artilharia 1, n.º 107, em Lisboa, num complexo onde estão já a funcionar diferentes organismos públicos, entre eles a Direção-Geral do Território.  Informaremos logo que os nossos serviços estejam operacionais na sua plenitude.

Solicitamos a melhor compreensão para os transtornos que esta situação transitória poderá causar.

 

O Secretariado da CCPJ

2ª Edição do Programa de Formação do Parlamento Europeu para Jovens Jornalistas

 

22/09/2023

 

Encontram-se abertas as candidaturas para a 2ª edição do Programa de Formação do Parlamento Europeu para Jovens Jornalistas.

Este programa dirige-se a jovens jornalistas, com o objetivo de contribuir para uma melhor compreensão do funcionamento da União Europeia (UE) e das suas instituições, da democracia parlamentar e dos valores que representa. O objetivo é o de aprofundar a consciência dos jornalistas sobre os temas europeus e melhorar a sua capacidade de explicar ao público as notícias relacionadas com a UE.

O programa, para o qual serão selecionados 10 jovens jornalistas, vai decorrer na sede da Agência Lusa, em Lisboa, nos dias 8, 9 e 10 de novembro.

O prazo das candidaturas termina no dia 9 de outubro e toda a informação importante, assim como o formulário para candidatura, pode ser encontrada neste link:

 

https://formacao-jornalistas-europa.lusa.pt/jovens-jornalistas

Presença da Presidente da CCPJ no debate “O Setor dos Media na Europa - que desafios para Portugal no quadro do European Media Freedom Act”

 

21/09/2023

 

A Presidente da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ), Licínia Girão, participa esta sexta-feira, na Universidade de Aveiro, pelas 10h30, em mais um debate sobre “O Setor dos Media na Europa - que desafios para Portugal no quadro do European Media Freedom Act” (EMFA).

O convite partiu do Eurodeputado João Albuquerque, que depois de um primeiro evento decorrido no Parlamento Europeu em Bruxelas, em março último, pretende dar continuidade ao debate e reflexão no âmbito do processo de discussão da proposta legislativa da Comissão Europeia sobre a liberdade dos meios de comunicação social - o European Media Freedom Act - que define um novo conjunto de regras sobre pluralismo e independência dos meios de comunicação social na União Europeia.

Em causa estão questões relacionadas, sobretudo, com a salvaguarda contra a interferência política nas decisões editoriais e contra a vigilância dos jornalistas, o financiamento dos meios de comunicação, a transparência da propriedade e da concentração dos meios e ou órgãos de comunicação social e a distribuição de publicidade estatal.

Estarão ainda presentes, além do próprio João Albuquerque, e ex-Secretário de Estado da Comunicação Social, Alberto Arons de Carvalho; o Diretor Adjunto de Informação da RTP, Hugo Gilberto; os jornalistas Nuno Viegas (Fumaça), Frederico Raposo (Mensagem de Lisboa) e Sofia da Palma Rodrigues (Divergente); o Diretor Executivo do Aveiro Media Competence Center, João Moraes Palmeiro, e a Relatora do EMFA na Comissão da Cultura e da Educação do Parlamento Europeu, Sabine Verheyen. 

A sessão poderá ser acompanhada presencialmente na Sala de Reuniões e Tradução, no Edifício Central e da Reitoria, Edifício 25 na Universidade de Aveiro, ou via remota mediante inscrição em:

https://www.joaoalbuquerque.eu/pt/evento

 

Prémio de Jornalismo EIT Food em Inovação e Sustentabilidade Agroalimentar – 3ª edição

 

Estão abertas – até 15 de setembro - as candidaturas para a 3ª edição do Prémio de Jornalismo EIT Food em Inovação e Sustentabilidade Agroalimentar, criado pelo EIT Food (Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia) com a parceria do Sindicato dos Jornalistas e patrocínio do Crédito Agrícola.

 

Poderá encontrar todas as informações sobre este prémio (incluindo o seu regulamento e formulário para inscrição) neste link.

18ª edição do Prémio de Jornalismo "Direitos Humanos & Integração”

 

16/08/223

 

A Comissão Nacional da UNESCO (CNU) e a Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros (SGPCM) vão atribuir o Prémio de Jornalismo "Direitos Humanos & Integração” destinado a galardoar os melhores trabalhos jornalísticos sobre direitos humanos e integração que tenham sido publicados ou difundidos, em 2022, nos órgãos de comunicação social portugueses.


O Prémio contempla as seguintes categorias e montantes:

  • Imprensa (€ 2.500);
  • Rádio (€ 2.500);
  • Meios Audiovisuais e Multimédia (€ 2.500);
  • Comunicação Social Regional e Local (€ 2.500).

 

O prazo para apresentação de candidaturas decorre de 24 de julho a 24 de setembro de 2023.

Todas as informações sobre as candidaturas, incluindo o regulamento e os formulários de candidaturas, podem ser consultadas neste link.

Encerramento temporário de atendimento presencial ao público (Jornada Mundial da Juventude/Teletrabalho)

 

Devido aos constrangimentos relacionados com a realização da Jornada Mundial da Juventude em Lisboa, informa-se que, nos próximos dias 31 de julho, 1 e 2 de agosto, a CCPJ irá estar a funcionar em regime de teletrabalho, não havendo atendimento presencial. Em relação aos dias 3 e 4 de agosto, a CCPJ irá estar encerrada (por motivo de tolerância de ponto), pelo que não haverá, nesses dois dias, atendimento presencial nem telefónico.

 

O Secretariado da CCPJ

 

Lisboa, 26 de julho de 2023

Relatório anual da Comissão Europeia sobre o Estado de direito

 

07/07/2023


A Comissão Europeia publicou o quarto relatório anual sobre o Estado de direito, que examina a situação do Estado de direito em cada Estado-Membro.

Este relatório abrange quatro pilares essenciais: sistemas judiciais nacionais, quadros de combate à corrupção, pluralismo dos meios de comunicação social e outras questões institucionais relativas ao equilíbrio dos poderes.

Ligações úteis:
Comunicado de Imprensa
Capítulo relativo a Portugal
Contribuições escritas submetidas pelos Estados Membros e sumário da consulta das partes interessadas

Prémios Gazeta 2022 – candidaturas abertas até 30 de junho

 

29/05/2023

 

Estão abertas – até 30 de junho – as candidaturas para a 38ª edição dos Prémios Gazeta, os mais prestigiados do jornalismo português. Os trabalhos a concurso têm obrigatoriamente de ter sido publicados durante o ano de 2022 e serem assinados por jornalistas com carteira profissional.

Nesta iniciativa do Clube de Jornalistas, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e da Associação Mutualista Montepio, são atribuídos oito Prémios Gazeta de Jornalismo: Prémio Gazeta de Mérito; Prémio Gazeta de Imprensa; Prémio Gazeta de Televisão; Prémio Gazeta de Rádio; Prémio Gazeta de Fotografia; Prémio Gazeta Multimédia; Prémio Gazeta Revelação; Prémio Gazeta de Imprensa Regional.

 

Links úteis:

Regulamento
Ficha de Inscrição

Projeto “Worlds of Journalism Study”

17/05/2023

 

Está em curso a realização de entrevistas aos jornalistas em Portugal no âmbito do projeto “Worlds of Journalism Study” coordenado por Rui Alexandre Novais da Universidade Católica Portuguesa. O objetivo do estudo, que engloba mais de 120 países e tem como parceiros a Federação Internacional de Jornalistas, os Repórteres Sem Fronteiras, e a UNESCO, visa compreender o estado do jornalismo e dos media em todo o mundo.

Mais informações nos seguintes links:

Link geral do estudo em curso
Link dos investigadores nacionais responsáveis

 

Encontros nacionais da CCPJ passaram pelo Porto - Novos desafios para o jornalismo e jornalistas: da inteligência artificial à semiótica digital no campo noticioso

 

12/05/2023

 

Os Encontros da CCPJ completaram no Porto, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP), onde tiveram o apoio do Departamento de Ciências da Comunicação e da Informação da FLUP, a sua 10ª sessão.

Em duas sessões consecutivas, os membros da CCPJ presentes, Licínia Girão e Luís Mendonça, tiveram oportunidade não só para apresentar a missão da CCPJ, como de refletir em conjunto com as cerca de duas centenas de participantes sobre os novos desafios para o jornalismo e para os jornalistas. 

As preocupações dos presentes centraram-se, sobretudo, na questão da inteligência artificial e de como deverão os jornalistas enfrentar o que começaram por considerar ser uma ameaça, acabando por concluir que poderá ser vista como mais uma ferramenta, um instrumento de trabalho. Conscientes que a um novo desafio também irá enfrentar-se a semiótica, que se terá de ajustar a uma nova perceção a que chamaram “semiótica digital no campo noticioso”, e que poderá ajudar a repensar como redirecionar conteúdos de natureza jornalística e a forma de os produzir.

Foi lembrado aos mais novos, nomeadamente estudantes das áreas da comunicação social, que no passado já os jornalistas e o jornalismo foram confrontados com profundas mudanças quando, por exemplo, surgiu e se generalizou o acesso à internet, que veio revolucionar toda a forma e fórmulas de produzir e difundir informação no geral e jornalística em particular.

Outros dos aspetos realçados pelos que acompanharam mais uma conversa promovida pela CCPJ, sobretudo pelos que se encontravam online, prendeu-se com o facto de os jornalistas estarem preocupados com a proliferação de publicações que não têm ao seu serviço jornalistas, ou apenas uma pessoa com um título de equiparado ou de colaborador (cujo seu portador nem está abrangido pelo regime de incompatibilidades previsto no Estatuto do Jornalista), mas que se assumem como órgãos de comunicação social de natureza jornalística.

Também manifestaram a sua inquietação quanto ao facto de o designado “jornalismo lifestyle” surgir cada vez mais dentro dos conteúdos informativos gerais das publicações, não havendo uma perceção clara por parte do público quando está em presença de conteúdos de natureza jornalística ou de carácter promocional e/ou publicitário. E, pior, manifestaram, que estes estejam a ser produzidos por jornalistas em regime claro de incompatibilidade com o exercício da atividade jornalística.

Foi ainda realçada a importância de se proceder a alterações legislativa no sentido de clarificar o que é um órgão jornalístico, definir ato jornalístico, alterar as condições de acesso à profissão, nomeadamente para que só possam ser jornalistas pessoas habilitadas com pelo menos uma licenciatura em jornalismo, na área da comunicação social ou uma outra, mas com uma especialização na área do jornalismo e com formação específica nas áreas da ética e deontologia direcionadas para o exercício da atividade jornalística.

Refira-se, a propósito, que a CCPJ abriu um período de consulta aos jornalistas sobre as leis que regem a profissão e os meios em que a desenvolvem. Até 27 de maio próximo, a CCPJ vai estar aberta a sugestões para futuras alterações legislativas que este organismo independente de direito público irá propor ao Governo e à Assembleia da República, sendo também que estes encontros se revelaram um local propício à reflexão e partilha de ideias no que respeita a estas matérias.

Os diálogos itinerantes da CCPJ vão ser interrompidos até ao final do verão, mas como balanço destas dez primeiras conversas - que começaram em novembro em Coimbra e já passaram por Braga, Mirandela (distrito de Bragança), Vila Real, Covilhã (distrito de Castelo Branco), Viana do Castelo, Viseu, Aveiro, Leiria e Porto - com os jornalistas, estudantes de jornalismo, investigadores, docentes e consumidores de informação de natureza jornalística, ficou a perceção da importância de partilhar e refletir entre pares questões relacionadas com os problemas e preocupações que enfrentam os jornalistas e o jornalismo.

Entre todas as questões abordadas ao longo dos últimos seis meses, sobretudo no Norte e parte do Centro do país, o destaque vai ainda para a preocupação demonstrada, na generalidade das sessões, com tudo o que envolve os direitos de autor, nomeadamente com o significativo aumento do plágio registado em diversas publicações. Ainda também a violação dos deveres consagrados no Estatuto do Jornalista, nomeadamente tendo em conta o aumento do registo de conteúdos onde, segundo os participantes, é notório o recurso à acusação sem provas e a falta de rigor e isenção, sem que em muitos casos seja mesmo assegurada a separação entre factos e opinião.

Além de que, consensualmente, os jornalistas estão preocupados com a escassez de recursos humanos nas redações, as condições cada vez mais precárias em que muitos desenvolvem a profissão, a perda de consumidores de informação de natureza jornalística e a quebra das receitas publicitárias.

Organizados a pensar nos jornalistas, estudantes de jornalismo e das áreas da comunicação social e novas tecnologias da comunicação, docentes e investigadores, os Encontros nacionais têm vindo a ser levados a cabo pela CCPJ com o objetivo primordial de apresentar a missão da CCPJ e refletir sobre o que significa ser detentor de um título profissional, os direitos e deveres que estão subjacentes ao exercício da atividade jornalística e o que representa ser jornalista.

Estão previstas vinte sessões dos Encontros da CCPJ, uma por distrito do continente, uma na Madeira e outra nos Açores, onde pelo menos dois dos nove jornalistas que compõem atualmente o Secretariado e Plenário da Comissão se disponibilizam, por um lado, a apresentar o organismo e falar sobre as suas competências e funcionalidades. E, por outro, partilhar experiências adquiridas enquanto jornalistas e no exercício das funções que desempenham na CCPJ, entidade independente de (co)regulação dos jornalistas.

A CCPJ conta ainda com o apoio da Associação de Imprensa de Inspiração Cristã, Associação Portuguesa de Imprensa, Associação Portuguesa de Radiodifusão, Associação de Rádios de Inspiração Cristã e Sindicato dos Jornalistas na promoção e divulgação dos Encontros.

 

 

 

 

 

 

 

Desinformação, Transparência e Confiança: Perceções das/dos jornalistas em Portugal

 

A Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) partilha o link para a publicação Desinformação, Transparência e Confiança, de Pedro Jerónimo, Luísa Torre e João Miranda.

Este livro resulta de um inquérito nacional realizado junto de jornalistas (com o apoio da CCPJ) que trabalham em/a partir de Portugal, aplicado durante os meses de julho, agosto e setembro de 2022, e intitulado “Desinformação e Fact-checking”, uma iniciativa do MediaTrust.Lab – Laboratório de Media Regionais para a Confiança e Literacia Cívicas, em execução no LabCom – Comunicação e Artes, unidade de investigação da Universidade da Beira Interior, participado pela Universidade de Coimbra e financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

A versão online/pdf do livro pode ser acedida aqui.

 

O Secretariado da CCPJ

Fact-Checking Spring School – Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra [alargamento de prazo de inscrição]

 

Debater e aprimorar o(s) processo(s) de verificação de fatos (fact-checking) é o mote para a Fact-Checking Spring School, que irá decorrer dia 19 de abril, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Esta iniciativa destina-se a jornalistas que trabalham nos media regionais e locais, mas também a estudantes de jornalismo.

Esta escola de Primavera, que contará com profissionais de projetos de fact-checking de Brasil, Espanha e Portugal, é promovida pelo MediaTrust.Lab – Laboratório de Media Regionais para a Confiança e Literacia Cívicas, projeto em curso no LabCom, unidade de investigação da Universidade da Beira Interior, e participado pela Universidade de Coimbra.

A participação é gratuita, porém, como os lugares são limitados, é necessária a inscrição, cujo prazo foi alargado até 17 de abril.

O link para o formulário de inscrição é o seguinte:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd3uprywQDy8ZmMpFqtfRve4LRoc6gTHzbcO0--wtKGXGgx6Q/viewform

APIFARMA e Clube de Jornalistas anunciam vencedores da 7.ª edição do Prémio Jornalismo em Saúde

 

A Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (APIFARMA) e o Clube de Jornalistas reconheceram os melhores trabalhos jornalísticos a concurso na 7.ª edição do Prémio Jornalismo em Saúde. As jornalistas Margarida Metello e Paula Rebelo distinguidas nas categorias Grande Prémio e Prémio Carreira APIFARMA/Clube de Jornalistas, respetivamente.

Lista dos Premiados da 7ª edição do Prémio Jornalismo em Saúde – 2022:

  • Categoria Grande Prémio APIFARMA/Clube de Jornalistas: Margarida Metello, pelo trabalho “Únicos e Singulares”, transmitido na RTP;
  • Prémio Carreira APIFARMA/Clube de Jornalistas: Paula Rebelo, que se dedica há anos ao jornalismo televisivo em saúde, tendo dado um contributo ímpar a este género de informação. Tem concorrido regularmente a este concurso com trabalhos de mérito, como o deste ano, intitulado “Uma só Saúde”, uma abordagem integrada da saúde ligando ambiente, animais e homem;
  • Categoria Imprensa: Clara Soares e Alexandra Correia, pelo trabalho “Foco – A Ciência da Concentração”, publicado na revista Visão
  • Categoria Rádio: Cláudia Godinho, pelo trabalho “Redução de Danos: Entre a droga e a vida”, emitido na Antena 1;
  • Categoria Televisão: Mafalda Gameiro, pelo trabalho “Escuta-me, por favor”, transmitido na RTP;
  • Categoria Jornalismo Digital: Sofia Craveiro, pelo trabalho “Aborto seguro em Portugal: 15 anos de uma lei que tirou as mulheres do banco dos réus”, publicado no Gerador
  • Prémio Temático - Saúde Digital: Paula Fernandes Teixeira, pelo trabalho “’APP’ Auxilia jovens médicos na tomada de decisão e reúne protocolos dispersos”, divulgado pela Agência LUSA;
  • Prémio Universitário Revelação: Patrícia Silva e Catarina Magalhães, pelo trabalho “Violência obstétrica: Ninguém nos faz o parto, o parto somos nós que o fazemos”, Universidade do Minho.

 

O “Prémio APIFARMA/ Clube de Jornalistas – Jornalismo em Saúde” tem um valor total de 23.500 euros a distribuir pelas diferentes categorias e resulta de um protocolo assinado entre as duas entidades, em 2016, com os objetivos de aprofundar o papel da APIFARMA enquanto parceiro ativo da Sociedade Civil e contribuir para a vitalidade do projeto Clube de Jornalistas.

 

Fact-Checking Spring School – Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra

 

Debater e aprimorar o(s) processo(s) de verificação de fatos (fact-checking) é o mote para a Fact-Checking Spring School, que irá decorrer dia 19 de abril, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Esta iniciativa destina-se a jornalistas que trabalham nos media regionais e locais, mas também a estudantes de jornalismo.

Esta escola de Primavera, que contará com profissionais de projetos de fact-checking de Brasil, Espanha e Portugal, é promovida pelo MediaTrust.Lab – Laboratório de Media Regionais para a Confiança e Literacia Cívicas, projeto em curso no LabCom, unidade de investigação da Universidade da Beira Interior, e participado pela Universidade de Coimbra.

A participação é gratuita, porém, como os lugares são limitados, é necessária a inscrição até 14 de abril.

O link para o formulário de inscrição é o seguinte:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd3uprywQDy8ZmMpFqtfRve4LRoc6gTHzbcO0--wtKGXGgx6Q/viewform

CCPJ em Viseu a 27 de março - Pensar o Jornalismo com os Jornalistas na Escola Superior de Educação de Viseu

 

 

Link para assistir à sessão:

https://videoconf-colibri.zoom.us/j/6811337151

 

 

Os membros da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) vão estar na próxima segunda-feira, dia 27 de março, pelas 14h00, no Auditório da Escola Superior de Educação de Viseu, para mais um encontro com os jornalistas, estudantes da área da comunicação social, docentes e investigadores. 

Continuando sob a égide de Pensar o Jornalismo com os Jornalistas, o Encontro (depois do arranque em Coimbra em novembro, da sessão de Braga em dezembro e, já este mês, em Mirandela, distrito de Bragança, Vila Real e Covilhã, no distrito de Castelo Branco) conta nesta sessão com o apoio da Escola Superior de Educação de Viseu.

A conversa (que poderá ser acompanhada à distância) pretende dar continuidade ao propósito da iniciativa de, num contexto de proximidade, apresentar a missão da CCPJ e debater as questões que atualmente se levantam em torno do “Jornalismo que temos e que Jornalismo queremos” e as preocupações com os “jornalistas de hoje a caminho do amanhã”.

O sentido destes Encontros surge reforçado numa altura em que está em discussão não só o modelo de financiamento da CCPJ que depende, sobretudo, dos emolumentos cobrados pela emissão dos títulos, como também o regime de acesso a profissões reguladas, assim como o funcionamento e organização de entidades que regulam atividades profissionais. É imperativo refletir em conjunto sobre o que significa ser detentor de um título profissional. Do que significa ser o jornalismo uma profissão regulada. O que isso envolve. Que direitos e deveres estão subjacentes ao exercício da atividade jornalística. Podemos falar em regalias quando se é detentor de uma carteira profissional? O que representa ser jornalista. Como se podem defender os direitos dos destinatários da informação de natureza jornalística. Em outras palavras, o que é o jornalismo e quem pode e em que condições deve exercer esta atividade barómetro da Democracia, escrutinadora do poder político, económico, da justiça, representativa dos modelos sociais e culturais.

O objetivo destas conversas itinerantes promovidas pela CCPJ é o de abrir as sessões ao diálogo, à reflexão e partilha de ideias. Entre pares, pensar o jornalismo atual, o papel dos jornalistas e, eventualmente, juntos podermos contribuir para construir bases para sugerir mudanças. Alterações a nível legislativo, comportamental e de compromisso para com a atividade jornalística.

Estão previstas vinte sessões, uma por distrito do continente, uma na Madeira e outra nos Açores, onde pelo menos dois dos nove jornalistas que compõem atualmente o Secretariado e Plenário da Comissão se disponibilizam, por um lado, a apresentar o organismo e falar sobre as suas competências e funcionalidades. E, por outro, partilhar experiências adquiridas enquanto jornalistas e no exercício das funções que desempenham na CCPJ, entidade independente de (co)regulação dos jornalistas.

 

 

O Plenário da CCPJ

 

 

 

 

 

 

CCPJ participa em debate sobre os desafios dos Media na Europa

 

 

 

A presidente da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ), Licínia Girão, foi convidada a participar no debate que irá ter lugar no Parlamento Europeu, em Bruxelas, na próxima terça-feira, dia 21, pelas 14h (15h locais), sobre os desafios dos Media na Europa à luz da nova lei Europeia sobre a liberdade dos órgãos de comunicação social. A convite do eurodeputado João Albuquerque, a CCPJ terá, assim, oportunidade de participar no processo de discussão da proposta legislativa da Comissão Europeia sobre a liberdade dos meios de comunicação social - o European Media Freedom Act - que define um novo conjunto de regras sobre pluralismo e independência dos Media na União Europeia.

Subordinado ao tema "The Media Sector in Europe - What challenges? In light of the EMFA", o debate (que poderá ser acompanhado à distância), moderado pela correspondente da rádio Antena 1 em Bruxelas, irá contar ainda com a participação de Renate Schroeder, em representação da Federação Europeia de Jornalistas, João Luís Ramos Pinheiro, da Plataforma de Media Privados, João Palmeiro, presidente da Associação Portuguesa de Imprensa, do jornalista Paulo Pena, do consórcio Investigate Europe, e da presidente da CCPJ. A abertura irá ficar a cargo do anfitrião, o eurodeputado João Albuquerque, Audrius Perkauskas, da Unidade DG CNECT (EC) e Sabine Verheyen, relatora European Media Freedom Act.

A sessão poderá ser acompanhada presencialmente ou via remota mediante inscrição em:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfqhICdqfDPYdn7IUnAkiKTqne8Mp98SXxaNP9Pfkbk7qA3dg/viewform

 

Encontros da CCPJ na Covilhã - Debate centrado nas alterações legislativas e nas dificuldades dos órgãos de comunicação social local e regional

 

 

Num local onde se pensa, estuda e investiga o Jornalismo e a atividade jornalística, com particular destaque para os fenómenos ligados aos órgãos de comunicação social regionais, os membros da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) foram recebidos na Universidade da Beira Interior (UBI), na Covilhã, e, com o apoio do LabCom – Comunicação e Artes, unidade de investigação da UBI, realizaram mais uma sessão dos Encontros nacionais organizados pela CCPJ.

Durante a sessão, que decorreu no passado dia 10 de março, depois da introdução feita por Anabela Gradim, investigadora do LabCom e coordenadora do Grupo de Comunicação de Media, relativamente à importância e enquadramento constitucional do jornalismo e dos jornalistas, o debate centrou-se em questões relacionadas com a necessidade de se procederem a alterações na legislação atual, nomeadamente no que respeita à Lei da Imprensa e Estatuto do Jornalista. Os investigadores e jornalistas presentes manifestaram a sua preocupação, também seguida pela CCPJ, relativamente ao regime de incompatibilidades dos jornalistas atualmente em vigor e que necessita de ser revisto à luz da realidade presente e que se antevê para o futuro.

Também o facto de os deveres consagrados no Estatuto do Jornalista não estarem todos abrangidos pela possibilidade destes profissionais serem alvo de um procedimento disciplinar por violação de algum deles foi motivo de reflexão. Refira-se que o artigo 14.º do Estatuto do Jornalista, referente ao dever fundamental dos jornalistas exercerem a respetiva atividade com respeito pela ética profissional, está dividido em dois números distintos sendo que no primeiro surgem um conjunto de deveres que apenas podem ser observados pelos jornalistas, não existindo qualquer sanção para o profissional que viole qualquer um destes deveres, como por exemplo, o dever de informar com rigor e isenção, rejeitando o sensacionalismo e demarcando claramente os factos da opinião. A CCPJ não faz letra morta da Lei e ao abrigo das suas competências genéricas tem procurado sensibilizar os jornalistas para a importância do cumprimento de todos os deveres. Contudo, ficou claro entre os presentes que a norma tem de ser alterada.

Outra das preocupações que os jornalistas presentes manifestaram está relacionada com o facto de os órgãos de comunicação social regionais e locais enfrentarem sérias dificuldades. Razão que poderá colocar em causa a qualidade da informação de natureza jornalística que procuram fazer chegar às populações locais. Tanto mais, que é através da informação sobre as suas comunidades que as pessoas estabelecem laços de identidade com o que e quem os rodeia. Segundo os presentes, por exemplo, não só estes órgãos de comunicação social têm dificuldades em contratar jornalistas, como o de proporcionar estágios dignos aos que procuram ingressar na profissão e que, muitas vezes, saem das universidades ou institutos superiores das respetivas regiões de onde, também na maioria dos casos, são naturais e por isso com interesse em desenvolver a atividade na região.

Os diálogos itinerantes (que podem continuar a ser acompanhados à distância) irão prosseguir para, num registo de proximidade, apresentar a missão da CCPJ e continuar a debater estas e outras questões que atualmente se levantam em torno do “Jornalismo que temos e que Jornalismo queremos” e as preocupações com os “jornalistas de hoje a caminho do amanhã”.

O objetivo destas conversas é o de abrir as sessões ao diálogo, à reflexão e partilha de ideias. Entre pares, pensar o jornalismo atual, o papel dos jornalistas e, eventualmente, juntos podermos contribuir para construir bases para sugerir mudanças. Alterações a nível legislativo, comportamental e de compromisso para com a atividade jornalística.

Estão previstas vinte sessões, uma por distrito do continente, uma na Madeira e outra nos Açores, onde pelo menos dois dos nove jornalistas que compõem atualmente o Secretariado e Plenário da Comissão se disponibilizam, por um lado, a apresentar o organismo e falar sobre as suas competências e funcionalidades. E, por outro, partilhar experiências adquiridas enquanto jornalistas e no exercício das funções que desempenham na CCPJ, entidade pública independente de (cor)regulação dos jornalistas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Formação de jornalistas e juízes no CEJ tem futuro - Uma parceria da CCPJ, Sindicato de Jornalistas, Centro de Estudos Judiciários e Conselho Superior da Magistratura

 

A formação de jornalistas e magistrados judiciais, iniciativa resultante da parceria entre a Comissão da Carteira Profissional de Jornalista, o Sindicato dos Jornalistas, o Centro de Estudos Judiciários e Conselho Superior da Magistratura, não poderia ter sido mais positiva, ao proporcionar uma melhor compreensão dos dois “mundos” profissionais: os jornalistas explicaram aos juízes como se desenvolve o seu trabalho no dia-a-dia, e vice-versa.

Mais de quatro dezenas de formandos de ambos os setores beneficiaram de formação especializada nas áreas da justiça e do jornalismo. A primeira fase, de 12 de outubro a 16 de novembro do ano passado, foi destinada a jornalistas e ministrada por docentes do Centro de Estudos Judiciários, abrangendo a organização judiciária e noções de como se administra o direito civil, penal, de família e crianças, assim como o direito laboral, administrativo e tributário.

A segunda fase, cujas sessões decorreram entre 13 de janeiro e o final de fevereiro desde ano, destinou-se a juízes e foi dada por jornalistas. Foram abordadas questões relacionadas com as temáticas da informação, jornalismo, liberdade de expressão, leis de imprensa, da televisão e dos serviços audiovisuais a pedido, da rádio, dos organismos reguladores e representativos, das práticas jornalísticas e da comunicação, vincando a diferença entre as duas.

No final, os jornalistas e magistrados, formandos e formadores juntaram-se para debater as conclusões, numa sessão que decorreu este mês de março e foi aberta a outros participantes dentro das duas profissões. Além de se ter feito um balanço da iniciativa, discutiram-se ainda possíveis modelos de comunicação entre juízes e jornalistas. Por um lado, os juízes consideraram ser importante comunicar com os jornalistas, mas dividem-se sobre qual a melhor forma de o fazer. Diretamente, através do juiz presidente de comarca ou do gabinete de comunicação do Conselho Superior da Magistratura? A maioria dos presentes considerou que, para simplificar a linguagem jurídica, seria mais adequado prestar informações ou esclarecimentos através do gabinete de comunicação do Conselho ou do juiz presidente de comarca. Reconheceram ainda os magistrados que, sendo o poder judiciário um poder formal, constitucionalmente protegido, também o jornalismo pode ser considerado um poder, na forma material, já que a profissão de jornalista se encontra igualmente protegida pela Constituição.

Por estas razões, entendem os profissionais envolvidos, será importante o espaço público não ser contaminado por falhas de comunicação que podem dar azo a leituras deturpadas e a especulações desnecessárias, muitas vezes fruto de falta de informação.

Os jornalistas reforçaram a importância da existência de canais de comunicação, salientando que, na maioria das vezes, muitas dúvidas seriam esclarecidas se o juiz responsável por um processo respondesse diretamente ao jornalista, especialmente nos casos em que estão em causa questões formais relacionadas, por exemplo, com o teor de sentenças ou acórdãos, e não tanto com a essência dessas decisões ou de elementos concretos relacionados com os processos.

Dado o sucesso da iniciativa, as entidades envolvidas acordaram já em dar seguimento à ideia de partilhar conhecimentos entre magistrados e jornalistas.

 

 

O Plenário da CCPJ

 

Prémio Lorenzo Natali 2023 – candidaturas abertas

 

Encontram-se abertas – até 28 de abril - as candidaturas ao Prémio de Lorenzo Natali, que tem por objetivo o reconhecimento de trabalhos jornalísticos em áreas como as da migração, saúde, emprego, desenvolvimento sustentável, educação, direitos humanos ou ações climáticas.

As candidaturas abrangem três categorias: Prémio Internacional (reportagens publicadas em órgãos de informação da União Europeia de países parceiros do prémio), Prémio Europeu (reportagens publicadas em todos órgãos de informação) e Melhor Jornalista Emergente (reportagens feitas por jornalistas até aos 30 anos de idade e publicadas em órgãos de informação europeus).

Cada reportagem premiada receberá o prémio de 10 mil euros, estando os vencedores convidados a participar na cerimónia de entrega do Prémio, a realizar em Bruxelas no outono de 2023. O vencedor da categoria Melhor Jornalista Emergente recebe também uma oportunidade de experiência de trabalho num órgão de informação parceiro.

Todas as informações podem ser consultadas aqui ou através do e-mail info@nataliprize.eu.

Encontros da CCPJ em Trás-os-Montes e Alto Douro - Debate centrado no acesso à profissão e no regime de incompatibilidades

 

Mais de centena e meia de pessoas, entre jornalistas, estudantes, docentes e investigadores, acompanharam as sessões dos Encontros da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) que tiveram lugar na passada semana em Mirandela e Vila Real, na região de Trás-os-Montes e Alto Douro.

Durante a sessão em Mirandela, que contou com o apoio da Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo, do Instituto Politécnico de Bragança, muitas foram as questões levantadas pelos presentes. Os mais jovens, sobretudo estudantes de Comunicação e Jornalismo, centraram as perguntas e preocupações no acesso à profissão, nomeadamente longe dos grandes centros de decisão, e na possibilidade de exercer a atividade fora do país sendo detentor de uma acreditação nacional. Foi-lhes, num primeiro momento, explicado o regulamento de estágio e desmistificada a ideia de que a atividade jornalística só se pode desenvolver nos grandes centros urbanos. Ficou claro não só o importante papel que desempenham os meios de comunicação social locais e regionais junto das populações que neles confiam enquanto meios transmissores de notícias, como têm sido muitos deles grandes escolas de formação prática para jornalistas. Profissionais que, ou durante toda a sua carreia desempenham funções nesses órgãos, muitas vezes sendo ainda correspondentes locais dos órgãos nacionais, ou que optam por integrar redações maiores em centros urbanos mais populacionais. Jornalistas que também acumulam, por vezes, as funções de formadores e ou docentes e que são a prova de que a partir de qualquer localidade, a trabalhar em qualquer órgão, se podem desenvolver carreiras de sucesso. Até porque o Jornalismo, como atividade regulamentada, tem de ser exercido em cumprimento de regras éticas e deveres deontológicos imunes a fronteiras territoriais ou quaisquer outras.  Quanto ao exercício da profissão fora do país, foi explicada a diferença de a exercer ao serviço de órgãos nacionais como, por exemplo, o fazem os jornalistas correspondentes ou colaboradores de jornais, rádios ou televisões, dos que vão trabalhar para órgãos estrangeiros em outros países, uma vez que a carteira profissional de jornalista acredita o profissional para o exercício da atividade ao abrigo da Lei portuguesa.

Já os profissionais no ativo evidenciaram a importância de os profissionais da atividade jornalística estarem acreditados com o título profissional. Realçaram que, mais do que um documento de identificação, a carteira profissional de jornalista é “um compromisso com a idoneidade”.

A conversa em Vila Real, que contou com o apoio da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro onde decorreu, centrou-se, em grande parte, na questão das incompatibilidades. Foi frisada a preocupação, sobretudo dos profissionais no ativo, quanto ao facto de o regime previsto no Estatuto do Jornalista não estar a ser cumprido em casos concretos. Solicitaram uma maior fiscalização por parte da CCPJ, sugerindo ainda que este organismo tivesse também em atenção o facto de muitas publicações se estarem a identificar como órgãos de comunicação social, mas não terem ao seu serviço um único jornalista. Se por um lado, ficou também evidenciada a preocupação com a proliferação de publicações, sobretudo online pelo que consideram ser “a facilidade com que se podem registar na Entidade Reguladora para a Comunicação Social”, que notoriamente não cumprem os requisitos que se exige a um órgão de natureza jornalística. Por outro, manifestaram também a sua preocupação quanto ao facto de o “deserto de notícias” que já abrange um quarto do território nacional poder estar a comprometer a democracia, uma vez que é sobretudo nestes territórios que vão surgindo o que consideram ser “publicações duvidosas”.

Os diálogos itinerantes (que poderão ser acompanhadas à distância) irão continuar para, num registo de proximidade, apresentar a missão da CCPJ e continuar a debater estas e outras questões que atualmente se levantam em torno do “Jornalismo que temos e que Jornalismo queremos” e as preocupações com os “jornalistas de hoje a caminho do amanhã”.

O objetivo destas conversas é o de abrir as sessões ao diálogo, à reflexão e partilha de ideias. Entre pares, pensar o jornalismo atual, o papel dos jornalistas e, eventualmente, juntos podermos contribuir para construir bases para sugerir mudanças. Alterações a nível legislativo, comportamental e de compromisso para com a atividade jornalística.

Estão previstas vinte sessões, uma por distrito do continente, uma na Madeira e outra nos Açores, onde pelo menos dois dos nove jornalistas que compõem atualmente o Secretariado e Plenário da Comissão se disponibilizam, por um lado, a apresentar o organismo e falar sobre as suas competências e funcionalidades. E, por outro, partilhar experiências adquiridas enquanto jornalistas e no exercício das funções que desempenham na CCPJ, entidade independente de (cor)regulação dos jornalistas.

 

O Plenário da CCPJ

 

 

CCPJ na Covilhã a 10 de março - Pensar o Jornalismo com os Jornalistas na Universidade da Beira Interior

 

Link para assistir à sessão:

https://videoconf-colibri.zoom.us/j/98449055302

 

 

Os membros da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) voltam à estrada, esta semana rumo à Covilhã, no distrito de Castelo Branco. Na próxima sexta-feira, dia 10 de março, o encontro com os jornalistas, estudantes da área da comunicação social, docentes e investigadores está marcado para a Universidade da Beira Interior, pelas 14h30, no Anfiteatro das Sessões Solenes (Pólo I).

Continuando sob a égide de Pensar o Jornalismo com os Jornalistas, o Encontro (depois do arranque em Coimbra em novembro, da sessão de Braga em dezembro e já este mês em Mirandela, distrito de Bragança, e Vila Real) conta com o apoio do LabCom – Comunicação e Artes, unidade de investigação da Universidade da Beira Interior.

A conversa (que poderá ser acompanhada à distância) pretende dar continuidade ao propósito da iniciativa de, num contexto de proximidade, apresentar a missão da CCPJ e debater as questões que atualmente se levantam em torno do “Jornalismo que temos e que Jornalismo queremos” e as preocupações com os “jornalistas de hoje a caminho do amanhã”.

O sentido destes Encontros surge reforçado numa altura em que está em discussão não só o modelo de financiamento da CCPJ que depende, sobretudo, dos emolumentos cobrados pela emissão dos títulos, como também o regime de acesso a profissões reguladas, assim como o funcionamento e organização de entidades que regulam atividades profissionais. É imperativo refletir em conjunto sobre o que significa ser detentor de um título profissional. Do que significa ser o jornalismo uma profissão regulada. O que isso envolve. Que direitos e deveres estão subjacentes ao exercício da atividade jornalística. Podemos falar em regalias quando se é detentor de uma carteira profissional? O que representa ser jornalista. Como se podem defender os direitos dos destinatários da informação de natureza jornalística. Em outras palavras, o que é o jornalismo e quem pode e em que condições deve exercer esta atividade barómetro da Democracia, escrutinadora do poder político, económico, da justiça, representativa dos modelos sociais e culturais.

O objetivo destas conversas itinerantes promovidas pela CCPJ é o de abrir as sessões ao diálogo, à reflexão e partilha de ideias. Entre pares, pensar o jornalismo atual, o papel dos jornalistas e, eventualmente, juntos podermos contribuir para construir bases para sugerir mudanças. Alterações a nível legislativo, comportamental e de compromisso para com a atividade jornalística.

Estão previstas vinte sessões, uma por distrito do continente, uma na Madeira e outra nos Açores, onde pelo menos dois dos nove jornalistas que compõem atualmente o Secretariado e Plenário da Comissão se disponibilizam, por um lado, a apresentar o organismo e falar sobre as suas competências e funcionalidades. E, por outro, partilhar experiências adquiridas enquanto jornalistas e no exercício das funções que desempenham na CCPJ, entidade independente de (cor)regulação dos jornalistas.

 

 

 

 

 

 

 

 

CCPJ na apresentação da revista Faces de Eva em homenagem a Virgínia Quaresma, a primeira jornalista portuguesa

 

A presidente da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) - Licínia Girão - esteve no lançamento do último número da revista científica Faces de Eva - Estudos sobre a Mulher, dedicada à primeira jornalista profissional portuguesa, Virgínia Quaresma, que decorreu, na passada semana, no auditório do jornal Público em Lisboa.

Com a moderação a cargo de Aline Flor, jornalista do Público, as investigadoras Carla Cerqueira, Isabel Ventura e Filipa Subtil destacaram o pioneirismo de Virgínia Quaresma, nascida em Elvas em 1882, como sendo a primeira mulher a ser remunerada como jornalista em Portugal. Durante a apresentação da revista dedicada à jornalista que contribuiu, ao longo das primeiras décadas do século XX, para revolução na forma de fazer jornalismo, com a transição para o designado “jornalismo moderno” que introduziu a reportagem e as entrevistas no quotidiano das publicações, foi ainda destacado o seu papel enquanto ativista de causas sociais e políticas.

Carla Cerqueira destacou a faceta irreverente desta mulher que “dizia que o trabalho jornalístico era uma forma de intervenção”. Além de mulher e jornalista, obstáculos difíceis de ultrapassar num mundo dito de homens, Virgínia Quaresma ainda teve de enfrentar outros preconceitos. Era negra e lésbica, o que para redações das décadas de 1960 e 1970, “masculinas e brancas” - como as caracterizou Isabel Ventura, autora do livro “As Primeiras Mulheres Repórteres” -, lhe fez certamente aumentar ainda mais a pressão, uma vez que se considerava que as mulheres “não eram inteligentes o suficiente para escrever sobre determinados assuntos”.

Filipa Subtil destacou a colaboração da CCPJ, que apoiou esta iniciativa da Faces de Eva - Estudos sobre a Mulher, nomeadamente por ter sido através dos dados cedidos pela CCPJ que concluiu que se tem verificado um “processo de feminização contínuo” nas redações nas últimas décadas, sendo que desde o início deste século o número de jornalistas mulheres se tem mantido na ordem dos cerca de 40%.

CCPJ em Vila Real a 2 de março - Pensar o Jornalismo com os Jornalistas na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

 

Link para assistir à sessão:

https://videoconf-colibri.zoom.us/j/93164808300?pwd=djh0OElicjd2dE5kMmVYVC9zV1dEUT09

 

 

Os Encontros nacionais da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) mantêm-se em Trás-os-Montes. Na próxima quinta-feira, dia 3 de março, será a vez dos membros da CCPJ se deslocarem à UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real. Pelas 11h00 decorrerá mais uma sessão das conversas itinerantes da CCPJ na Sala B.0.01 do Edifício Laboratorial.

Continuando sob a égide de Pensar o Jornalismo com os Jornalistas, o Encontro com os jornalistas, estudantes da área da comunicação social, docentes e investigadores (depois do arranque em Coimbra em novembro e da sessão de Braga em dezembro e da de ontem em Mirandela, distrito de Bragança) conta com o apoio da Pró-Reitoria para a Cultura e Serviços de Documentação e os cursos de Ciências da Comunicação da UTAD.

A conversa (que poderá ser acompanhadas à distância) pretende dar continuidade ao propósito da iniciativa de, num contexto de proximidade, apresentar a missão da CCPJ e debater as questões que atualmente se levantam em torno do “Jornalismo que temos e que Jornalismo queremos” e as preocupações com os “jornalistas de hoje a caminho do amanhã”.

O sentido destes Encontros surge reforçado numa altura em que está em discussão o modelo de financiamento da CCPJ que depende, sobretudo, dos emolumentos cobrados pela emissão dos títulos. É imperativo refletir em conjunto sobre o que significa ser detentor de um título profissional. Do que significa ser o jornalismo uma profissão regulada. O que isso envolve. Que direitos e deveres estão subjacentes ao exercício da atividade jornalística. Podemos falar em regalias quando se é detentor de uma carteira profissional? O que representa ser jornalista. Como se podem defender os direitos dos destinatários da informação de natureza jornalística. Em outras palavras, o que é o jornalismo e quem pode e em que condições deve exercer esta atividade barómetro da Democracia, escrutinadora do poder político, económico, da justiça, representativa dos modelos sociais e culturais.

O objetivo destas conversas itinerantes é o de abrir as sessões ao diálogo, à reflexão e partilha de ideias. Entre pares, independentemente do meio e do local a partir do qual cada um exerce a sua atividade, pensar o jornalismo atual, o papel dos jornalistas e, eventualmente, juntos podermos contribuir para construir bases para sugerir mudanças. Alterações a nível legislativo, comportamental e de compromisso para com a atividade jornalística.

Estão previstas vinte sessões, uma por distrito do continente, uma na Madeira e outra nos Açores, onde pelo menos dois dos nove jornalistas que compõem atualmente o Secretariado e Plenário da Comissão se disponibilizam, por um lado, a apresentar o organismo e falar sobre as suas competências e funcionalidades. E, por outro, partilhar experiências adquiridas enquanto jornalistas e no exercício das funções que desempenham na CCPJ, entidade independente de (cor)regulação dos jornalistas.

 

 

 

 

 

 

 

 

CCPJ em Mirandela a 1 de março - Pensar o Jornalismo com os Jornalistas na Escola Superior de Comunicação

 

Link para assistir à sessão:

https://videoconf-colibri.zoom.us/j/91836118653

 

 

Os encontros nacionais da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) estão de volta. Na próxima quarta-feira, dia 1 de março, será a vez dos membros da CCPJ se deslocarem à Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo, do Instituto Politécnico de Bragança, em Mirandela, onde, pelas 15h00, no Auditório da EsACT, voltarão à conversa com os jornalistas, estudantes da área da comunicação social, docentes e investigadores.

Continuando sob a égide de Pensar o Jornalismo com os Jornalistas, o Encontro (depois do arranque em Coimbra em novembro e da sessão de Braga em dezembro) conta com o apoio da licenciatura em Comunicação e Jornalismo da Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo, do Instituto Politécnico de Bragança.

A conversa (que poderá ser acompanhadas à distância) pretende dar continuidade ao propósito da iniciativa de, num contexto de proximidade, apresentar a missão da CCPJ e debater as questões que atualmente se levantam em torno do “Jornalismo que temos e que Jornalismo queremos” e as preocupações com os “jornalistas de hoje a caminho do amanhã”.

O sentido destes Encontros surge reforçado numa altura em que está em discussão o modelo de financiamento da CCPJ que depende, sobretudo, dos emolumentos cobrados pela emissão dos títulos. É imperativo refletir em conjunto sobre o que significa ser detentor de um título profissional. Do que significa ser o jornalismo uma profissão regulada. O que isso envolve. Que direitos e deveres estão subjacentes ao exercício da atividade jornalística. Podemos falar em regalias quando se é detentor de uma carteira profissional? O que representa ser jornalista. Como se podem defender os direitos dos destinatários da informação de natureza jornalística. Em outras palavras, o que é o jornalismo e quem pode e em que condições deve exercer esta atividade barómetro da Democracia, escrutinadora do poder político, económico, da justiça, representativa dos modelos sociais e culturais.

O objetivo destas conversas itinerantes é o de abrir as sessões ao diálogo, à reflexão e partilha de ideias. Entre pares, pensar o jornalismo atual, o papel dos jornalistas e, eventualmente, juntos podermos contribuir para construir bases para sugerir mudanças. Alterações a nível legislativo, comportamental e de compromisso para com a atividade jornalística.

Estão previstas vinte sessões, uma por distrito do continente, uma na Madeira e outra nos Açores, onde pelo menos dois dos nove jornalistas que compõem atualmente o Secretariado e Plenário da Comissão se disponibilizam, por um lado, a apresentar o organismo e falar sobre as suas competências e funcionalidades. E, por outro, partilhar experiências adquiridas enquanto jornalistas e no exercício das funções que desempenham na CCPJ, entidade independente de (cor)regulação dos jornalistas.

CCPJ reuniu com o Ministro da Cultura

 

O Secretariado da CCPJ reuniu com o Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, para avaliar a situação financeira deste organismo público independente cujo financiamento depende, essencialmente, dos emolumentos pagos pelos profissionais da atividade jornalística pelos seus títulos profissionais. No caso, por exemplo, da Carteira Profissional de Jornalista, o valor mensal é de cerca de três euros.

Junto do governante que tutela a comunicação social, os representantes da CCPJ manifestaram a sua preocupação quanto à sustentabilidade da Comissão, uma vez que esta entidade (co) reguladora da atividade jornalística tem vindo a ser confrontada com um aumento de denúncias, queixas, participações, casos em que os profissionais se encontram a exercer funções incompatíveis com o exercício da atividade jornalística ou violam os deveres consagrados no Estatuto, pedido de pareceres e avaliação de situações concretas do exercício da profissão, o que tem levado a um aumento no volume de trabalho dos cinco - já insuficientes - funcionários da Comissão, também dos membros, sobretudo dos que fazem parte do Secretariado e da Secção Disciplinar, e a um aumento de impugnações judiciais, com o também consequente aumento das despesas da CCPJ. O modelo de financiamento atual não é sustentável face às necessidades do cumprimento das obrigações legais da CCPJ.

Foi ainda avaliada a contestação de um grupo de jornalistas que se tem mostrado contra o aumento dos emolumentos tendo em conta o contexto das precárias condições em que muitos dos profissionais exercem a atividade atualmente. Foi esclarecido junto de Pedro Adão e Silva que os membros atuais da CCPJ se depararam com uma prática antiga quanto à aplicação do Despacho sobre a atualização dos emolumentos dos títulos, que nunca foi atualizado pela tutela e que carece de uma clarificação urgente.

CCPJ em audição na Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto da Assembleia da República

 

O Secretariado da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) foi ouvido - https://canal.parlamento.pt/?cid=6602&title=audiencia-a-comissao-da-carteira-profissional-de-jornalista - a seu pedido, em audiência na Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto (CCCJD) da Assembleia da República (AR), com o propósito de falar sobre o modelo de financiamento e os indispensáveis ajustes aos diplomas que regulam a atividade jornalística. Foi destacada a situação limite em que se encontra a sustentabilidade financeira deste organismo público independente, criado pelo Estado e que atribuiu aos jornalistas a independência de gerir esta entidade reguladora da atividade jornalística, tendo em conta o modelo de financiamento atualmente em vigor.

Foi explicado aos Deputados que constituem a 12ª Comissão da AR que os emolumentos pagos pelos jornalistas são a principal fonte de financiamento da CCPJ. Valores que tem vindo a ser contestados por alguns jornalistas e outros profissionais acreditados com títulos emitidos pela CCPJ. O Secretariado explicou aos representantes parlamentares que é para a CCPJ compreensível que, no contexto atual em que muitos dos jornalistas exercem a profissão, sobretudo no que diz respeito às precárias condições de trabalho, aos salários muito baixos e/ou a falta de vínculo laboral, estes manifestem o seu descontentamento em relação ao pagamento dos títulos profissionais que os acreditam. Acrescentando, contudo, que enquanto entidade reguladora, é sinal revelador para os membros da Comissão que este descontentamento dos jornalistas que exercem a profissão em condições precárias, centra-se, sobretudo, no facto se um jornalista não tem condições financeiras para pagar 3,16 euros por mês para manter válido o seu título profissional, dificilmente terá condições para assegurar o trabalho de forma livre e independente.

Por outro lado, em relação aos que manifestam o seu descontentamento no que respeita aos aumentos dos emolumentos, apenas porque se questionam para que serve a carteira profissional, que benefícios lhe dá, para que serve a CCPJ, o que faz, foi explicado que a nossa inquietação é reforçada. E prende-se com o facto de que parte da classe poder não estar consciente do que significa ser detentor de um título profissional e que se trata de uma profissão regulada. O que isso envolve. Que direitos e deveres estão subjacentes ao exercício da atividade jornalística. O que representa ser jornalista. O que é o jornalismo e quem pode e em que condições deve exercer esta atividade barómetro da Democracia, escrutinadora do poder político, económico, da justiça, representativa dos modelos sociais e culturais.

Os representantes da CCPJ deixaram ainda claro aos Deputados que esta não é uma exigência da Comissão, um capricho de um qualquer elemento que compõe o Secretariado, o Plenário ou a Secção Disciplinar da CCPJ, é uma imposição do consumidor da informação de natureza jornalística. O Estado, que representa todos os cidadãos, decidiu que esta atividade tem de ser regulamentada, não como impedimento do livre exercício de uma qualquer profissão, mas como garantia de que, no caso em concreto, os jornalistas desempenham funções imperiosas de interesse público.

Consciente desta realidade, a CCPJ, mesmo com o esforço financeiro para a Comissão e pessoal dos membros da Comissão, iniciou, em novembro último, uma jornada pelos distritos do país com o propósito de, junto dos jornalistas, estudantes, docentes e investigadores, explicar a sua missão e entre pares refletir sobre o jornalismo e a atividade jornalística. E, ainda, pensar em conjunto propostas de alterações legislativas.

Esta quarta-feira, dia 1 de março, será a vez dos membros da CCPJ se deslocarem à Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo, do Instituto Politécnico de Bragança, em Mirandela, pelas 15h00, onde no Auditório da EsACT terá lugar mais uma conversa com profissionais e estudantes. A sessão poderá ser acompanhada em: https://videoconf-colibri.zoom.us/j/91836118653

No dia 2, quinta-feira, pelas 11h00, a sessão decorrerá na Sala B.0.01 - Edifício Laboratorial da UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real. E à distância em: https://videoconf-colibri.zoom.us/j/93164808300?pwd=djh0OElicjd2dE5kMmVYVC9zV1dEUT09

 

O Secretariado da CCPJ

 

CCPJ ruma a Trás-os-Montes - Próximas Sessões dos Encontros Nacionais irão decorrer em Mirandela e Vila Real

 

 

Link para a sessão em Mirandela – 1 de março, quarta-feira, às 15h00 no Auditório da EsACT – Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo, do Instituto Politécnico de Bragança


https://videoconf-colibri.zoom.us/j/91836118653

 

 

Link para a sessão em Vila Real – 2 de março, quinta-feira, às 11h00 na Sala B.0.01 - Edifício Laboratorial da UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro

 

https://videoconf-colibri.zoom.us/j/93164808300?pwd=djh0OElicjd2dE5kMmVYVC9zV1dEUT09

 

 

Os encontros nacionais da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) estão de volta. Na próxima quarta-feira, dia 1 de março, será a vez dos membros da CCPJ se deslocarem à Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo, do Instituto Politécnico de Bragança, em Mirandela, onde, pelas 15h00, no Auditório da EsACT, voltarão à conversa com os jornalistas, estudantes da área da comunicação social, docentes e investigadores.

No dia 2, quinta-feira, pelas 11h00, a sessão decorrerá na Sala B.0.01 - Edifício Laboratorial da UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, em Vila Real.

Mais uma vez sob a égide de Pensar o Jornalismo com os Jornalistas, estes encontros (depois do arranque em Coimbra em novembro e da sessão de Braga em dezembro) contam, em Mirandela, com o apoio da licenciatura em Comunicação e Jornalismo da Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo, do Instituto Politécnico de Bragança, e em Vila Real com o apoio da Pró-Reitoria para a Cultura e Serviços de Documentação e os cursos de Ciências da Comunicação da UTAD.

As conversas (que poderão ser acompanhadas à distância) pretendem dar continuidade ao propósito da iniciativa de, num contexto de proximidade, apresentar a missão da CCPJ e debater as questões que atualmente se levantam em torno do “Jornalismo que temos e que Jornalismo queremos” e as preocupações com os “jornalistas de hoje a caminho do amanhã”.

O sentido destes Encontros surge reforçado numa altura em que está em discussão o modelo de financiamento da CCPJ que depende, sobretudo, dos emolumentos cobrados pela emissão dos títulos. É imperativo refletir em conjunto sobre o que significa ser detentor de um título profissional. Do que significa ser o jornalismo uma profissão regulada. O que isso envolve. Que direitos e deveres estão subjacentes ao exercício da atividade jornalística. O que representa ser jornalista. O que é o jornalismo e quem pode e em que condições deve exercer esta atividade barómetro da Democracia, escrutinadora do poder político, económico, da justiça, representativa dos modelos sociais e culturais.

O objetivo destas conversas itinerantes é o de abrir as sessões ao diálogo, à reflexão e partilha de ideias. Entre pares, pensar o jornalismo atual, o papel dos jornalistas e, eventualmente, juntos podermos contribuir para construir bases para sugerir mudanças. Alterações a nível legislativo, comportamental e de compromisso para com a atividade jornalística.

Estão previstas vinte sessões, uma por distrito do continente, uma na Madeira e outra nos Açores, onde pelo menos dois dos nove jornalistas que compõem atualmente o Secretariado e Plenário da Comissão se disponibilizam, por um lado, a apresentar o organismo e falar sobre as suas competências e funcionalidades. E, por outro, partilhar experiências adquiridas enquanto jornalistas e no exercício das funções que desempenham na CCPJ, entidade independente de (cor)regulação dos jornalistas.

 

A CCPJ conta ainda com o apoio da Associação de Imprensa de Inspiração Cristã, Associação Portuguesa de Imprensa, Associação Portuguesa de Radiodifusão, Associação de Rádios de Inspiração Cristã e Sindicato dos Jornalistas na promoção e divulgação dos Encontros.

Sessão de apresentação do n.º 47 da Revista Faces de Eva - Homenagem a Virgínia Quaresma

 

 

 

Para mais informações, por favor consulte o press release.

A CCPJ repudia agressões e insultos a jornalistas que cobrem eventos desportivos

 

A Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) manifesta, mais uma vez, o seu repúdio pelas agressões físicas, verbais e publicações insultuosas de que têm vindo a ser vítimas os jornalistas que cobrem eventos desportivos, nomeadamente jogos de futebol, manifestando-se solidária para com estes profissionais da atividade jornalística.

No espaço de uma semana, uma equipa da CMTV, constituída pelos jornalistas Pedro Neves de Sousa e José Ramos, em reportagem à porta do Estádio de Alvalade, em Lisboa, depois do jogo entre o Sporting Clube de Portugal e o Futebol Clube do Porto, uma jornalista da CNN, também a cobrir o mesmo evento, e o jornalista Gonçalo Delgado ao serviço do jornal O Jogo, a acompanhar o encontro entre o Sporting Clube de Braga e o Futebol Clube de Arouca, foram alvo de ataques físicos e insultos verbais ou dirigidos através de publicações nas redes sociais.

Relembra a CCPJ que as agressões praticadas contra jornalistas, no exercício das suas funções ou por falta delas, são crime público e são mesmo suscetíveis de revelar especial censurabilidade ou perversidade, nos termos doa artigo 132.º do Código penal, devendo, por isso, qualificar-se como ofensa à integridade física qualificada. Além do mais, também quando danificado equipamento necessário ao exercício da atividade jornalística, acresce um crime de atentado à liberdade de informação, previsto e punido pelo artigo 19.º do Estatuto do Jornalista.

Congratula-se a CCPJ com as manifestações de repúdio e solidariedade manifestadas pelas direções dos clubes dos adeptos envolvidos e pela Liga Portugal, mas alerta estes organismos para a necessidade de redobrarem medidas no sentido de erradicar a violência nos estádios de futebol. Estes são sinais preocupantes da degradação dos valores da cidadania e da democracia contra os quais as diferentes instituições de interesse público têm o dever e obrigação de agir.

O direito à liberdade de imprensa está constitucionalmente consagrado e todas as manifestações que atentam contra liberdade de expressão e de criação de um qualquer jornalista são inaceitáveis. A informação jornalística representa um dos pilares da democracia, essencial para que os cidadãos formem opiniões de forma livre e esclarecida.

 

O Secretariado da CCPJ

 

 

CCPJ recebeu Coque Mukuta, Secretário da Comissão da Carteira e Ética dos jornalistas de Angola

 

Os membros do Secretariado da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) receberam o Secretário da Comissão da Carteira e Ética dos jornalistas de Angola, Coque Mukuta. Durante o encontro foram abordados aspetos relacionados com o funcionamento da CCPJ, nomeadamente no que respeita à sua característica de organismo público independente gerido por jornalistas, ao seu propósito de reguladora da atividade jornalística, à atuação de cada um dos diferentes órgãos que constituem a Comissão portuguesa - Secretariado, Plenário e Secção Disciplinar - e ao modelo de financiamento centrado, sobretudo, nos emolumentos pagos pelos detentores dos diferentes títulos emitidos pela CCPJ.

Foram ainda analisados nesta reunião aspetos relacionados com os diferentes diplomas legais que norteiam a atividade jornalística portuguesa e os órgãos de comunicação social.

Coque Mukuta apresentou a jovem Comissão da Carteira e Ética, criada em 2017, à qual compete assegurar o funcionamento do sistema de acreditação dos profissionais da informação da comunicação social angolana. Explicou também o seu modelo de financiamento, deu a conhecer os diferentes títulos emitidos pela Comissão e a base dos normativos pelos quais se regem os jornalistas e os órgãos de comunicação social angolanos.

O Secretário da Comissão da Carteira e Ética deu ainda conta da vontade de a Presidente da Comissão, Luísa Rogério, visitar em breve a CCPJ.

 

 

Lusa e Parlamento Europeu lançam Programa de Formação para Jovens Jornalistas (candidaturas até 28 de fevereiro)

 

Considerando o interesse e a pertinência que a formação especializada em temas europeus pode ter na atividade profissional dos jornalistas portugueses, a CCPJ divulga o Programa de Formação Europeu para Jovens Jornalistas, promovido pela Lusa em parceria com o Parlamento Europeu, cujas candidaturas terminam no próximo dia 28, e que poderão ser efetuadas em:

https://formacao-jornalistas-europa.lusa.pt/jovens-jornalistas

 

 

Secretariado da CCPJ
www.ccpj.pt

Nota sobre Sessão de Esclarecimentos no Sindicato dos Jornalistas (presença da Presidente da CCPJ)

 

A presidente da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista, Licínia Girão, foi a convidada da sessão de esclarecimento sobre os valores dos emolumentos e importância dos títulos emitidos pela CCPJ, promovida esta segunda-feira pelo Sindicato de Jornalistas.

Cerca de 50 jornalistas participaram, online e presencialmente, nesta iniciativa que procurou, num primeiro momento, clarificar a forma como são calculados os valores dos emolumentos dos títulos emitidos pela CCPJ. E, também, o modelo de financiamento da Comissão.

O descontentamento manifestado por parte de um grupo de profissionais da atividade jornalística sobre o valor que pagam pelo título que os habilita para o exercício da profissão – no caso da Carteira Profissional o valor foi atualizado, a 1 de fevereiro último, para 3,16 euros mensais, o que perfaz 76 euros a pagar aquando da renovação de dois em dois anos da Carteira ou da conversão do Título Provisório de Estagiário para a Carteira Profissional –  levou-os a levantar a questão da importância de os jornalistas estarem acreditados com um documento que dizem: “não lhes serve para nada”.

A presidente da CCPJ procurou desmistificar esta ideia, realçando que a profissão de jornalista é uma atividade regulamentada e o porquê de o ser. E se é verdade que a liberdade de escolha de profissão é um direito fundamental constitucionalmente previsto, o facto é que sempre que existam razões objetivas que fundamentem a restrição dos direitos, liberdades e garantias, pode haver lugar à regulamentação do acesso e exercício a uma profissão, nomeadamente se em causa estiverem razões de ordem pública, de segurança pública, de saúde pública, imperiosas de interesse público e ou inerentes à própria capacidade das pessoas. É o caso do jornalismo.

Foi uma escolha do Estado português, das instâncias europeias e que, tal como todas as profissões regulamentadas, impõem regras e custos para o seu exercício e, em consequência, para o acesso à profissão. Em causa não estão regalias, mas sim um conjunto de direitos e deveres que salvaguardam não só os profissionais, mas e acima de tudo, os destinatários da informação de natureza jornalística. A CCPJ é o organismo público independente – gerido por jornalistas - a quem o Estado português confiou a missão de emitir, renovar, suspender ou cassar os títulos de acreditação que dão acesso ao exercício da atividade jornalística.

Ficou, ainda, claro que todas as iniciativas que tragam para o debate público estas e outras questões relacionadas com a atividade jornalística e o Jornalismo só poderão enriquecer a reflexão que tem vindo a ser desenvolvida pela CCPJ em conjunto com os jornalistas, através de diversas iniciativas, como a realização de encontros - que estão em curso - em todos os distritos, com o propósito de apresentar, por exemplo, junto do legislador um conjunto de propostas de alterações que deverão abranger os diferentes normativos que regulamentam a atividade jornalística e a comunicação social.

Ao debate da passada segunda-feira juntou-se ainda Paulo Ribeiro, do Secretariado da CCPJ, que procurou também esclarecer o porquê de muita da atividade da CCPJ não ser do conhecimento público, sobretudo pelos constrangimentos impostos pela própria lei.

Filipe Lamelas, advogado especializado em direito do trabalho e investigador em questões laborais, que colabora com o Sindicato dos Jornalistas, foi o outro dos convidados para esta sessão de esclarecimento. Elucidou também que a Carteira Profissional de Jornalista, além de ser essencial para o exercício da profissão, é o único garante da salvaguarda dos jornalistas no acesso e proteção das fontes de informação, bem como à sua própria proteção. Deixou, ainda, claro que o que distingue um órgão de comunicação social de outra qualquer plataforma de entretenimento ou difusão de conteúdos é o facto de ter jornalistas, e jornalistas com carteira profissional.

Independentemente de todas as legítimas dúvidas que os jornalistas possam ter em relação ao exercício da profissão, da importância da Carteira Profissional e da missão e competências da própria Comissão, resultou claro que nenhum jornalista ficou até aqui, nem ficará, no presente ou futuro, impedido de ter o seu título válido por não poder pagar os emolumentos de uma só vez. E o compromisso por parte da CCPJ de que procurará, junto do Estado e do Governo, encontrar formas eventualmente mais justas para atribuição de valores relativos aos emolumentos e financiamento complementar para a Comissão.

 

 

 

Presença da Presidente da CCPJ no 15.º Congresso Nacional de Radiodifusão

 

A presidente da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ), Licínia Girão, acompanhou os trabalhos do 15.º Congresso Nacional de Radiodifusão que teve lugar na Casa da Cultura de Mira de Aire, Porto de Mós, no passado dia 11 de fevereiro. Congratula-se esta Comissão com a posição dos oradores presentes, acompanhada pelas dezenas de participantes no Congresso, que realçaram a importância da informação local e regional para as populações residentes e visitantes das diferentes regiões do país e de esta ser efetuada por jornalistas.

Pese as dificuldades que algumas rádios enfrentam pela conjuntura económica nacional, o facto é que, em todas as propostas apresentadas durante o Congresso com o objetivo de minimizarem os impactos negativos que o setor atravessa, foi destacada a importância de os blocos informativos serem assegurados por jornalistas.

A 13 de fevereiro foi também assinalado o Dia Mundial da Rádio, uma iniciativa da UNESCO que procura celebrar o meio de comunicação mais universal de acesso à informação, ao mesmo tempo que promove a diversidade.

A este propósito, a ARIC – Associação de Rádios, convidou a presidente da CCPJ a prestar um depoimento sobre a génese do tema deste ano, “Rádio e Paz”, que aqui se transcreve:

 

“A Comissão da Carteira Profissional de Jornalista congratula-se com o Dia Mundial da Rádio, associando a sua voz às vozes deste meio de comunicação que hoje se juntam para comemorar o seu carater democrático, livre e transversal.

Com mais de um século de história em Portugal, a rádio foi o primeiro grande meio de comunicação de massas a ter impacto na população que em Portugal, especialmente no interior do país, não sabia ler nem escrever. A rádio foi a oportunidade que tiveram para, de forma simples e universal, ter acesso a notícias, a informações do mundo inteiro, à cultura, ao entretenimento. E, especialmente, também à música de todos os géneros e cantos do mundo.

A rádio pode ser - e foi - instrumentalizada por ditaduras através de censuras. Mas, na sua essência, é o mais democrático dos meios de informação porque é livre e acessível às pessoas de todas as condições, tendo sido fundamental para a existência da democracia em Portugal. Foi através da rádio que o Movimento das Forças Armadas difundiu as suas senhas, e assim fazer sair as unidades militares de forma organizada em todo o país, condição fundamental para o sucesso da operação militar contra o regime do Estado Novo.

Enquanto meio de transmissão foi e continua um dos veículos mais importantes para o trabalho jornalístico e para a defesa da sua credibilidade. A rádio tem de ser clara e direta na sua exposição diária das notícias, mas pode também ser profunda e familiar na exposição de temas mais complexos.

Ouvíamos rádio em família, nos locais de encontro das aldeias, vilas e cidades. Hoje, além de podermos continuar a ouvir rádio em nossas casas e nos mais diversos locais, podemos ouvir rádio em qualquer parte do mundo.

Deixo aqui votos de que as rádios nacionais, as regionais e sobretudo as locais, continuem a ser espaços de liberdade e criação. E, nomeadamente, que não falhem com o emprego para os jornalistas e promovam a valorização da sua condição profissional.”

 

Sindicato dos Jornalistas promove debate e esclarecimento sobre a Carteira Profissional

 

 

A Presidente da CCPJ, Dra. Licínia Girão, irá marcar presença, hoje, 2ª feira, pelas 21:30, no debate e sessão de esclarecimentos sobre a carteira profissional de jornalista, promovido pelo Sindicato dos Jornalistas (SJ).

A sessão terá lugar na sede do SJ, Rua dos Duques de Bragança, 7E, em Lisboa, em formato presencial e online.

Para além da Presidente da CCPJ), também marcará presença o advogado especialista em Direito do Trabalho do SJ, Dr. Filipe Lamelas.

 

Para aceder à distância à sessão, por favor clique no seguinte link:

https://us06web.zoom.us/j/3786231067?pwd=MUhHMnF0VWFRMWg2bzRzeDM4T3pOUT09

 

Meeting ID: 378 623 1067

Passcode: 621437

Parlamento Europeu lança Programa de Formação para Jovens Jornalistas com a Lusa

 

 

Estão abertas as candidaturas para a primeira edição do Programa de Formação do Parlamento Europeu para Jovens Jornalistas. Este programa do Parlamento Europeu é organizado, em Portugal, pela Agência Lusa. O objetivo deste programa de formação de jornalistas é aprofundar a compreensão dos jornalistas sobre assuntos europeus e melhorar a sua capacidade de explicar as notícias relacionadas com a União Europeia ao público.


O programa vai decorrer, numa 1ª fase, na sede da Lusa, em Lisboa, nos dias 3, 4 e 5 de abril, para a qual vão ser selecionados 10 jovens jornalistas. O objetivo é aprofundar a compreensão e consciência sobre os temas europeus, para melhorar a mensagem das notícias relacionadas com a União Europeia.


Em data a definir acontece o 2º módulo do Programa no Parlamento Europeu, em Bruxelas ou Estrasburgo, com cinco formandos selecionados do 1º módulo.


O prazo das candidaturas termina no dia 28 de fevereiro.

 

Poderá encontrar mais informações sobre o programa, as condições e os critérios de seleção neste link.

Para as candidaturas, clique aqui.

Prémio Jornalismo em Saúde – Alargamento de prazo de candidatura

 

O prazo para apresentar a candidatura ao Prémio “Jornalismo em Saúde”, promovido pela Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (APIFARMA) e organizado pelo Clube de Jornalistas, foi prolongado até ao dia 07 de fevereiro de 2023.

Os candidatos devem submeter as candidaturas através do endereço eletrónico cj@clubedejornalistas.pt até às 00:00 do dia 07 de fevereiro. O regulamento do Prémio pode ser consultado no sítio do Clube de Jornalistas, em www.clubedejornalistas.pt, e o esclarecimento de dúvidas deve ser feito através do endereço de email cj@clubedejornalistas.pt.

 

Conferências do Sindicato dos Jornalistas – “E sobre isto, o Sindicato não diz nada?”

 

O Sindicato dos Jornalistas (SJ) irá realizar uma série de conferências abertas com o objetivo de promover a discussão, reflexão e participação dos jornalistas no seu próprio seio. “E sobre isto, o Sindicato não diz nada?” é o nome destas conferências abertas, que terão uma periodicidade mensal e serão realizadas na última quinta-feira de cada mês, a partir das 21h30.

Nesta primeira edição, marcada para 26 de janeiro às 21h30, o objetivo é o de clarificar junto dos jornalistas a missão de cada órgão dentro do setor da comunicação social – Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ), Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), Sindicato dos Jornalistas (SJ) e respetivo Conselho Deontológico. Cada um destes organismos terá a presença de um dos seus representantes, sendo a CCPJ representada pela sua Presidente, Dra. Licínia Girão.

O link da plataforma Zoom para assistir a esta conferência é o seguinte:

https://us06web.zoom.us/j/83062120464?pwd=V0E0cG8zMGZhR0F6MWsrOFFKemNFZz09

Encontros nacionais da CCPJ - Universidade do Minho (Braga) acolheu a 2ª sessão

 

Como vamos salvar o jornalismo? Esta foi uma das questões centrais levantada pelos jornalistas, docentes, investigadores e estudantes de licenciatura, mestrado e doutoramento na área das Ciências da Comunicação que assistiram à 2ª sessão dos Encontros nacionais da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ), que decorreu na Universidade do Minho no passado dia 15 de dezembro.

Em torno desta questão discutiu-se, essencialmente, a necessidade de rever a atual legislação respeitante à comunicação social e ao exercício da atividade jornalística com o objetivo de a adequar à realidade presente. A pertinência de definir ou redefinir órgão jornalístico, ato jornalístico, jornalista e repórter, assim como a exigência de estabelecer habilitações mínimas para o exercício da profissão. Ajustar os estágios e os diferentes títulos profissionais existentes ao universo da comunicação social atual e que se antevê para o futuro, foram temas também debatidos nesta sessão.

Assuntos de grande relevância tendo em conta que a própria CCPJ tem criado um grupo de trabalho que tem vindo a analisar a legislação existente (nomeadamente, o Estatuto do Jornalista, a Regulamentação de Estágio de Acesso à Profissão de Jornalista, o Regime de Organização e Funcionamento da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista e da Acreditação Profissional do Jornalista, a Lei de Imprensa, Lei da Televisão e dos Serviços Audiovisuais a Pedido e a Lei da Rádio) com o objetivo de apresentar ao legislador um conjunto de propostas que possam contribuir para a tão necessária alteração dos textos normativos atualmente em vigor.

O debate centrou-se, ainda, na questão da valorização da Carteira de Jornalista e como ela é olhada. Foi reforçada a sua importância, sobretudo enquanto documento que, mais do que identificar os jornalistas, assegura a estes profissionais um conjunto de direitos, emanados da própria Constituição da República Portuguesa, e de deveres que são garante dos consumidores da informação jornalística e barómetro da Democracia.

Foi também destacado o papel das redações, dos conselhos de redação e o facto de os jornalistas se depararem com um novo paradigma que tem vindo a permitir que as direções dos setores informativos de natureza jornalística, dos diferentes órgãos de comunicação social, estejam cada vez mais a emanar das administrações das empresas proprietárias dos media e não das redações.

Outra das preocupações manifestadas pelos participantes na sessão refere-se aos novos espaços para “fazer” informação, à proliferação do “jornalismo de secretária” e dos novos modelos de informação e comunicação que têm procurado fundir-se com a informação de natureza jornalística, com o jornalismo.

O diálogo com jornalistas, estudantes, académicos e outras pessoas com interesse pelo Jornalismo e a atividade jornalística, irá continuar com o propósito de dar continuidade à iniciativa de, num contexto de proximidade, apresentar a missão da CCPJ e debater as questões que atualmente se levantam em torno do “Jornalismo que temos e que Jornalismo queremos” e as preocupações com os “jornalistas de hoje a caminho do amanhã”. A próxima sessão irá ter lugar em Viana do Castelo, em data a anunciar brevemente. Para março estão já agendadas sessões em Mirandela (concelho do distrito de Bragança), no Pólo do Instituto Politécnico de Bragança, e Vila Real, na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, nos dias 1 e 2, respetivamente. 

Estão previstas vinte sessões, uma por distrito do continente, uma na Madeira e outra nos Açores, onde pelo menos dois dos nove jornalistas que compõem atualmente o Secretariado e Plenário da Comissão se disponibilizam, por um lado, a apresentar o organismo e falar sobre as suas competências e funcionalidades. E, por outro, partilhar experiências adquiridas enquanto jornalistas e no exercício das funções que desempenham na CCPJ, entidade independente de (cor)regulação dos jornalistas.

 

O Plenário da CCPJ

 

9ª Edição do Prémio de Jornalismo “Os Direitos da Criança em Notícia”

 

Estão abertas as candidaturas para a 9ª Edição do Prémio de Jornalismo Os Direitos da Criança em Notícia, promovido pelo Fórum sobre os Direitos das Crianças e dos Jovens, do qual a Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens é parceira.

Com o apoio da SPA – Sociedade Portuguesa de Autores, este prémio destina-se a distinguir trabalhos jornalísticos publicados em Portugal. Serão reconhecidas as produções divulgadas na Imprensa/Online, Rádio e Televisão, que tenham em conta a promoção e divulgação dos direitos da criança, numa perspetiva crítica, pluralista e inclusiva, à luz da Convenção sobre os Direitos da Criança.

Toda a informação sobre este prémio (e documentação alusiva ao mesmo) pode ser encontrada neste link: https://www.cnpdpcj.gov.pt/9-edicao-2022.

APIFARMA e Clube de Jornalistas lançam 7.ª edição do Prémio Jornalismo em Saúde

 

 

Estão abertas as candidaturas à 7.ª edição do Prémio Jornalismo em Saúde, promovido pela Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (APIFARMA) e o Clube de Jornalistas.

O Prémio APIFARMA/ Clube de Jornalistas – Jornalismo em Saúde conta com uma nova categoria, o prémio Saúde Digital, que se vem juntar aos prémios nas categorias Imprensa, Rádio, Televisão, Jornalismo Digital, Universitário Revelação, Grande Prémio e Prémio Carreira.

As candidaturas estão abertas até ao dia 31 de janeiro de 2023 para as categorias de Imprensa, Rádio, Televisão, Jornalismo Digital e Universitário Revelação. O Prémio promovido pela APIFARMA e pelo Clube de Jornalistas tem um valor total de 23.500 euros a distribuir pelas diferentes categorias.

Podem candidatar-se ao Prémio os detentores de título profissional, autores de trabalhos publicados em 2022, em qualquer meio de comunicação social registado em Portugal, sobre aspetos relevantes do Serviço Nacional de Saúde (SNS), a inovação em Saúde e o desenvolvimento económico e social na área da Saúde.

Recém-licenciados de cursos superiores de Comunicação Social e Jornalismo, com trabalhos desenvolvidos de âmbito académico e que tenham sido objeto de avaliação e classificação no decorrer de 2022, poderão igualmente candidatar-se ao Prémio APIFARMA/ Clube de Jornalistas – Universitário Revelação.

Só serão consideradas as candidaturas de concorrentes portugueses ou residentes em Portugal e trabalhos publicados em português. 

Os candidatos devem submeter as candidaturas através do endereço eletrónico cj@clubedejornalistas.pt  até às 00:00 do dia 31 de janeiro. O regulamento do Prémio pode ser consultado no sítio do Clube de Jornalistas, em www.clubedejornalistas.pt, e o esclarecimento de dúvidas deve ser feito através do endereço de email cj@clubedejornalistas.pt

 

Links úteis:

Regulamento
Ficha de Inscrição (Prémio Jornalismo em Saúde)
Ficha de Inscrição (Prémio Universitário Revelação)

Aveiro Media Competence Center lança novos cursos de competências digitais

 

O Aveiro Media Competence Center (AMCC), um consórcio entre a Associação Portuguesa de Imprensa, a Universidade de Aveiro e o Parque de Ciência e Inovação, está a começar as suas ações de formação em parceria com a Google News Initiative.

Pode consultar todas as informações sobre os cursos em https://a-mcc.eu/pt/formacao/.

Encontros nacionais da CCPJ tiveram início em Coimbra

 

Encontros nacionais da CCPJ tiveram início em Coimbra

Questões levantadas pelos participantes demonstram que o Jornalismo necessita de uma intervenção maior por parte dos jornalistas

 

A primeira sessão dos Encontros nacionais da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) realizou-se na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, proporcionando um pioneiro encontro entre jornalistas de órgãos de comunicação social desta Região, estudantes, académicos e outras pessoas com interesse pelo Jornalismo e pela atividade jornalística. A sessão reuniu mais de meia centena de participantes, de forma presencial ou à distância por teleconferência e destinou-se, num primeiro momento, a apresentar a missão da CCPJ, seguindo-se um debate sobre o “Jornalismo que temos e que Jornalismo queremos” e as preocupações com os “jornalistas de hoje a caminho do amanhã”.

Os participantes levantaram questões aos elementos presentes do Secretariado e Plenário da CCPJ relacionadas com a legitimação da Carteira Profissional, com o acesso à profissão, significado, relevância e financiamento da CCPJ, os “novos modelos” de Jornalismo e o sentido atual da atividade jornalística.

Jornalistas, estudantes e académicos pronunciaram-se também sobre a importância de a CCPJ se tornar um organismo ainda mais próximo dos jornalistas. Foi, inclusive, sugerida a criação de delegações da CCPJ em diversos locais do país.

Em jeito de balanço, ficou claro, entre todos, que os jornalistas deverão manifestar uma cada vez maior disponibilidade para participar no debate público em torno da regulamentação da atividade jornalística, de propostas para que se proceda a alterações legislativas com o objetivo de tornar as leis ligadas à comunicação social mais eficientes, adequadas à realidade atual e da que se prevê que seja o futuro do Jornalismo e dos jornalistas.

Os Encontros irão seguir em itinerância estando marcada para o dia 15 de dezembro a realização da segunda sessão na Universidade do Minho, em Braga.

 

O Plenário da CCPJ

 

 

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Secretariado da CCPJ foi recebido pelo Ministro da Cultura

 

O Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, responsável governamental pela área da Comunicação Social, recebeu em audiência de apresentação de cumprimentos os elementos que compõem o Secretariado da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ), Licínia Girão, Jacinto Godinho e Paulo Ribeiro.

O Secretariado da CCPJ teve a oportunidade de transmitir ao membro do Governo as principais preocupações do setor, nomeadamente a salvaguarda pelo Estado do cumprimento de normas e princípios que regem a comunicação social, assegurando, paralelamente, o livre exercício do direito à informação e à liberdade de imprensa, no que respeita ao exercício da atividade de jornalista.

Nesta reunião foram também abordadas questões como a revisão de alguns diplomas legais relacionados com o exercício do jornalismo, como a Lei de Imprensa e o Estatuto do Jornalista, a par de assuntos relacionados com o funcionamento operacional da CCPJ no Palácio Foz, em Lisboa. O Secretariado formulou ainda um convite ao Ministro da Cultura para visitar os serviços da CCPJ.

 

O Secretariado da CCPJ

CCPJ reuniu com Federação Portuguesa de Futebol e Liga Portugal

 

CCPJ reuniu com Federação Portuguesa de Futebol e Liga Portugal

Organismos desportivos assumiram o compromisso de avaliar e rever a cláusula ilegal que define jornalistas como “agentes desportivos”

 

O Secretariado da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) promoveu reuniões com responsáveis da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e Liga Portugal no seguimento da decisão do Conselho de Disciplina da FPF de instaurar um processo disciplinar à jornalista Rita Latas da Sportv e que a CCPJ considera manifestamente inconstitucional.

Numa primeira reunião com a FPF, para evitar que a situação se repita, a CCPJ e a Federação, representada pelo vice-presidente José Couceiro, concordaram, por um lado, ser necessário suscitar a questão junto da Liga Portugal, que tem a competência exclusiva para elaborar e aprovar o Regulamento das Competições Organizadas pela Liga Portugal e o Regulamento Disciplinar das Competições Organizadas pela Liga Portugal, no sentido da alteração da norma que considera os jornalistas “agentes desportivos” e os coloca sob a alçada disciplinar do Conselho de Disciplina da Federação.

Acordaram, ainda, ambas as entidades que a FPF, no processo de alterações regulamentares para a época 2023/2024, porventura com a apresentação de sugestões de redação por parte da CCPJ, irá desencadear os procedimentos necessários para encontrar uma melhor solução regulamentar onde os jornalistas (incluindo os jornalistas repórteres de imagem e fotógrafos) deixem de surgir como “agentes desportivos” nos regulamentos.

No entendimento da CCPJ, e perante a redação dos atuais regulamentos, só com a exclusão dos jornalistas das definições de “agente desportivo” é que estes profissionais poderão deixam de ficar sobre a alçada disciplinar ou outra da FPF.

A CCPJ é a única entidade reguladora com legitimidade legal para instaurar processos disciplinares. Ou seja, apreciar, julgar e sancionar a violação, pelos jornalistas, equiparados a jornalistas, correspondentes e colaboradores da área informativa dos órgãos de comunicação social, dos deveres profissionais.

Numa segunda reunião, já com a Liga Portugal, o responsável pelo departamento jurídico, Paulo de Mariz Rozeira, e Ricardo Quaresma, diretor de comunicação, assumiram, para com o Secretariado da CCPJ, uma posição de compromisso no sentido de desencadearem os mecanismos necessários à revisão dos regulamentos com o objetivo de os jornalistas (incluindo os jornalistas repórteres de imagem e fotógrafos) deixarem de ser considerados “agentes desportivos” a partir da próxima época desportiva.

Até lá, ambos os organismos, Liga e FPF, perante o Secretariado da CCPJ, garantiram que a situação bizarra e ilegal vivenciada por Rita Latas não se voltará a repetir.

Perante os jornalistas, o Secretariado da CCPJ assume o compromisso de que, se os Regulamentos não forem alterados até ao início da próxima época desportiva, ou uma situação análoga à experienciada por Rita Latas se repetir até à alteração dos mesmos, a CCPJ dará início aos procedimentos judiciais adequados para denunciar a ilegalidade das normas que permitiram ao Conselho de Disciplina da FPF abrir um processo disciplinar a uma jornalista.

 

O Secretariado da CCPJ

3ª Edição do Prémio de Jornalismo Luso-Alemão

 

Estão abertas as candidaturas à terceira edição do Prémio de Jornalismo Luso-Alemão.

Até 31 de janeiro de 2023, podem ser submetidos textos jornalísticos sobre a Alemanha publicados pela primeira vez, em papel ou online, nos meios de comunicação social portugueses desde 1 de fevereiro de 2022 e 31 de janeiro de 2023.

O Prémio de Jornalismo Luso-Alemão é atribuído anualmente em Portugal e na Alemanha com o objetivo de contribuir para o conhecimento mútuo entre os dois países, para reforçar a sua relação e para fomentar o reconhecimento e a promoção de um jornalismo profissional e livre como base das nossas democracias e do espírito europeu.

Em cada um dos dois países serão atribuídos os seguintes prémios:

  1. Prémio: 2.000,00 EUR + Viagem a Portugal / Alemanha, para duas pessoas
  2. Prémio: 1.000,00 EUR + Viagem a Portugal / Alemanha para duas pessoas
  3. Prémio: 500 EUR + 1 jantar para duas pessoas.

A seleção dos premiados/das premiadas é efetuada por dois júris independentes. Um dos júris é constituído por personalidades relevantes do setor da comunicação social alemã e responsável pela seleção dos premiados/das premiadas na Alemanha. O segundo júri, por sua vez, é constituído por personalidades de meios de comunicação social portugueses, e é responsável pela respetiva seleção em Portugal.

O regulamento e o formulário de candidatura da terceira edição do Prémio de Jornalismo Luso-Alemão podem ser consultados no site do Prémio. Os vencedores/as vencedoras serão anunciados no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, a 3 de maio de 2023.

O Prémio de Jornalismo Luso-Alemão é uma iniciativa da Associação de S. Bartolomeu dos Alemães em Lisboa, coordenada pelo Goethe-Institut Portugal, e em cooperação com a Câmara do Comércio e Indústria Luso-Alemã, a Central Alemã para o Turismo em Portugal, o Camões Berlim, a Delegação de Turismo de Portugal na Alemanha e é apoiado pela Embaixada da República Alemã em Lisboa e pela Embaixada de Portugal em Berlim.

 

Mais informações e contactos:

E-mail: premiojornalismo@goethe.de

Página: www.goethe.de/portugal/premiodejornalismo

 

 

Prémio Vicente Jorge Silva – Cerimónia relativa à 2ª Edição

 

 

Teve ontem lugar no Clube dos Jornalistas a cerimónia relativa à 2.ª edição deste prémio, que presta homenagem a um nome incontornável na história contemporânea do jornalismo em Portugal e a todos os profissionais que levam mais longe as suas histórias. Esta iniciativa da Imprensa Nacional–Casa da Moeda, realizada em parceira com o Clube de Jornalistas, reuniu 45 candidaturas de 42 profissionais e 19 meios de comunicação social.

"Por ti, Portugal, eu juro!" foi o artigo vencedor, de Sofia da Palma Rodrigues - Editora Executiva -, Diogo Cardoso – Diretor -, e Luciana Maruta – Jornalista. Este artigo, publicado na Divergente, retrata o cenário durante a Guerra Colonial, em que milhares de africanos combateram ao lado de Portugal e arriscaram a vida pela pátria que acreditavam ser sua. A mesma pátria que os abandonou depois da Revolução de Abril. Quase 50 anos depois, os Comandos Africanos da Guiné contam pela primeira vez a sua história. Uma história de guerra, perseguição e morte. Uma história de denúncia de um Estado que os usou, explorou e, por fim, descartou.

As duas menções honrosas foram atribuídas aos artigos "Os 25 anos do Rendimento Social de Inserção: O RSI não é um sítio aonde eu queira voltar", da autoria de Natália Faria – Jornalista -, e Paulo Pimenta – Fotojornalista; e "Corrupção em África? Gabriel Obiang mostra como se faz", de Micael Pereira - Grande Repórter. 

O primeiro artigo, publicado no jornal Público, foca o impacto do Rendimento Social de Inserção (RSI), o principal instrumento de combate e minimização da pobreza em Portugal, no ano em que fez 25 anos, dando rosto aos beneficiários daquele que é o apoio mais escrutinado social e politicamente, por ter inaugurado uma nova geração de políticas sociais. 

O segundo artigo, publicado no semanário Expresso, é o resultado de uma investigação jornalística que demorou cerca de seis meses, em colaboração com jornalistas de outros países, incluindo a Guiné Equatorial, a Holanda, a Espanha e o Chipre, coordenados pelo OCCRP (Organized Crime and Corruption Reporting Project), um consórcio internacional de jornalismo de investigação, e que também publicou a história.  

Consulte toda a informação, descubra os artigos e recorde os melhores momentos desta cerimónia inesquecível em https://premiovicentejorgesilva.pt/ .

 

 

Atribuídos os Prémios Gazeta 2021

 

 

 

O júri dos Prémios Gazeta - uma iniciativa anual do Clube de Jornalistas (CJ) - apreciou os trabalhos candidatos, tendo atribuído os seguintes galardões referentes à edição de 2021:

  1. Prémio Gazeta de Mérito – Fernando Dacosta, jornalista e escritor. Ao longo da carreira, iniciada em 1967 na delegação da agência noticiosa Europa Press em Portugal, trabalhou em diversos jornais e revistas – Diário de Lisboa, Flama, Comércio do Funchal, Vida Mundial, Diário de Notícias, A Luta, O Jornal, Jornal de Letras, Artes e Ideias, Público, Visão, entre outros – e participou em inúmeros programas de rádio e de televisão. No campo da literatura, a sua vasta obra estende-se da narrativa histórica ao romance, passando pelo conto e a dramaturgia. É um dos mais originais jornalistas e escritores portugueses.
  2. Gazeta de Televisão – Carlos Rico, autor da reportagem “Alentejo, azeite e água”, emitida pela SIC e pela SIC Notícias a 12 e 13 de abril de 2021, que aborda o impacto do olival intensivo na região, em diversas vertentes, da vida de pequenas comunidades à biodiversidade. Carlos Morais (repórter de imagem), António Soares (editor de imagem) e Patrícia Reis (grafismo) completaram a equipa da reportagem, produzida por Diana Matias e Ana Luísa Barroso.
  3. Gazeta de Imprensa – Joana Pereira Bastos, pela reportagem “As férias da liberdade”, publicada a 6 de agosto de 2021 na revista E, do Expresso. O trabalho puxa pelas memórias de filhos de presos políticos – crianças com idades entre 3 e 14 anos – envolvidos em 1972, em plena ditadura marcelista, numa inédita colónia de férias nas Caldas da Rainha.
  4. Gazeta de Rádio – Nuno Guedes, que visitou o Corvo, a pretexto de ter sido o primeiro território da Europa a vacinar toda a população contra a COVID-19, para realizar a reportagem “A ilha do tempo”, emitida pela TSF a 14 de maio de 2021. Uma viagem de microfone na mão, que não se limitou à problemática da pandemia, capaz de abrir o apetite para conhecer a pequena ilha açoriana. Sonoplastia de Pedro Picoto.
  5. Gazeta de Multimédia – Reinaldo Rodrigues, autor de “Um outro país”, reportagem multimédia divulgada nas plataformas digitais e nas redes sociais do Diário de Notícias, Jornal de Notícias e TSF durante o mês de julho de 2021. Objetivo: dar voz a cidadãos que se mudaram de armas e bagagens do litoral para o interior. O projeto, transmedia, contou com a colaboração da Escola Superior de Comunicação Social do Instituto Politécnico de Lisboa.
  6. Gazeta de Fotografia – Tiago Miranda, pelo conjunto de fotografias associadas à reportagem “Nós somos oito mil histórias”, da autoria de Marta Gonçalves, divulgada pelo Expresso. Foi o resultado da cobertura jornalística de uma tentativa de entrada massiva em Ceuta de migrantes, concentrados a 17 de maio de 2021 na fronteira de Marrocos com o enclave espanhol.
  7. Gazeta Revelação - Diogo Assunção, pela reportagem “A Altura dos Sonhos”, com imagem de Miguel Bretiano e edição de imagem de Pedro Guedes, transmitida pela TVI, sobre o dia a dia de Carolina e Beatriz, uma adulta e uma criança que têm nanismo.
  8. Gazeta de Imprensa Regional – A Mensagem de Lisboa, jornal online, nascido em plena pandemia, com sede num café e que trouxe uma abordagem diferente ao jornalismo local, do qual se reclama. Um jornal online, focado nas histórias da cidade de Lisboa e dos lisboetas que, simultaneamente, fomenta aquilo o que apelida de jornalismo comunitário. Com um cuidado na escrita e na imagem com que se apresenta, A Mensagem de Lisboa foi a escolha da Direcção do CJ nesta edição.

O Júri dos Prémios Gazeta 2021 teve a seguinte composição: Eugénio Alves (CJ), que presidiu, Cesário Borga (CJ), Eva Henningsen (Associação da Imprensa Estrangeira em Portugal), Fernanda Bizarro (jornalista), Elisabete Caramelo (professora universitária), Dina Soares (jornalista), Fernando Cascais (professor universitário e formador do Cenjor), José Rebelo (professor jubilado do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa), Inácio Ludgero (fotojornalista) e Paulo Martins (jornalista e professor universitário).

 

Conversas de Jornalistas – As histórias de quem viu, viveu, contou e escreveu sobre o 25 de Abril (Casa da Imprensa/Clube de Jornalistas)

 

 

Tem lugar a 19 de outubro, às 18h00 (no Clube de Jornalistas, Lisboa), mais uma edição das Conversas de Jornalistas, numa parceria da Casa da Imprensa e Clube de Jornalistas.

Nesta edição, participarão os jornalistas Avelino Rodrigues, Adelino Gomes, Paulo Coelho, Regina Louro, Mário Cardoso, Eugénio Alves e Eduardo Gageiro, que estiveram na rua nos dias 25 e 26 de Abril de 1974. A moderação estará a cargo de Cesário Borga, que também esteve na rua naqueles dias.

Estas Conversas de Jornalistas vão ser gravadas, editadas em podcast e publicadas em livro – a lançar no 5º Congresso dos Jornalistas em 2024 –, numa parceria com a Imprensa Nacional Casa da Moeda, no âmbito das celebrações dos 50 anos do 25 de Abril.

 

Mais informações neste link.

2.ª Edição do Prémio Vicente Jorge Silva - aproximação do final do prazo de candidaturas

 

Ainda estão abertas, até ao final do dia 30 de setembro, as candidaturas à 2.ª edição do Prémio Vicente Jorge Silva, uma iniciativa e uma homenagem da Imprensa Nacional - Casa da Moeda, em parceria com o Clube de Jornalistas, e que entra agora na reta final.

Podem concorrer jornalistas, qualquer que seja a sua nacionalidade, desde que titulares de Carteira Profissional de Jornalista, de Cartão Equiparado a Jornalista, de Cartão de Correspondente Estrangeiro ou de Título Provisório de Estagiário em Portugal. Cada profissional pode apresentar até dois trabalhos, como autor ou como coautor.

As candidaturas podem ser apresentadas em premiovicentejorgesilva.pt, onde também poderão ser encontradas todas as informações necessárias.

2ª Edição do Prémio Jornalismo de Excelência Vicente Jorge Silva - candidaturas abertas

 

Já se encontram abertas, desde 1 de setembro, as candidaturas à 2ª edição do Prémio Jornalismo de Excelência Vicente Jorge Silva.

Numa organização conjunta entre a INCM – Imprensa Nacional Casa da Moeda e o Clube de Jornalistas, este prémio presta homenagem a todos os profissionais, e, sobretudo, recorda o legado de Vicente Jorge Silva, uma figura incontornável na história do jornalismo contemporâneo em Portugal.

As candidaturas decorrem até 30 de setembro e podem ser submetidas online em https://premiovicentejorgesilva.pt.

Formação de Jornalistas na área da Justiça

 

Encontram-se abertas as inscrições para a Formação de Jornalistas na área da Justiça, uma iniciativa da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista e do Sindicato dos Jornalistas, em parceria com o Centro de Estudos Judiciários e o Conselho Superior da Magistratura.

A formação decorrerá no Centro de Estudos Judiciários (CEJ), no Largo do Limoeiro, em Lisboa, nas manhãs das quartas-feiras 12, 19 e 26 de outubro e 2, 9 e 16 de novembro.

As sessões terão a duração de três horas cada. O objetivo é possibilitar aos Jornalistas aprofundarem conhecimentos na área da justiça e desenvolverem conhecimentos em Jurisdição Civil, Penal, de Família e Crianças, do Trabalho e da Empresa, Administrativa e Tributária.

Seguir-se-á uma formação para juízes presidentes de comarca, a ser ministrada por jornalistas nos meses de janeiro e fevereiro do próximo ano.

Em março, no final de ambas as formações, será realizado um encontro entre os formandos, jornalistas e magistrados, destinado à partilha e debate de experiências e à elaboração de um documento conclusivo.

A formação é gratuita e desejavelmente presencial. No caso de impossibilidade de deslocação ao CEJ, devem os interessados solicitar a ligação que será fornecida para o efeito.

 

Outras informações:

Vagas: 20 (uma vez esgotadas, será criada uma lista de espera, de acordo com a hora e data da inscrição)

As datas, horários, locais e conteúdos programáticos encontram-se neste link.

Caso se pretenda inscrever, clique no botão abaixo e preencha o formulário.

 

Inscreva-se aqui!

 

2ª Edição do Prémio Jornalismo de Excelência Vicente Jorge Silva

 

Depois do enorme sucesso da edição de 2021, o Prémio Jornalismo de Excelência Vicente Jorge Silva regressa com a 2ª Edição, numa realização conjunta entre a INCM – Imprensa Nacional Casa da Moeda e Clube de Jornalistas.

As candidaturas vão abrir muito em breve e todas as informações já disponíveis podem ser consultadas no seguinte link:

 https://premiovicentejorgesilva.pt

Prémio de Jornalismo "Direitos Humanos & Integração” (2021)

 

A Comissão Nacional da UNESCO (CNU) e a Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros (SGPCM) vão atribuir o Prémio de Jornalismo "Direitos Humanos & Integração” destinado a galardoar os melhores trabalhos jornalísticos sobre direitos humanos e integração que tenham sido publicados ou difundidos, em 2021, nos órgãos de comunicação social portugueses.


O Prémio contempla as seguintes categorias e montantes:

  • Imprensa (€ 2.500);
  • Rádio (€ 2.500);
  • Meios Audiovisuais e Multimédia (€ 2.500);
  • Comunicação Social Regional e Local (€ 2.500).

O prazo para apresentação de candidaturas decorre de 25 de julho a 23 de setembro de 2022.

Os candidatos deverão enviar por correio, por e-mail (enviando obrigatoriamente o formulário para o endereço abaixo mencionado, associando o link do wetransfer com os ficheiros ao corpo da mensagem) ou entregar pessoalmente no endereço abaixo indicado 3 cópias por cada trabalho a concurso (em dispositivo USB, não enviar CD ou DVD), acompanhadas do Formulário de candidatura individual ou coletiva, consoante o caso aplicável, bem como dos elementos referidos no artigo 9.º do Regulamento:

Prémio de Jornalismo “Direitos Humanos & Integração”
Comissão Nacional da UNESCO
Ministério dos Negócios Estrangeiros
Largo das Necessidades
1350-215 LISBOA
Telefone: 21 394 66 52
E-mail: premiodhi@mne.pt

 

Os pedidos de informação ou esclarecimento sobre o Prémio deverão ser dirigidos a Anna Paula Ormeche ou Alexandra Lorena

 

Pode consultar regulamento aqui.

Pode descarregar formulário de candidatura individual aqui.

Pode descarregar formulário de candidatura coletiva aqui.

 

Mais informações sobre o Prémio em www.unescoportugal.mne.gov.pt.

 

Prémio Jornalismo Jovem Renascença/SCML

 

O Prémio Jornalismo Jovem é uma iniciativa resultante de uma parceria entre a Rádio Renascença e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. O prémio, que foi lançado em maio de 2022, pretende trazer à reflexão de toda a sociedade as dificuldades e as perspetivas de futuro que se colocam às gerações mais novas.

O concurso destina-se a jornalistas até aos 35 anos e a temática dos trabalhos deve incidir precisamente sobre os problemas, desafios e oportunidades que os jovens enfrentam nos dias de hoje.

Os trabalhos a concurso têm que ter sido publicados entre 01 de setembro de 2021 e 01 de setembro de 2022. O prazo limite para apresentação dos trabalhos é até 15 de setembro de 2022.

 

Consulte aqui o regulamento.

Secretariado da CCPJ recebido pelo presidente da Assembleia da República

 

Augusto Santos Silva, presidente da Assembleia da República, recebeu em audiência de apresentação de cumprimentos os elementos que compõem o Secretariado da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ), Licínia Girão, Jacinto Godinho e Paulo Ribeiro.

O Secretariado da CCPJ teve, assim, oportunidade de transmitir ao representante do segundo órgão de soberania nacional algumas das suas maiores preocupações no que respeita ao exercício da atividade de jornalista. Foram expostas ideias concretas no que respeita às propostas de alteração de alguns diplomas legais que a CCPJ tenciona apresentar aos vários grupos parlamentares na Assembleia da República. Com o objetivo de defender o jornalismo profissional, tem vindo a ser realizado, tanto no seio deste organismo independente, ao qual incumbe assegurar o funcionamento do sistema de acreditação profissional dos jornalistas, como no Conselho Consultivo do Jornalismo em parceria, portanto, com outras entidades representativas dos interesses dos jornalistas, um debate para identificar os principais bloqueios legislativos ao desenvolvimento da atividade jornalística em Portugal.

Augusto Santos Silva recordou algumas das motivações que levaram ao seu envolvimento no processo de alteração legislativa que decorreu em 2007 e que veio a provocar mudanças, sobretudo ao nível do Estatuto de Jornalista e do Regime de Organização e Funcionamento da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista e da Acreditação Profissional. Intuitos que, de novo, fazem parte das inquietações do Plenário da CCPJ, órgão que considera ser indispensável proceder a diversas alterações, nomeadamente no âmbito da composição da CCPJ, das condições de acesso à profissão, no modelo de acreditação profissional e das garantias e condições para o exercício da atividade de jornalista.

São áreas que a CCPJ pretende discutir com todos os jornalistas estando. para isso. a organizar um conjunto de encontros / debates que irão decorrer por todo o país com o propósito de estimular a troca de ideias com os jornalistas e, junto dos estudantes universitários de comunicação social / jornalismo, apresentar e explicar o funcionamento da CCPJ. O calendário das sessões será divulgado oportunamente.

 

Pode consultar o registo fotográfico desta audiência clicando neste link.

 

 

 

Candidaturas aos Prémios Gazeta – alargamento de prazo

As candidaturas para a 37ª edição dos Prémios Gazeta vão poder ser entregues até ao próximo dia 07 de julho. Os trabalhos a concurso têm obrigatoriamente de ter sido publicados durante o ano de 2021 e serem assinados por jornalistas com carteira profissional.

Nesta iniciativa do Clube de Jornalistas, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e da Associação Mutualista Montepio, são atribuídos oito Prémios Gazeta de Jornalismo: Prémio Gazeta de Mérito; Prémio Gazeta de Imprensa; Prémio Gazeta de Televisão; Prémio Gazeta de Rádio; Prémio Gazeta de Fotografia; Prémio Gazeta Multimédia; Prémio Gazeta Revelação; Prémio Gazeta de Imprensa Regional.

Pode aceder à ficha de inscrição – e ao regulamento - clicando nos seguintes links:

Ficha de Inscrição

Regulamento

37ª Edição dos Prémios Gazeta – candidaturas abertas

 

A 37ª edição dos Prémios Gazeta, os mais prestigiados do jornalismo português, tem as suas candidaturas abertas até 30 de junho. Os trabalhos a concurso têm obrigatoriamente de ter sido publicados durante o ano de 2021 e serem assinados por jornalistas com carteira profissional.

Nesta iniciativa do Clube de Jornalistas, com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e da Associação Mutualista Montepio, são atribuídos oito Prémios Gazeta de Jornalismo: Prémio Gazeta de Mérito; Prémio Gazeta de Imprensa; Prémio Gazeta de Televisão; Prémio Gazeta de Rádio; Prémio Gazeta de Fotografia; Prémio Gazeta Multimédia; Prémio Gazeta Revelação; Prémio Gazeta de Imprensa Regional.

De forma a apresentar a sua candidatura, os interessados devem preencher a Ficha de Inscrição, de acordo com o Regulamento.

6ª edição do Prémio Centro PINUS Jornalismo Florestal

 

Estão em curso as candidaturas à sexta edição do Prémio Centro PINUS Jornalismo Florestal, um prémio pecuniário de 5.000€ que recompensa três jornalistas com um primeiro prémio (2.500€), um segundo prémio (1.500€) e um terceiro prémio (1.000€).

Criado em 2011 pela entidade que reúne os representantes da Fileira do Pinho, o Prémio Centro PINUS de Jornalismo Florestal é atribuído bianualmente e pretende distinguir peças que aproximem a floresta do cidadão através do rigor e da informação jornalística. Paralelamente, reconhece o papel do jornalista na sua missão de serviço público e valoriza o jornalismo livre, independente e de qualidade.

O regulamento pode ser consultado neste link e a candidatura pode ser efetuada no seguinte: https://www.centropinus.org/forms/candidatura-ao-premio.

 

Lisboa, 13 de abril de 2022

Vencedores da 6ª edição do Prémio Jornalismo em Saúde

 

A APIFARMA e Clube de Jornalistas anunciaram os vencedores da 6ª edição do Prémio Jornalismo em Saúde.

Pode consultar o nome dos vencedores em cada categoria neste link.

 

Lisboa, 7 de abril de 2022

Evento sobre Tendências Globais dos Media

 

No próximo dia 30 de março, a Associação Portuguesa de Imprensa e a FIPP organizam, no Museu do Desporto (Palácio Foz – Lisboa), um evento sobre as Tendências Globais dos Media.

O evento decorre entre as 14h e as 17h30m, tendo o seguinte programa/oradores:

- Tendências globais dos media pós-Covid: o presidente e CEO da FIPP, James Hewes, apresenta lições locais da rede internacional da FIPP;

- Da venda de publicidade para a venda de Conteúdos: com Christian Siebert, GM Funke One, Funke Media Group;

- Em conversa com: Guida Marques Pinto, Diretora de Desenvolvimento Digital do Público;

- Painel de discussão com uma seleção de especialistas de diferentes setores da indústria.

Embora seja gratuito, só será permitido assistir ao evento, devido às normas COVID-19, mediante inscrição prévia, a qual poderá ser feita no seguinte link:

https://www.fipp.com/event/fipp-insider-portugal-2022/#.

 

Lisboa, 28 de março de 2022

Workshop Modelos de Negócio em contextos digitais

 

A desinformação é uma ameaça à democracia, à sociedade, à economia e aos indivíduos. A desinformação coloca em risco a confiança do público nos meios de comunicação e coloca em perigo a liberdade de imprensa e a liberdade de expressão.

Para contribuir para a divulgação deste novo programa europeu, ao longo dos próximos meses, a Associação Portuguesa de Imprensa (API) organizará workshops em que os seus parceiros europeus apresentam os temas que serão estudados em profundidade nos vários módulos deste curso online.

O próximo workshop realiza-se no dia 11 de março, é online e gratuito e irá focar-se nos desafios para os jornalistas em especial nos contextos digitais.

Os restantes workshops serão organizados no primeiro semestre de 2022. Os temas tratados serão: redes sociais e notícias falsas, o papel dos influenciadores, tecnologias digitais avançadas e legislação europeia para combater a desinformação.


Poderá encontrar todas as informações necessárias nos seguintes links:

https://workshopsfactchecking.wordpress.com/

https://workshopsfactchecking.wordpress.com/program/


As inscrições devem ser feitas no seguinte link: https://forms.gle/UfEawqb3mVoUKZPM8

 

Lisboa, 11 de março de 2022

Clube de Jornalistas – 1ª edição de "Conversa de Jornalistas"

 

A primeira edição de "Conversa de Jornalistas" tem lugar esta sexta-feira, dia 11, pelas 18h30, nas instalações do Clube de Jornalistas. A entrada é livre.

Com a moderação de José Pedro Castanheira, são convidados os repórteres Cândida Pinto (RTP), Iryna Shev (SIC), Nuno Quá (TVI) e Pedro Caldeira Rodrigues (Lusa) para falarem, entre jornalistas, da sua experiência nesta Guerra na Ucrânia, da qual falamos todos os dias. 

 

Lisboa, 9 de março de 2022

Curso Sondagens Para Jornalistas (IPPS-Iscte)

 

O IPPS-Iscte, entidade participada do Iscte – Instituto Universitário de Lisboa, irá realizar o Curso Sondagens Para Jornalistas.

Os resultados eleitorais de 30 de janeiro e respetivas sondagens motivaram a realização deste curso, que se assume como momento refletivo entre quem produz e quem divulga estes estudos. A equipa das sondagens ICS/ISCTE irá tentar ajudar a compreender o que são, afinal, as sondagens, a imprevisibilidade que se esconde nos resultados destes instrumentos, para que servem e como devem ser apresentadas.

O Curso irá decorrer em horário laboral, às terças e quartas-feiras (10h-13h), com aulas síncronas via Zoom (14h).

O Curso irá realizar-se entre 19 de abril e 03 de maio e terá um custo de 175€.

O Programa pode ser consultado AQUI.

 

Lisboa, 8 de março de 2022

Escola Superior de Comunicação Social (ESCS) – novos cursos de especialização

 

A Escola Superior de Comunicação Social (ESCS) apresenta dois novos cursos de especialização na área do Jornalismo, para o ano letivo 2021/2022.

 

Fotojornalismo

Funcionamento: O curso de curta duração (54 horas/6 ECTS) funcionará em horário pós-laboral e em regime híbrido (presencial + online). As aulas terão início no dia 21 de março.

Destinatários: Jornalistas, profissionais da comunicação, estudantes e investigadores de outras áreas com interesse pelo fotojornalismo ou que precisem de melhorar conhecimentos e competências na área da fotografia jornalística.

Candidaturas: informação a disponibilizar brevemente.

Pode consultar todas as informações sobre o curso aqui.

 

Jornalismo sobre o Médio Oriente e o Norte de África

Funcionamento: O curso de curta duração (52 horas/6 ECTS) funcionará em horário diurno (dois dias por semana, entre as 9h e as 13h) e em regime híbrido (presencial + online). As aulas terão início no dia 22 de março.

Destinatários: Jornalistas profissionais e estudantes de jornalismo, preferencialmente.

Candidaturas: informação a disponibilizar brevemente.

Pode consultar todas as informações sobre o curso aqui.

 

 

Lisboa, 8 de fevereiro de 2022

Prémio “Jornalismo em Saúde” – alargamento de prazo de candidaturas

 

O prazo para apresentar a candidatura ao Prémio “Jornalismo em Saúde”, promovido pela Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (APIFARMA) e organizado pelo Clube de Jornalistas, foi prolongado até ao dia 15 de fevereiro de 2022.

Este ano, a 6ª edição do Prémio Jornalismo em Saúde prevê, além das habituais categorias - Imprensa, Rádio, Televisão e Jornalismo Digital -, duas novas categorias: o Grande Prémio APIFARMA/Clube de Jornalistas e o Prémio Carreira APIFARMA/Clube de Jornalistas. A exemplo das edições anteriores, o concurso estende-se ainda a recém-licenciados em Comunicação Social e Jornalismo que submetam trabalhos de âmbito académico.

Os candidatos podem enviar as suas candidaturas através do endereço eletrónico cj@clubedejornalistas.pt até às 00:00 do dia 15 de fevereiro. O regulamento do Prémio pode ser consultado no sítio do Clube de Jornalistas, em www.clubedejornalistas.pt, e o esclarecimento de dúvidas pode ser feito através do endereço de email cj@clubedejornalistas.pt.

O “Prémio APIFARMA/ Clube de Jornalistas – Jornalismo em Saúde” resulta de um protocolo assinado entre as duas entidades, em 2016, com o propósito de aprofundar o papel da APIFARMA, enquanto parceiro ativo da Sociedade Civil, e contribuir para a vitalidade do projeto Clube de Jornalistas.

 

Lisboa, 1 de fevereiro de 2022

Prémio Os Direitos da Criança em Notícia 2021

 

O Fórum sobre os Direitos das Crianças e dos Jovens, com o apoio da SPA (Sociedade Portuguesa de Autores), convida os profissionais dos meios de Comunicação Social portugueses a participar na Edição de 2021 do Prémio Os Direitos da Criança em Notícia.

Este Prémio destina-se a reconhecer trabalhos jornalísticos divulgados em Portugal na Imprensa Nacional, Imprensa Regional, Rádio e Televisão, que tenham em conta a promoção e divulgação dos direitos da criança, numa perspetiva crítica, pluralista e inclusiva.

Todas as informações pertinentes às candidaturas a este Prémio, incluindo o regulamento e formulário de inscrição, encontram-se disponíveis no seguinte link: 


https://www.cnpdpcj.gov.pt/8-edicao-2021

 

Lisboa, 31 de janeiro de 2022

Webinar gratuito para ajudar jornalistas a relatarem sobre novos desenvolvimentos da COVID-19

 

Vai ter lugar no próximo dia 27 de janeiro, entre as 16h00 e as 19h00 (hora de Paris), um seminário para jornalistas com o objetivo de melhorar a informação divulgada pelos órgãos de comunicação social sobre a Covid-19.

Este evento gratuito e com tradução para português é organizado conjuntamente pelo Knight Centre for Journalism, a OMS e a UNESCO.

Mais informações em: https://pt.unesco.org/news/webinar-gratuito-ajudar-jornalistas-relatarem-novos-desenvolvimentos-da-covid-19

 

Lisboa, 26 de janeiro de 2022

Eleições CCPJ (Triénio 2022/2025) - Resultados Eleitorais (estatísticas)

 

Apurados os resultados para a eleição dos representantes dos jornalistas na Comissão da Carteira Profissional de Jornalista para o triénio 2022/2025, poderá abrir este link para consultar os dados estatísticos.

 

Lisboa, 21 de janeiro de 2022

Resultados Eleitorais – Triénio 2022/2025

 

Eleição dos Representantes dos Jornalistas

Realizada a eleição dos representantes dos jornalistas na Comissão da Carteira Profissional de Jornalista, foram apurados os seguintes resultados:

 

Votos presenciais

                        Lista A – trinta e cinco (35)

                        Lista B – cinco (5)

                        Brancos – zero (0)

                        Nulos – zero (0)

Votos online

                        Lista A – quinhentos e noventa e seis (596)

                        Lista B – cento e quinze (115)

                        Brancos – dezassete (17)

Total global – setecentos e sessenta e oito (768)

                        Lista A – seiscentos e trinta e um (631)

                        Lista B – cento e vinte (120)

                        Brancos – dezassete (17)

                        Nulos – zero (zero)

 

 

Assim, foram proclamados eleitos para o exercício efetivo do mandato para o triénio dois mil e vinte e dois/dois mil e vinte e cinco, os seguintes jornalistas:

 

1. Jacinto Godinho - CP772 - Lista A

2. Anabela Natário - CP326 - Lista A

3. Miguel Alexandre Ganhão - CP1522 - Lista A

4. Isabel Magalhães - CP1024 - Lista A

 

 

                                                                 Lisboa 19 de janeiro de 2022

 

                                               Pel’A Comissão da Carteira Profissional de Jornalista

 

                                                                             A Presidente

                                                                          Leonete Botelho

Eleições CCPJ - Dignificar os jornalistas / Proteger o jornalismo (Lista A)

 

Nos próximos dias 17, 18 e 19 de Janeiro vão realizar-se as eleições para os representantes dos jornalistas na CCPJ. Todos os jornalistas com carteira profissional podem votar online, entre segunda-feira, dia 17 e quarta-feira, dia 19, a partir das 9:00 horas, acedendo ao boletim de voto através deste link: https://votacao.ccpj.pt/


No dia 19, os jornalistas eleitores poderão também votar presencialmente nas instalações da CCPJ, no Palácio Foz em Lisboa.


A lista A propõe-se:


- Lutar pelo reforço da dignidade da CCPJ resistindo a tentativas de intromissão que ponham em causa a sua independência.

- Lutar pela alteração da lei de imprensa de forma a criar a classificação de “órgãos de informação jornalísticos” que tenham nas suas redações exclusivamente jornalistas profissionais.

- Lutar para que as práticas comerciais, com ferramentas de marketing agressivo disfarçadas de jornalismo, não destruam a credibilidade do jornalismo.

- Manter o rigor na apreciação dos processos de renovação da carteira profissional. Sabendo que a profissão de jornalista é desafiante, evolutiva, e que se sabe adaptar às novas realidades, sem abdicar do que é fundamental: a verdade, independência e o espírito livre e crítico.

- Colocar a CCPJ mais próxima da população e dos jornalistas através das redes sociais para dar resposta a todas as dúvidas e críticas que existam sobre a sua função.


A lista A respeita a paridade de género e é composta por jornalistas ligados a diversos órgãos de comunicação social nacionais e regionais que pertencem a diferentes grupos empresariais de comunicação social.

Por isso, é fundamental que os jornalistas escolham os seus representantes para a CCPJ.


Vota Lista A:

 
Efetivos: Jacinto Godinho – C.P. 772A; Anabela Natário – C.P. 326A; Miguel Alexandre Ganhão – CP 1552; Isabel Magalhães – CP 1024.

 
Suplentes: Manuela Goucha Soares – C.P. 529A; Miguel Santos – C.P. 4567A; Ana Baião – C.P. 730A; António Marujo – C.P.736.

Eleição dos Representantes dos Jornalistas na CCPJ para o Triénio 2022/2025 - Informações sobre a Votação

 

A eleição dos representantes dos jornalistas na Comissão da Carteira Profissional de Jornalista irá ter lugar, através de voto eletrónico, entre as 9h do dia 17 de janeiro e as 19h do dia 19 de janeiro de 2022.

A votação está aberta aos jornalistas constantes do universo eleitoral.

O link para o site da votação eletrónica (ao qual os jornalistas devem aceder usando o seu nome de utilizador registado na plataforma da CCPJ) é o seguinte: https://votacao.ccpj.pt/. A votação só estará disponível a partir das 9h do dia 17 de janeiro.

Os jornalistas que ainda não possuem um nome de utilizador registado na plataforma da CCPJ, podem consultar este link para mais informações.

Os jornalistas que preferirem votar presencialmente nas instalações da CCPJ, podem fazê-lo no dia 19 de janeiro, entre as 10h e as 19h.

Em caso de dúvida, por favor contacte os nossos Serviços via e-mail (carteira.press@ccpj.pt) ou por telefone (213 221 230 / 213 424 303). O atendimento telefónico estará disponível, excecionalmente, entre as 9h e as 20h dos dias 17 e 18 de janeiro.

 

Comissão da Carteira Profissional de Jornalista

Dignificar os jornalistas, Proteger o jornalismo - Lista A

Nos próximos dias 17, 18 e 19 de Janeiro vão realizar-se as eleições para os representantes dos jornalistas na Comissão da Carteira Profissional.

A lista A, proposta pelo Sindicato dos Jornalistas, decidiu manter o lema 'Dignificar os jornalistas – Proteger o jornalismo' — esta candidatura representa uma proposta de continuidade, continuidade nas mudanças históricas que foram conseguidas nos (últimos) três anos em que os membros desta lista integraram a CCPJ:

1 - A lista A respeita a paridade de género e é composta por jornalistas ligados a diversos órgãos de comunicação social nacionais e regionais que pertencem a diferentes grupos empresariais de comunicação social.

2 – A lista A propõe-se continuar o trabalho desenvolvido pela última pela CCPJ no triénio anterior em que pela primeira vez foi cooptada pelo plenário uma jornalista para presidente da CCPJ. Era uma antiga aspiração dos jornalistas que foi concretizada com a escolha de Leonete Botelho em 2019. Com a presidência de uma jornalista, a CCPJ ganhou um novo dinamismo e uma nova sensibilidade para os reais problemas dos jornalistas.

3 - A Lista A quer descentralizar a actividade da CCPJ, de forma ser uma estrutura mais próxima dos jornalistas, e a ter melhores condições para divulgar a sua missão junto da imprensa regional, deslocalizando e diversificando a sua atividade.

4 – Recorde-se que no triénio anterior foi concretizada uma antiga promessa eleitoral das listas do Sindicato – a criação do Conselho Consultivo do Jornalismo.

Este Conselho reuniu-se pela primeira vez em 2020 integrando as principais instituições do jornalismo português: ERC, CCPJ, Confederação Portuguesa dos Meios de Comunicação Social (CPMCS), Associação Portuguesa de Imprensa (API) e Sindicato dos Jornalistas. Durante o ano de 2021, realizaram-se reuniões quase mensais com o objetivo de encontrar consensos para uma proposta de alteração da Lei de Imprensa para que esta passe a distinguir os “órgãos de informação jornalísticos”.

A mudança na forma de classificação dos media permitirá identificar, na massa brutal de informação e desinformação que circula na Internet, os órgãos que praticam jornalismo e trabalham, preferencialmente, com jornalistas profissionais.

Os jornalistas têm direito a eleger quatro representantes. Os restantes quatro são designados pelas associações de operadores do sector. A lista A propõe-se:

- Lutar pelo reforço da dignidade da CCPJ resistindo a tentativas de intromissão que ponham em causa a sua independência.

- Lutar pela alteração da lei de imprensa de forma a criar a classificação de “órgãos de informação jornalísticos” que tenham nas suas redações exclusivamente jornalistas profissionais.

- Lutar para que as práticas comerciais, com ferramentas de marketing agressivo disfarçadas de jornalismo não destruam a credibilidade do jornalismo.

- Manter o rigor na apreciação dos processos de renovação da carteira profissional. Sabendo que a profissão de jornalista é desafiante, evolutiva, e que se sabe adaptar às novas realidades, sem abdicar do que é fundamental: a verdade, independência e o espírito livre e crítico.

- Colocar a CCPJ mais próxima da população e dos jornalistas através das redes sociais para dar resposta a todas as dúvidas e críticas que existam sobre a sua função. 

 

Por isso, é fundamental que os jornalistas escolham os seus representantes para a CCPJ. Vota Lista A:

Efetivos: Jacinto Godinho – C.P. 772A; Anabela Natário – C.P. 326A; Miguel Alexandre Ganhão – CP 1552; Isabel Magalhães – CP 1024.

Suplentes: Manuela Goucha Soares – C.P. 529A; Miguel Santos – C.P. 4567A; Ana Baião – C.P. 730A; António Marujo – C.P. 736A.

 

Pode consultar as biografias dos candidatos neste link.

Lista A - Dignificar os jornalistas Proteger o jornalismo

 

Nos próximos dias 17, 18 e 19 de Janeiro vão realizar-se as eleições para os representantes dos jornalistas na Comissão da Carteira Profissional.

A lista A, proposta pelo Sindicato dos Jornalistas, decidiu manter o lema 'Dignificar os jornalistas – Proteger o jornalismo' — esta candidatura representa uma proposta de continuidade, continuidade nas mudanças históricas que foram conseguidas nos (últimos) três anos em que os membros desta lista integraram a CCPJ:

1 – Pela primeira vez, foi cooptada pelo plenário uma jornalista para presidente da CCPJ. Era uma antiga aspiração dos jornalistas e foi finalmente concretizada com a escolha de Leonete Botelho. Com a presidência de uma jornalista, a CCPJ ganhou um novo dinamismo e uma nova sensibilidade para os reais problemas dos jornalistas portugueses.

2 – Foi finalmente concretizada uma antiga promessa eleitoral das listas do Sindicato – a criação do Conselho Consultivo do Jornalismo.

Este Conselho reuniu-se pela primeira vez em 2020 integrando as principais instituições do jornalismo português: ERC, CCPJ, Confederação Portuguesa dos Meios de Comunicação Social (CPMCS), Associação Portuguesa de Imprensa (API) e Sindicato dos Jornalistas. Durante o ano de 2021, realizaram-se reuniões quase mensais com o objetivo de encontrar consensos para uma proposta de alteração da Lei de Imprensa para que esta passe a distinguir os “órgãos de informação jornalísticos”.

A mudança na forma de classificação dos media permitirá identificar, na massa brutal de informação e desinformação que circula na Internet, os órgãos que praticam jornalismo e trabalham, preferencialmente, com jornalistas profissionais.

3 - A CCPJ aprofundou, neste último mandato, uma luta contra os conteúdos patrocinados feitos ilegalmente por jornalistas e passou a analisar com muito mais rigor todas as formas de publicidade disfarçadas de jornalismo, muitas delas a coberto de um autoproclamado jornalismo de lifestyle.

O jornalismo sobre consumo e estilos de vida existe, sempre existiu, e tem lugar no jornalismo desde que seja feito com liberdade, com distanciamento e com análise crítica. Ou seja, desde que sejam escrupulosamente respeitados os deveres deontológicos e o Estatuto dos Jornalistas.

Não existe incompatibilidades de base entre um “jornalismo criativo” e o Estatuto dos Jornalistas. Mas não podem existir escolhas editoriais impostas através de contratos comerciais às direções dos órgãos de comunicação social, nem destas aos jornalistas, camufladas de “prémios monetários”, ou complementos salariais por prestações que não são jornalísticas.

Os jornalistas têm direito a eleger quatro representantes. Os restantes quatro são designados pelas associações de operadores do sector. A lista A, proposta pelo Sindicato dos Jornalistas, integra jornalistas de vários órgãos de informação, nacionais e regionais e diferentes situações profissionais.

A lista A propõe-se:

- Lutar pelo reforço da dignidade da CCPJ resistindo a tentativas de intromissão que ponham em causa a sua independência.

- Lutar pela alteração da lei de imprensa de forma a criar a classificação de “órgãos de informação jornalísticos” que tenham nas suas redações exclusivamente jornalistas profissionais.

- Lutar para que as práticas comerciais, com ferramentas de marketing agressivo disfarçadas de jornalismo não destruam a credibilidade do jornalismo português.

- Manter o rigor na apreciação dos processos de renovação da carteira profissional. Sabendo que a profissão de jornalista é desafiante, evolutiva, e que se sabe adaptar às novas realidades, sem abdicar do que é fundamental: a verdade, independência e o espírito livre e crítico.

Por isso, é fundamental que os jornalistas escolham os seus representantes para a CCPJ.


Vota Lista A:

Efetivos: Jacinto Godinho – C.P. 772A; Anabela Natário – C.P. 326A; Miguel Alexandre Ganhão – CP 1552; Isabel Magalhães – CP 1024.

Suplentes: Manuela Goucha Soares – C.P. 529A; Miguel Santos – C.P. 4567A; Ana Baião – C.P. 730A; António Marujo – C.P. 736A.

 

Pode consultar as biografias dos candidatos neste link.

Jornalismo Para Todos – Lista B

 

As próximas eleições para a Comissão da Carteira Profissional de Jornalista vão realizar-se num contexto de grande desafio para a nossa profissão.

A pandemia e a conjuntura económica que vivemos agravaram alguns dos problemas que se colocam ao exercício do jornalismo.

Para lá da afirmação da independência da CCPJ, a lista B propõe-se lutar, por via disciplinar, contra todas as formas de violação dos deveres genericamente previstos no Estatuto do Jornalista.

Propomo-nos também lutar contra outras violações da condição profissional de jornalista, com os inerentes deveres e direitos no domínio ético-deontológico, que estão a generalizar-se com uma dupla perversidade. São violações que enfraquecem o jornalista, colocando-o numa rota de colisão com os seus deveres profissionais, e que o empurram para uma dependência económica de práticas que se aproximam mais dos interesses comerciais do que dos editoriais.

Falamos da invasão galopante de narrativas comerciais, acobertadas por uma cosmética de géneros jornalísticos, em espaços puramente editoriais. Trata-se de uma prática que corrói o jornalismo e está a ser assegurada, cada vez mais, por jornalistas com carteira profissional.

Os jornalistas não podem ficar dependentes dos interesses e das exigências dos grandes anunciantes, institucionais ou não, que estão hoje a dominar a compra de espaço publicitário e, por inerência, a transferir o poder próprio das direções editoriais para as administrações e direções comerciais.

A lista B combaterá estas práticas que configuram uma pressão clara, de origem económica, sobre a condição de jornalista.

Votar na lista B, nos próximos dias 17, 18 e 19 de Janeiro, será votar na luta pela dignificação do jornalista e do jornalismo.

 

Tânia Laranjo - Carteira Profissional nº 1887
Luís Pedro Sousa - Carteira Profissional nº1871
Magali Pinto - Carteira Profissional nº 6091
Carlos Rodrigues Lima - Carteira Profissional nº 3532
Liliana Rodrigues - Carteira Profissional nº 5276
Luís Oliveira - Carteira Profissional nº 2484
Manuel Jorge Bento - Carteira Profissional nº 3955
Ana Palma - Carteira Profissional nº 557

APIFARMA e Clube de Jornalistas lançam 6ª edição do Prémio Jornalismo em Saúde

 

A Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (APIFARMA) e o Clube de Jornalistas lançam a 6º edição do Prémio Jornalismo em Saúde. As candidaturas às categorias de Imprensa, Rádio, Televisão, Jornalismo Digital e Grande Prémio APIFARMA/Clube de Jornalistas vão estar abertas até ao dia 31 de janeiro de 2022. O concurso estende-se, também, a recém-licenciados em Comunicação Social e Jornalismo que submetam trabalhos de âmbito académico.

A 6ª edição do Prémio Jornalismo em Saúde apresenta duas novas categorias: o Grande Prémio APIFARMA/Clube de Jornalistas entregue, nas edições anteriores, a um trabalho já vencedor em uma das quatro categorias - Imprensa/ Rádio/ Televisão/ Jornalismo Digital –, conquista este ano  a sua autonomia; e o Prémio Carreira APIFARMA/Clube de Jornalistas, não sujeito a concurso, atribuído por escolha do júri, caso o entenda, a um/a jornalista que se destaque na realização de trabalhos desenvolvidos na área da saúde.

A exemplo das edições anteriores, recém-licenciados de cursos superiores de Comunicação Social e Jornalismo, com trabalhos de âmbito académico, que tenham sido objecto de avaliação e classificação, no decorrer de 2021, poderão igualmente candidatar-se ao Prémio APIFARMA/ Clube de Jornalistas – Universitário Revelação.

O valor total dos prémios a distribuir pelas diferentes categorias também ascende a 21 mil euros e podem concorrer profissionais de comunicação social com carteira profissional válida, ou recém-licenciados de cursos superiores de Comunicação Social e Jornalismo, detentores de certificado de conclusão de curso. Só serão consideradas as candidaturas de concorrentes portugueses ou de residentes em Portugal e trabalhos publicados em português.

Os candidatos podem submeter as candidaturas através do endereço eletrónico cj@clubedejornalistas.pt  até às 00:00 do dia 31 de janeiro. O regulamento do Prémio pode ser consultado no sítio do Clube de Jornalistas, em www.clubedejornalistas.pt, e o esclarecimento de dúvidas pode ser feito através do endereço de email cj@clubedejornalistas.pt.

 O “Prémio APIFARMA/ Clube de Jornalistas – Jornalismo em Saúde” resulta de um protocolo assinado entre as duas entidades, em 2016, como os objectivos de aprofundar o papel da APIFARMA enquanto parceiro activo da Sociedade Civil e contribuir para a vitalidade do projecto Clube de Jornalistas.

 

Links úteis:

Regulamento
Inscrição – Jornalismo
Inscrição – Universitário Revelação

 

Lisboa, 21 de dezembro de 2021

Universidade de Aveiro recebe Centro de Competências dos Media

 

A Universidade de Aveiro convida os órgãos de comunicação social para o lançamento do Centro de Competências dos Media, a 16 de dezembro, pelas 10h30, no Auditório Renato Araújo, edifício da Reitoria da Universidade de Aveiro (UA).

A cerimónia conta com a presença de Nuno Artur Silva, Secretário de Estado da Cultura, Audiovisual e Media, de André de Aragão Azevedo, Secretário de Estado para a Transição Digital, e de Paulo Jorge Ferreira, Reitor da UA. A sessão contará ainda com uma mensagem do Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa.

A sessão será transmitida online via: https://www.youtube.com/watch?v=jwD50e7-EN8.

 

Lisboa, 15 de dezembro de 2021

Re/media.Lab – formações para jornalistas

 

No âmbito da realização do IEncontro Nacional de Jornalistas de Meios Regionais, decorrido de 30 de Setembro a 2 de Outubro, na Universidade da Beira Interior, o Re/media.Lab está a promover, juntamente com a Google, um conjunto de três formações para jornalistas.

São três sessões gratuitas, com a duração de 1h00-1h30 (Fundamentos para Jornalismo Digital, Verificação Digital e Visual Storytelling), a iniciar no próximo dia 22, pelas 17h00.

Esta iniciativa destina-se a jornalistas, estudantes de jornalismo e demais profissionais ligados aos media, que se interessem pelos temas.

 

Inscrições através do link: https://forms.gle/aQWF5bdSo8QhbxAM6

 

Mais informações em: https://labcom.ubi.pt/enjmr/#training

 


Lisboa, 18 de Outubro de 2021

Atendimento ao público – Informação

 

A CCPJ informa que, a partir do presente dia 1 de Outubro o atendimento ao público deixa de estar dependente de marcação prévia, continuando a ser feito no seu horário habitual: dias úteis das 10h às 16h.

Deverão, no entanto, ser privilegiados os contactos por telefone, por mail, por correio ou diretamente na plataforma online, disponível no site da CCPJ (https://www.ccpj.pt/pt/area-reservada/)

Nas instalações da CCPJ continua a ser obrigatório o uso de máscara e a desinfeção das mãos à entrada.

 

Lisboa, 1 de outubro de 2021

Isabel Lucas vence 1.ª edição do Prémio Jornalismo de Excelência Vicente Jorge Silva

 

A jornalista Isabel Lucas assina o texto Estados Unidos da América, crónica de uma (des)união, vencedor da 1.ª edição do Prémio Jornalismo de Excelência Vicente Jorge Silva, promovido pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM). O artigo vencedor, publicado em outubro de 2020 no jornal Público, parte da leitura de vários textos, cruzamento de opiniões, análise de jornais e de um conhecimento do território para, de acordo com a autora, “indagar que país era esse que ia a votos numa altura dramática”.

A grande qualidade dos trabalhos jornalísticos apresentados a concurso (num total de 52) levou o júri do Prémio a atribuir também duas menções honrosas: Voltar a Marchar, uma reportagem da autoria de Raquel Moleiro e de Tiago Miranda, e Luanda Leaks. Como Isabel dos Santos desviou mais de 100 milhões de dólares da Sonangol para o Dubai, uma peça de investigação assinada por Micael Pereira e Luís Garriapa.

Além da qualidade das candidaturas, Nicolau Santos, presidente do Conselho de Administração da RTP e presidente do júri do Prémio, sublinha que “todos os géneros estiveram representados, da reportagem à investigação, da entrevista à análise, das histórias de vida à informação pura e dura” e que “em quase todos sobressai, para além do interesse dos temas tratados, uma enorme qualidade na escrita. E não há maior prazer que ler uma grande história jornalística excecionalmente bem escrita.”

O Prémio Jornalismo de Excelência Vicente Jorge Silva visa distinguir trabalhos que reforcem os diferentes estilos da imprensa escrita, contribuindo para uma sociedade mais informada e atribuindo uma bolsa de investigação jornalística no valor de 5000 euros. Visa ainda prestar homenagem a Vicente Jorge Silva, figura de destaque no jornalismo português das últimas décadas, que nos deixou no dia 8 de setembro de 2020, há precisamente um ano. 

Gonçalo Caseiro, presidente do Conselho de Administração da INCM, sublinha que “contribuir para homenagear um ícone da comunicação social livre e bem-pensante que marcou um sem número de textos publicados, antes e depois do 25 de Abril, tornando-se uma personalidade ativa na defesa do jornalismo e da liberdade de expressão enquanto pilares da nossa cultura é, mais do que um propósito, uma missão da Imprensa Nacional-Casa da Moeda, que tem acompanhado e documentado a construção da democracia portuguesa. O número e a qualidade das candidaturas a esta primeira edição do Prémio demonstram que o rigor, o pluralismo e a liberdade de informação são fundamentais nesta construção e um desígnio que queremos prosseguir no futuro”. 

A cerimónia de entrega do Prémio realiza-se no dia 15 de setembro, pelas 18 horas, na Sala Carlos Paredes da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA). A sessão contará com a presença de José Jorge Letria, Presidente do Conselho de Administração da Sociedade Portuguesa de Autores, de Gonçalo Caseiro, Presidente do Conselho de Administração da Imprensa Nacional-Casa da Moeda, de Nicolau Santos, Presidente do Conselho de Administração da RTP, que preside ao Júri do Prémio, de Henrique Cayatte, Designer e Ilustrador, e de Jorge Wemans, em representação da família e amigos. O encerramento será assegurado pela Ministra da Cultura, Graça Fonseca. 

Acompanhe-nos neste evento de celebração do jornalismo de excelência, que será transmitido via streaming em premiovicentejorgesilva.pt

 

Obrigado.

A organização do Prémio Jornalismo de Excelência Vicente Jorge Silva

 

Lisboa, 10 de Setembro de 2021

2.ª edição do Prémio de Jornalismo Luso-Alemão

 

Até 31 de janeiro de 2022, podem ser submetidos ao Prémio de Jornalismo Luso-Alemão artigos sobre a Alemanha publicados em órgãos de comunicação social portugueses, bem como textos divulgados em órgãos de comunicação social alemães sobre Portugal, que tenham sido publicados entre 16 de abril de 2021 e 31 de janeiro de 2022. A cerimónia de entrega do prémio terá lugar na Feira do Livro de Leipzig, prevista para março de 2022, na qual Portugal será o país convidado de honra. As condições de participação podem ser consultadas aqui.

A primeira edição do Prémio de Jornalismo Luso-Alemão foi lançada no dia 16 de setembro de 2020, em Lisboa, coincidindo com as presidências alemã e portuguesa do Conselho da UE em 2020 e 2021 respetivamente. Este projeto pretende contribuir para a divulgação e o conhecimento mútuo entre os dois países, fortalecer a relação bilateral e promover a importância do jornalismo independente e profissional, uma das bases das nossas democracias.

Os jornalistas portugueses vencedores da primeira edição do Prémio de Jornalismo Luso-Alemão foram a jornalista Joana de Sousa Dias com a série de quatro artigos publicados na Agência LUSA com o título O legado de Angela Merkel na Alemanha, que lhe valeu o 1.º Prémio, seguida de Guilherme Correia da Silva que recebeu o 2.º Prémio com a peça Onda verde está a crescer na Alemanha a meses das eleições. Já podemos falar de alterações climáticas?, emitida na Rádio Renascença, e por fim Valdemar Cruz, galardoado com o 3.º Prémio pelo artigo A (outra) Batalha de Berlim, publicado na Revista E, do semanário Expresso.

Em cada país, são atribuídos prémios no valor de 2.000 (1.º Prémio), 1.000 (2.º Prémio) e 500 Euros (3.º Prémio), bem como, na primeira e na segunda categorias, uma viagem para duas pessoas à Alemanha ou a Portugal.

A seleção dos artigos é realizada por dois júris independentes, constituídos por cinco personalidades do meio jornalístico de cada país.

O prémio é uma iniciativa da Associação São Bartolomeu dos Alemães em Lisboa, em cooperação com o Goethe-Institut Portugal, a Câmara do Comércio e Indústria Luso-Alemã, a Central Alemã para o Turismo em Portugal, o Camões Berlim, a Delegação de Turismo de Portugal na Alemanha e é apoiado pela Embaixada da República Alemã em Lisboa e pela Embaixada de Portugal em Berlim.



Para mais informações, por favor contacte:

E-mail: premiojornalismo@goethe.de
Página: www.goethe.de/Portugal/premiodejornalismo

Lisboa, 10 de Setembro de 2021

 

Inscrições no #ENJMR21 com acesso a formações Google News Lab

 

Decorrem, até 15 de setembro, as inscrições para o I Encontro Nacional de Jornalistas de Meios Regionais (#ENJMR21), agendado para os dias 30 de setembro, 1 e 2 de outubro, na Universidade da Beira Interior, Covilhã.

“Jornalismo nos Meios Regionais no Séc. XXI: Práticas, Deontologia e Formação” é o mote para a iniciativa, que prosseguirá durante os meses de outubro e novembro, com formações online, em parceria com o Google News Lab. Recursos digitais para verificação de informação e construção de narrativas visuais, são alguns exemplos de temas a abordar, em sessões online.

Será dada prioridade aos jornalistas que se inscreverem no #ENJMR21, sendo que não há quaisquer custos associados.

 

Inscrição no #ENJMR21: https://forms.gle/c4v6m5i9SkTzHD3H9

Site do #ENJMR21: https://labcom.ubi.pt/enjmr/

 

Lisboa, 1 de setembro de 2021

O Secretariado da CCPJ

Covilhã acolhe I Encontro de Jornalistas de Meios Regionais

 

“Jornalismo nos Meios Regionais no Séc. XXI: Práticas, Deontologia e Formação” é o mote para o I Encontro Nacional de Jornalistas de Meios Regionais (#ENJMR21), que a Universidade da Beira Interior (UBI), Covilhã, irá acolher de 30 de setembro a 2 de outubro de 2021. Uma iniciativa do Re/media.Lab – Laboratório e Incubadora de Media Regionais, projeto sediado no LabCom – Comunicação e Artes, unidade de investigação da Faculdade de Artes e Letras da UBI.

O programa tem por base o debate entre os jornalistas que trabalham na sua esmagadora maioria fora dos grandes centros e mais concretamente nos media regionais. Dividir-se-á por quatro sessões plenárias, relacionadas com empresas e dinâmicas socioprofissionais, edição, deontologia e formação.

Devido à pandemia, pretende-se complementar o debate presencial com um debate prévio e online. Para tal, a organização do #ENJMR21 considera importante que os jornalistas possam manifestar a sua intenção de presença e/ou acompanhamento, através do preenchimento de um breve formulário: https://forms.gle/PPRRDH8smEXt4rAa8.

Esta iniciativa conta com a colaboração da Comissão da Carteira Profissional de Jornalistas e do Sindicato de Jornalistas.

 

A organização do #ENJMR21

 

Lisboa, 28 de Julho de 2021

 

Prémio de Jornalismo "Direitos Humanos & Integração”

 

A Comissão Nacional da UNESCO (CNU) e a Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros (SGPCM) vão atribuir o Prémio de Jornalismo "Direitos Humanos & Integração” destinado a galardoar os melhores trabalhos jornalísticos sobre direitos humanos e integração que tenham sido publicados ou difundidos, em 2020, nos órgãos de comunicação social portugueses.

O Prémio contempla as seguintes categorias e montantes:

  • Imprensa (€ 2.500);
  • Rádio (€ 2.500);
  • Meios Audiovisuais e Multimédia (€ 2.500);
  • Comunicação Social Regional e Local (€ 2.500).

 

O prazo para apresentação de candidaturas decorre de 27 de julho a 24 de setembro de 2021.

Os candidatos deverão enviar por correio, por e-mail (enviando obrigatoriamente o formulário para o endereço abaixo mencionado, associando o link do wetransfer com os ficheiros ao corpo da mensagem) ou entregar pessoalmente no endereço abaixo indicado 3 cópias por cada trabalho a concurso (em dispositivo USB, não enviar CD ou DVD), acompanhadas do Formulário de candidatura individual ou coletiva, consoante o caso aplicável, bem como dos elementos referidos no artigo 9.º do Regulamento:

Prémio de Jornalismo “Direitos Humanos & Integração”
Comissão Nacional da UNESCO
Ministério dos Negócios Estrangeiros
Largo das Necessidades
1350-215 LISBOA
Telefones: 21 394 66 52 / 21 394 67 05
E-mail: premiodhi@mne.pt

 

Os pedidos de informação ou esclarecimento sobre o Prémio deverão ser dirigidos a:

Anna Paula Ormeche: anna.ormeche@mne.pt (Tel: 21 394 67 05)

Alexandra Lorena: mlorena@sg.pcm.gov.pt (Tel: 21 392 77 62)

 

Consultar regulamento aqui.

Descarregar formulário de candidatura individual aqui.

Descarregar formulário de candidatura coletiva aqui.

Mais informações em www.unescoportugal.mne.gov.pt.

 

 

Lisboa, 28 de Julho de 2021

 

Lisboa, 28 de Julho de 2021

200 Anos da Lei de Imprensa - API

A Associação Portuguesa de Imprensa promove uma sessão comemorativa dos 200 anos da Lei de Imprensa no dia 26 de Julho de 2021.

Veja o convite aqui.

 

Atribuídos os Prémios GAZETA 2019-2020

 

O Júri dos Prémios Gazeta 2019-2020, os mais prestigiados do Jornalismo português, iniciativa do Clube de Jornalistas com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, apreciou um conjunto de trabalhos de elevada qualidade, produzidos num contexto de combate à pandemia, particularmente complexo para o exercício da profissão. Após análise, deliberou atribuir os seguintes galardões:

 

Prémio Gazeta de Mérito – Diana Andringa, jornalista com longa e multifacetada carreira, iniciada na Imprensa, na década de 1960, e consolidada na televisão, ao serviço da RTP, a partir de 1978. Detentora de diversos prémios, foi diretora-adjunta do Diário de Lisboa, subdiretora de Atualidades da RTP1 e subdiretora da RTP2, além de presidente da Direção do Sindicato dos Jornalistas. Em 2013, doutorou-se em Sociologia da Comunicação.

Gazeta de Televisão João Pedro Mendonça (RTP), pela reportagem “Confinado na aldeia”, realizada em Monsanto, onde por decisão médica estava em quarentena, para se proteger da Covid-19. Sozinho, munido de um telemóvel, um selfie stick, um computador e um piano, o jornalista filmou, editou, sonorizou e escreveu a peça, emitida a 6 de maio de 2020.

Gazeta de Imprensa António Marujo (freelancer), galardoado com a reportagem “A caixa de correio de Nossa Senhora”, publicada nas edições de 4 de janeiro e 1 de fevereiro de 2020, do Expresso. Baseada em correspondência recebida pelo Santuário de Fátima, alojada nos seus arquivos, aborda facetas desconhecidas do país que encontra no divino o último recurso – incluindo para as angústias causadas pela guerra colonial.

Gazeta de Rádio Carolina Ferreira e Miguel Soares (Antena 1), autores de “Goodbye Europa”, reportagem sobre o “Brexit”, com sonoplastia de Jaime Antunes, emitida em 12 de fevereiro de 2020. As expetativas quanto ao futuro do Reino Unido após a rotura com a União Europeia suscitaram a pergunta-chave, a que os jornalistas procuraram responder no terreno: como seria o dia seguinte?

Gazeta de Multimédia João Francisco Gomes e Sónia Simões (Observador), que assinam “Em Silêncio”, um conjunto de cinco reportagens sobre abusos sexuais na Igreja Católica em Portugal, divulgadas de 10 a 15 de fevereiro de 2019. Além dos autores do texto, o trabalho envolveu uma vasta equipa: João Porfírio (fotografia), Raquel Martins (infografia e mapas), Mariana Cáceres (ilustração), Nuno Neves (vídeo), Tiago Couto (reconstituição de documentos), Alex Santos (webdesign e desenvolvimento), Catarina Santos (coordenação multimédia), Sara Antunes de Oliveira e Miguel Pinheiro (edição).

Gazeta de Fotografia José Sena Goulão (Lusa), pela icónica imagem do homem que percorreu isolado a Avenida da Liberdade no dia 25 de abril de 2020, empunhando uma enorme bandeira nacional. A fotografia, que o fotojornalista intitulou de “Sozinho com a pátria às costas”, foi divulgada em diversos órgãos de comunicação.

Gazeta Revelação Andreia Friaças (Público), distinguida graças à reportagem “8 de Março de 1962. A manifestação das mulheres que não está nos livros”. Dada à estampa a 2 de novembro de 2020, revisita a única manifestação organizada e protagonizada por mulheres durante a Ditadura, um evento quase esquecido nas curvas da História.

Gazeta de Imprensa Regional O Gaiense, de Vila Nova de Gaia, também distribuído em Espinho e nos principais pontos de venda do Porto. Propriedade da empresa de O Gaiense – Comunicação e Eventos, Lda., o semanário, que acaba de festejar a edição n.º 1000, criou um novo site.

O Júri dos Prémios Gazeta 2019-2020 teve a seguinte composição: Eugénio Alves (CJ), que presidiu, Cesário Borga (CJ), Eva Henningsen (Associação da Imprensa Estrangeira em Portugal), Fernanda Bizarro (freelancer), Fernando Correia (jornalista e professor universitário), Elizabete Caramelo (professora universitária), Fernando Cascais (professor universitário e formador do Cenjor), Jorge Leitão Ramos (crítico de cinema e televisão), José Rebelo (professor emérito do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa) e Paulo Martins (jornalista e professor universitário).

1ª Edição do Prémio Jornalismo de Excelência Vicente Jorge Silva: candidaturas recebidas

Este título que tanto nos orgulha resulta de uma adesão forte de 53 profissionais de todos os quadrantes do jornalismo que concorreram com 52 trabalhos inspiradores e aos quais não poderíamos deixar de agradecer por concorrer. Mas queremos também agradecer a todos os que seguem e acompanham esta primeira edição Prémio Jornalismo de Excelência Vicente Jorge Silva, promovida pela Imprensa Nacional - Casa da Moeda – INCM, cuja fase de candidaturas terminou no dia 15 de junho.

Valorizar o que de melhor se faz no jornalismo escrito, seja através da investigação, da reportagem ou da análise, e contribuir para uma sociedade mais informada e homenagear Vicente Jorge Silva, figura ímpar do jornalismo português das últimas décadas e testemunho da liberdade de informação, foram os propósitos que nos moveram. E este resultado representa uma sólida adesão e interesse, expressos não só nos números, mas também na qualidade e diversidade dos trabalhos rececionados.

Os trabalhos vão agora ser apreciados pelo júri do Prémio, composto por Nicolau Santos, presidente do Conselho de Administração da RTP, Manuel Carvalho, diretor do jornal Público, João Vieira Pereira, diretor do jornal Expresso, Teresa de Sousa, jornalista do Público, e Daniela Santo, jornalista reformada da RDP Madeira.

O anúncio do vencedor, que contará com uma bolsa de investigação de 5 mil euros, atribuída pela INCM, e a cerimónia de entrega do Prémio terão lugar em setembro. 

Siga-nos e acompanhe todas as iniciativas em premiovicentejorgesilva.pt

 

Obrigado. 

A organização do Prémio Vicente Jorge Silva

 

Prémio de Jornalismo Daphne Caruana Galizia: Parlamento Europeu convida à apresentação de candidaturas

 

Prémio anual para distinguir um jornalismo de excelência que fomente e defenda os valores fundamentais da União Europeia

Vencedor escolhido por um júri composto por representantes da imprensa e da sociedade civil

Prémio no valor de 20 mil euros

Cerimónia de entrega em meados de outubro, coincidindo com o aniversário do assassinato de Daphne Caruana Galizia


O Parlamento Europeu lança hoje, oficialmente, o website e o convite à apresentação de candidaturas ao Prémio de Jornalismo Daphne Caruana Galizia.

O prémio distingue anualmente um jornalismo de excelência que fomente e defenda os princípios fundamentais da União Europeia, tais como a dignidade humana, a liberdade, a democracia, a igualdade, o Estado de direito e os direitos humanos.

Podem candidatar-se jornalistas ou equipas de jornalistas profissionais de qualquer nacionalidade que apresentem artigos de fundo publicados ou difundidos nos meios de comunicação social sediados num dos 27 países da UE. O objetivo é apoiar e destacar a importância do jornalismo profissional na salvaguarda da liberdade, da igualdade e da oportunidade.

O vencedor será escolhido por um júri independente, composto por representantes da imprensa e da sociedade civil dos 27 Estados-membros, bem como das principais associações de jornalismo europeias. A cerimónia de entrega do prémio decorrerá anualmente por volta de 16 de outubro, data do assassinato de Daphne Caruana Galizia. Em 2021, a cerimónia será realizada na quinta-feira, 14 de outubro, no Parlamento Europeu.

A distinção e o prémio no valor de 20 mil euros demonstram o forte apoio do Parlamento Europeu ao jornalismo de investigação e a importância de uma imprensa livre. Numa resolução aprovada em maio de 2018, os eurodeputados apelaram aos Estados-membros para que assegurem um financiamento público adequado e promovam meios de comunicação social pluralistas, independentes e livres.

Os jornalistas podem apresentar as suas peças jornalísticas através do site http://daphnejournalismprize.eu.



Quem foi Daphne Caruana Galizia?

Daphne Caruana Galizia foi uma jornalista, blogger e ativista anticorrupção maltesa cujo trabalho jornalístico se centrou na corrupção, branqueamento de capitais, criminalidade organizada e nas ligações do governo maltês aos "Panama Papers". Depois de alguns episódios de assédio e ameaças, Caruana Galizia foi assassinada na explosão de um carro armadilhado a 16 de outubro de 2017. Os protestos relativos à gestão da investigação do seu homicídio pelas autoridades acabaram por levar à demissão do primeiro-ministro maltês, Joseph Muscat. Em dezembro de 2019, os eurodeputados apelaram à Comissão Europeia para que tome medidas em relação às falhas verificadas na investigação do homicídio.

    Secretariado do prémio Daphne Caruana Galizia

info@daphnejournalismprize.eu

Contributo do Professor José Melo Alexandrino para análise da Carta Portuguesa de Direitos Humanos na Era Digital

 

A pedido da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ), o Sr. Professor José Melo Alexandrino analisou a Lei n.º 27/2021, de 17 de maio, tendo produzido o documento que a seguir se divulga.


DEZ BREVES APONTAMENTOS SOBRE A

CARTA PORTUGUESA DE DIREITOS HUMANOS NA ERA DIGITAL


  1. A Carta Portuguesa de Direitos Humanos na Era Digital, aprovada pela Lei n.º 27/2021, de 17 de Maio, começa por ser um documento com uma designação anómala: por um lado, porque Carta portuguesa dos direitos humanos é uma contradição nos termos, uma vez que os direitos humanos são, por natureza (seja ela moral ou internacionalmente aferida), direitos que não podem cingir-se ao âmbito estadual; por outro lado, porque, querendo aprovar uma carta de direitos humanos, o Estado português deveria ter promovido uma conferência internacional e não um procedimento legislativo.

  2. A Carta Portuguesa de Direitos Humanos na Era Digital visa menos proteger os direitos e liberdades da pessoa humana do que introduzir limites não constitucionalmente previstos à liberdade de expressão, tratando-se de uma verdadeira lei de “repressão do pensamento”, tal como este deve ser entendido à luz da Constituição, pois não só esvazia de sentido útil a velha ideia de “leis gerais” (ainda reflectida no artigo 37.º, n.º 3, da Constituição), como ela própria se prefigura em boa medida (particularmente nos artigos 4.º e 6.º) como “lei especial” (no sentido do artigo 8.º, § 2.º, da Constituição de 1933), com a agravante de remeter ainda para outras leis do mesmo género.

  3. Não aumentando por isso o campo da liberdade de expressão (nem no plano interno, nem no internacional, nem no moral), a Carta Portuguesa de Direitos Humanos na Era Digital aumenta sim o campo da intervenção do Estado (em especial, nos artigos 3. º, n.º 2, 4.º, 6.º, 13.º, n.º 1, 15.º, n.º 2, e 21.º, n.º 3), num domínio onde vigora uma estrita regra de «distância», bem clara no artigo 19.º da Declaração Universal dos Direitos do Homem ou no artigo 10.º da Convenção Europeia dos Direitos do Homem.

  4. Além da desgraduação da concepção constitucional da liberdade de expressão (aproximando-a do detestável paradigma francês das “liberdades administradas por lei”) e da confusão que introduz no campo dos direitos fundamentais da comunicação (artigos 2.º, 3.º, n. º 1, 4.º, 6.º, 7.º, e 16.º, n.º 1), a Carta Portuguesa de Direitos Humanos na Era Digital, nas suas disposições mais criticáveis, envolve um triplo efeito negativo sobre esses direitos fundamentais: (i) um efeito restritivo (artigos 2.º, n.º 1, 3.º, n.º 1, 4.º e 6.º); (ii) um efeito inibitório (artigo 6.º, n.º 2 a 5); (iii) e um efeito discriminatório (artigo 6.º, n.º 6) - neste último caso, como se reconheceu no parecer da ANACOM.

  5. A Carta Portuguesa de Direitos Humanos na Era Digital é redundante, quer relativamente aos direitos fundamentais constitucionalmente consagrados, quer relativamente aos direitos humanos reconhecidos internacionalmente, quer relativamente aos direitos humanos fundamentais reconhecidos no âmbito da União Europeia, acrescentando sim insegurança jurídica, como se reconheceu no parecer do Conselho Superior do Ministério Público.

  6. A Carta Portuguesa de Direitos Humanos na Era Digital colide em diversos pontos com o Direito da União Europeia e com a própria jurisprudência do Tribunal de Justiça da União Europeia, como se reconheceu no parecer da Comissão Nacional de Protecção de Dados.

  7. A Carta Portuguesa de Direitos Humanos na Era Digital interfere, no seu artigo 6.º, no âmbito das atribuições e competências da Entidade Reguladora para a Comunicação Social, em termos dificilmente compatíveis com as exigências constitucionais, como se reconheceu no parecer dessa mesma entidade.

  8. A Carta Portuguesa de Direitos Humanos na Era Digital mistura, sem sistema e sem critério perceptível, normas substantivas, organizativas, promotoras e simplesmente programáticas com objetivos políticos e declarações vazias.

  9. A Carta Portuguesa de Direitos Humanos na Era Digital, como resulta do procedimento legislativo, é um documento sem apoio algum no Direito Comparado, (salvo na muito distinta lei brasileira do "Marco Civil da Internet"), no Direito Internacional e na literatura de referência.

  10. Independentemente da importância do tema e da relevância de algumas das suas disposições, a Carta Portuguesa de Direitos Humanos na Era Digital é nos seus aspectos mais contestáveis ​​um documento baseado em notórios equívocos sobre o objecto, conceitos e âmbito de regulação dos parâmetros europeus para que remete (especialmente no artigo 6.º) ou dos parâmetros de Direito Comparado e de Direito Internacional invocados ao longo do procedimento legislativo.

 

2 de Junho de 2021

José Melo Alexandrino

(Professor da Faculdade de Direito de Lisboa)

Prémio Jornalismo de Excelência Vicente Jorge Silva (prazo prolongado)

 

O prazo para a receção das candidaturas ao Prémio Vicente Jorge Silva foi prolongado até ao dia 15 de junho de 2021, garantindo que um maior número de peças possa ser recebido e apreciado pelo júri.

Ao criar este Prémio, a Imprensa Nacional–Casa da Moeda SA (INCM) pretende homenagear uma figura ímpar do jornalismo nacional e, assim, distinguir trabalhos publicados na imprensa escrita, seja através da investigação, reportagem ou da análise.

Todos os que tenham um trabalho jornalístico publicado em formato escrito, entre 1 de janeiro de 2020 e 31 de dezembro de 2020, num meio de âmbito regional ou nacional, português, independentemente do meio de difusão utilizado pelo órgão de comunicação, podem submeter a sua candidatura. A peça vencedora será premiada no valor de cinco mil euros.

Cada profissional pode apresentar até dois trabalhos, como autor ou como coautor. Podem concorrer jornalistas, qualquer que seja a sua nacionalidade, desde que titulares de Carteira Profissional, de Cartão equiparado a jornalista, de Cartão de correspondente estrangeiro ou de Título Provisório de Estagiário em Portugal. As candidaturas devem ser submetidas até ao dia 15 de junho de 2021, por via eletrónica, através do preenchimento do formulário disponível no site do prémio: premiovicentejorgesilva.pt.

 

Lisboa, 24 de Maio de 2021

Concurso de jornalismo sobre Migração Laboral

 

A Organização Internacional do Trabalho (OIT) convida os jornalistas a apresentar - de 6 de Maio a 15 de Outubro de 2021 - as suas melhores histórias sobre migração laboral, especialmente as relacionadas com o tema do trabalho doméstico e o impacto da COVID-19 na migração laboral e no recrutamento justo.

O concurso deste ano visa reconhecer as coberturas jornalísticas cujas abordagens contribuam para a eliminação da xenofobia e da discriminação contra os trabalhadores e trabalhadoras migrantes, e destacar o seu contributo positivo para a sociedade.

Este ano, o júri do concurso tem particular interesse na cobertura do impacto da COVID-19 sobre a migração laboral e o recrutamento justo.

Uma vez que este ano se assinala o 10º aniversário da adoção da Convenção da OIT sobre trabalho digno para o trabalho doméstico (C. 189, de 2011), as histórias sobre trabalhadoras e trabalhadores domésticos migrantes merecem um interesse particular neste concurso.

A iniciativa é aberta a estudantes de jornalismo e a profissionais.

Mais informação disponível aqui.

Formulário para apresentar a candidatura aqui

 

Lisboa, 13 de Maio de 2021

Prémio Jornalismo de Excelência Vicente Jorge Silva

 

O Prémio Jornalismo de Excelência Vicente Jorge Silva (https://fb.watch/59l62NT5tX/), promovido pela INCM – Imprensa Nacional Casa da Moeda,  consiste na atribuição de uma bolsa no valor de 5.000€ e tem como principal objetivo a distinção de trabalhos publicados em português e na imprensa escrita, entre o período de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2020, em órgãos de comunicação social nacionais, por profissionais de jornalismo, nacionais ou estrangeiros.

O objetivo maior é, a par da promoção da língua portuguesa, prestar uma homenagem ao jornalista Vicente Jorge Silva, uma figura ímpar no panorama jornalístico em Portugal que em muito contribuiu para o reconhecimento da profissão e para a consolidação da liberdade de expressão em Portugal.

Encontra toda a informação sobre o prémio em https://premiovicentejorgesilva.pt.

 

30 de abril de 2021

Vencedores da 5.ª edição do Prémio APIFARMA/Clube de Jornalistas – Jornalismo em Saúde

 

A Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica e o Clube de Jornalistas anunciaram os vencedores da 5.ª edição do “Prémio APIFARMA/ Clube de Jornalistas – Jornalismo em Saúde” nas categorias de Imprensa, Rádio, Televisão e Jornalismo Digital.

Pode consultar a lista de vencedores aqui.

Lisboa, 4 de Abril de 2021

CCPJ

Prémios Gazeta - 2019/2020

 

 Prémios Gazeta - 2019/2020

 

 

Regulamento

 

Novo prazo para candidaturas ao Prémio “Jornalismo em Saúde”

 

O prazo de submissão de candidaturas para participação na quinta edição do Prémio “Jornalismo em Saúde”, promovido pela Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (APIFARMA) e organizado pelo Clube de Jornalistas, foi prolongado até dia 15 de Fevereiro de 2021.

Os candidatos podem submeter as candidaturas através do endereço eletrónico cj@clubedejornalistas.pt. Em alternativa, as candidaturas podem ser entregues pessoalmente ou enviados pelo correio, contando para o efeito a data do registo postal, para Clube de Jornalistas, Rua das Trinas, 127 – R/C, 1200-857 Lisboa.

O regulamento do Prémio pode ser consultado no sítio do Clube de Jornalistas, em www.clubedejornalistas.pt, e o esclarecimento de dúvidas pode ser feito através do endereço de email cj@clubedejornalistas.pt.

A iniciativa, promovida pela APIFARMA e organizada pelo Clube de Jornalistas, é constituída pelas categorias de Imprensa, Rádio, Televisão e Jornalismo Digital. O concurso estende-se a recém-licenciados de Comunicação Social e Jornalismo que submetam trabalhos de âmbito puramente académico.

A distinção resulta de um protocolo assinado entre as duas entidades, em 2016, como os objectivos de aprofundar o papel da APIFARMA enquanto parceiro activo da Sociedade Civil e contribuir para a vitalidade do projecto Clube de Jornalistas.

O valor dos prémios totaliza 16 mil euros, montante que será distribuído pelos autores dos melhores trabalhos publicados durante o ano de 2020.

Valor pecuniário dos Prémios:

  • Prémio APIFARMA/ Clube de Jornalistas: €5.000,00 (cinco mil euros)
  • Categorias a Concurso:
    • Prémio Imprensa: €2.500,00 (dois mil e quinhentos euros)
    • Prémio Rádio: €2.500,00 (dois mil e quinhentos euros)
    • Prémio Televisão: €2.500,00 (dois mil e quinhentos euros)
    • Prémio Jornalismo Digital: €2.500,00 (dois mil e quinhentos euros)
  • Prémio de Mérito Universitário Revelação: €1.000,00 (mil euros)

 

Lisboa, 1 de Fevereiro de 2021

Prémio de Jornalismo "Os Direitos da Criança em Notícia" - Candidaturas

 

O Fórum sobre os Direitos das Crianças e dos Jovens, com o apoio da SPA - Sociedade Portuguesa de Autores, convida profissionais dos meios de Comunicação Social portugueses a participar na Edição de 2020 do Prémio Os Direitos da Criança em Notícia.

Nas últimas décadas, assistiu-se em Portugal a um avanço significativo no que diz respeito à proteção e promoção dos direitos da criança. Existem numerosos casos de boas práticas e exemplos a seguir, mas também permanecem grandes desafios.

O trabalho jornalístico assume nesta matéria um papel crucial, no sentido de informar e estimular o debate, dando a conhecer, de forma aprofundada, a situação dos direitos da criança em Portugal e contribuindo assim para a sua valorização junto da sociedade.

Este Prémio destina-se a reconhecer trabalhos jornalísticos divulgados em termos nacionais na Imprensa Nacional/Online, Imprensa Regional/Online, Rádio e Televisão, que tenham em conta a promoção e divulgação dos direitos da criança, numa perspetiva crítica, pluralista e inclusiva.

Assim, vimos por este meio convidar profissionais da Comunicação Social a candidatarem-se a este Prémio, cuja contextualização, regulamento e formulário de inscrição se encontram disponíveis em: 7ª Edição do Prémio de Jornalismo Os Direitos da Criança em Notícia.

 

A Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens

 

Formulário de candidatura

APIFARMA e Clube de Jornalistas anunciam 5.ª edição do Prémio “Jornalismo em Saúde”

 

O “Prémio Jornalismo em Saúde”, promovido pela Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (APIFARMA) e organizado pelo Clube de Jornalistas, é constituído pelas categorias de Imprensa, Rádio, Televisão e Jornalismo Digital. O concurso estende-se a recém-licenciados de Comunicação Social e Jornalismo que submetam trabalhos de âmbito puramente académico.

O valor dos prémios totaliza 16 mil euros, montante que será distribuído pelos autores dos melhores trabalhos publicados durante o ano de 2020. As candidaturas podem ser realizadas até dia 31 de Janeiro de 2021.

O autor do trabalho que se destacar do conjunto das quatro categorias a concurso, para além de receber 2.500 euros, receberá um montante adicional de 5 mil euros, valor destinado a distinguir o primeiro lugar, designado por “Prémio APIFARMA/ Clube de Jornalistas – Jornalismo em Saúde”.

O Prémio “Universitário Revelação” incide estritamente sobre trabalhos académicos sendo, por isso, uma categoria autónoma. Os recém-licenciados podem concorrer exclusivamente a este galardão de mérito, habilitando-se a ganhar 1.000 euros.

A distinção resulta de um protocolo assinado entre as duas entidades, em 2016, como os objectivos de aprofundar o papel da APIFARMA enquanto parceiro activo da Sociedade Civil e contribuir para a vitalidade do projecto Clube de Jornalistas.

Na quarta edição do Prémio APIFARMA/ Clube de Jornalistas foram submetidas a análise do Júri 50 trabalhos jornalísticos.


Valor pecuniário dos Prémios:

  • Prémio APIFARMA/ Clube de Jornalistas: €5.000,00 (cinco mil euros)
    • Categorias a Concurso:
      • Prémio Imprensa: €2.500,00 (dois mil e quinhentos euros)
      • Prémio Rádio: €2.500,00 (dois mil e quinhentos euros)
      • Prémio Televisão: €2.500,00 (dois mil e quinhentos euros)
      • Prémio Jornalismo Digital: €2.500,00 (dois mil e quinhentos euros)
      • Prémio de Mérito Universitário Revelação: €1.000,00 (mil euros)

 

Ficha de inscrição “Prémio Jornalismo em Saúde”
Ficha de inscrição “Prémio Universitário Revelação”
Regulamento

Quo Vadis Europa: Fake News – O jornalismo europeu enfrenta novos desafios

 

Quo Vadis Europa:
Fake News – O jornalismo europeu enfrenta novos desafios


Quarta-feira, 3 de dezembro, às 18h30
Debate online, participação live (link disponível em breve no site do Goethe-Institut Portugal)
O debate contará com tradução simultânea
Duração: 1h30

Com

Isabel Capeloa Gil, Bernhard Pörksen e João Vieira Pereira
Moderação: Luísa Meireles

No ano em que várias instituições portuguesas e alemãs se juntaram para lançar o Prémio de Jornalismo Luso-Alemão (candidaturas até 15 de abril de 2021), o Goethe-Institut Portugal apresenta, em colaboração com a Universidade Cátolica de Lisboa, o debate online Fake News – O jornalismo europeu enfrenta novos desafios.

O debate conta com a participação de Isabel Capeloa Gil, reitora da Universidade Cátolica de Lisboa e investigadora no campo dos Estudos de Cultura, Bernhard Pörksen, professor de Estudos dos Media na Universidade de Tübingen e autor de livros sobre a matéria e João Vieira Pereira, diretor do semanário Expresso, e terá como moderadora Luísa Meireles, Diretora da agência de notícias LUSA.

O debate tem como objetivo analisar o contexto que possibilitou a vasta disseminação de fake news nos media europeus, e que desequilibrou o papel dos media enquanto 4.º poder, tendo em conta o papel que a internet, as redes sociais e os smartphones desempenharam nesta grande revolução da informação. Os oradores do debate procurarão identificar estratégias para lidar com esta realidade, tendo em vista a criação de uma ética da comunicação na era das redes.

O ciclo de debates «Quo vadis, Europa?» aborda os atuais desafios sociais, políticos, económicos e culturais da Europa. Figuras de relevo a nível intelectual, político e da investigação científica, tanto de Portugal como dos países de língua alemã, discutem neste ciclo de debates diversas questões europeias atuais. O objetivo é promover a compreensão mútua e desenvolver opções e modos de agir comuns para o futuro. Os fundadores e promotores da iniciativa «Quo vadis, Europa?» são o Goethe-Institut Portugal, a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã, bem como a Associação São Bartolomeu dos Alemães em Lisboa.


(Link para o evento no facebook: https://www.facebook.com/events/2853724648243548)

Definição, perceções e moderação do discurso de ódio online

Veja aqui o vídeo do debate.

Conferência - Jornalismo, profissão e teletrabalho: Desafios e Problemas

Veja aqui o video da Conferência.

Prémio de Jornalismo Luso-Alemão

 

O entendimento entre países europeus continua hoje a ser uma missão virada para o futuro. O jornalismo desempenha um papel indispensável nessa tarefa. Portugal e a Alemanha não partilham nenhuma fronteira física, mas possuem estreitas de ligações, tanto ao nível passado como do futuro. Desde há algum tempo, o interesse mútuo tem-se vindo a intensificar bastante: os alemães formam um dos principais grupos de pessoas que, cada vez mais, visitam Portugal em turismo. Portugal desempenha atualmente um papel importante na implantação de empresas alemãs no exterior, contribuindo com cerca de 50 000 colaboradores. Em 2021, Portugal será o convidado da Feira do Livro de Leipzig: a Alemanha, sobretudo Berlim, recebe muitos e muitos artistas portugueses, oferecendo-lhes a muito apreciada possibilidade de aí se fixarem,

Os fundadores e promotores do Prémio de Jornalismo Luso-Alemão gostaria de aproveitar o dinamismo que atualmente se regista em torno das relações luso-alemãs e a atenção especial que resulta de as respetivas presidências do Conselho Europeu se sucederem uma à outra - a Alemanha assumiu essa presidência a 1 de julho de 2020 e entregá-la-á a Portugal a 1 de janeiro de 2021 - para fomentar ainda mais o intercâmbio e o entendimento mútuo.  

Todas as funções envolvidas neste trabalho desenvolvem desde vários anos no aprofundamento das relações luso-alemãs, focando a sua intervenção em diferentes áreas. Com a criação de um prêmio bilateral que visa recompensar o bom jornalismo poder-se-á complementar essas atividades com um contributo importante.

Através deste prémio, os seus promotores expressam também a sua avaliação pelo papel que o jornalismo desempenha em prol das democracias europeias. Numa época em que a discussão pública se desenrola cada vez mais em plataformas digitais e se encontra encontrada à pressão das agitações populistas, uma opinião pública democrática precisa de bom jornalismo e, ao nível de meios de comunicação social, de um ambiente que proporcione a toda uma população o acesso a informação fundamentada, séria e diversificada.

Os prémios bilaterais de jornalismo possuem já uma certa tradição na Europa. No caso da Alemanha, desde há vários anos que prémios de jornalismo em comum com a França, a Polónia ea República Checa têm caracterizada o seu valor. Para Portugal, trata-se do primeiro prémio bilateral de jornalismo.

O Prémio de Jornalismo Luso-Alemão foi instituído pela primeira vez a 15 de setembro de 2020. Distingue, no âmbito dos meios de comunicação portugueses e alemães, textos jornalísticos já publicados, que proporcionam informação diferenciada e livre de estereótipos acerca do outro país, fomentando assim um melhor entendimento mútuo. Condição prévia para a participação será o facto de os contributos (meios de comunicação impressos e online, excluindo meios de comunicação internos de empresas, de reparações ou reparações a clientes) foi publicado pela primeira vez no espaço de tempo definido pelo regulamento do prémio, quer impressos ou publicados online nas páginas web de grandes meios de comunicação social. Artigos meramente de opinião são excluídos de participar.

As publicações publicar a concurso devem contribuir para melhorar a compreensão mútua no domínio da política, da economia, da ciência, da cultura, da sociedade e do turismo, fomentando assim a convivência pacífica na União Europeia. Os textos jornalísticos selecionados como tema aspetos específicos da relação luso-alemã.

A escolha dos textos jornalísticos será realizada por dois júris independentes, cada um deles composto por jornalistas e correspondentes de renome, bem como por um (a) formador (a) experiente das próximas gerações de jornalistas.

O prémio bilateral é uma iniciativa da Associação de S. Bartolomeu dos Alemães em Lisboa , em cooperação com o Goethe-Institut Portugal , a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã ,a Central Alemã para o Turismo em Portugal , o Camões Berlim , uma Delegação de Turismo de Portugal na Alemanha e é apoiado pela Embaixada da República Alemã em Lisboa e pela Embaixada de Portugal em Berlim . As entidades organizadoras do prémio são o Goethe-Institut Portugal e o Camões Berlim.

 

Contactos:

Julia Klein

Programação Cultural 

+351 218 824 510
PremioJornalismo@goethe.de

Vencedores da 6ª edição do prémio de Jornalismo “Os Direitos da Crianças em Notícia”

 

Ana Mafalda Inácio, do Diário de Notícias, Rita Colaço, da Antena 1 e Maria Amélia Moura Ramos, da SIC, são as vencedoras da sexta edição do prémio de jornalismo “Os Direitos da Criança em Notícia”, na categoria de imprensa/online, rádio e televisão, respetivamente.

Trata-se de um prémio pecuniário, promovido pelo Fórum sobre os Direitos das Crianças e dos Jovens, patrocinado pela Sociedade Portuguesa de Autores.

Esta distinção tem como objetivo valorizar trabalhos jornalísticos de referência, que incidam sobre temáticas ligadas à infância e juventude, tendo sempre presente os direitos estabelecidos pela Convenção sobre os Direitos das Crianças da ONU (1989) ratificada por Portugal.

De acordo com José Jorge Letria, presidente da Sociedade Portuguesa de Autores, ao patrocinar este galardão, “A SPA considera útil e relevante este apoio porque estimula o trabalho dos jornalistas e a sua liberdade de escrita e observação da realidade. Os jornalistas também são autores e por isso este apoio é forte e empenhado. Assim continuará a ser nas próximas edições, se a realidade o permitir”.

Os membros do júri destacam o número elevado de candidaturas e salientam a qualidade e a diversidade dos trabalhos a concurso. As 52 peças jornalísticas concorrentes abordaram problemáticas tão distintas como a violência no namoro, a regulação da responsabilidade parental, o cancro pediátrico, o abuso sexual, os maus-tratos, o abandono, o bullying, o brincar e as crianças imigrantes, entre outras questões centrais para a proteção e promoção dos Direitos das Crianças.

As três peças vencedoras têm em comum - além da análise cuidada dos factos, riqueza de dados, pluralidade de fontes e narrativas aprimoradas que caracterizam o bom jornalismo - o foco sobre um dos direitos fundamentais das crianças: o direito a uma família ou, em caso de impossibilidade, o direito a proteção e assistência especial por parte do Estado.

Para além destes primeiros prémios, foram atribuídas dez Menções Honrosas, para espaços jornalísticos da Antena 1 e Antena 2 e para reportagens apresentadas noutros órgãos de comunicação social: Expresso, Observador, Rádio Renascença, Rádio Renascença Online, RTP, Sapo 24 e SIC (2 Menções).

O júri do prémio “Os Direitos da Crianças em Notícia” é composto pelo jornalista Adelino Gomes, Cristina Ponte, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e Lídia Maropo, da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal.

Tanto Cristina Ponte como Lídia Maropo fazem parte de Fórum Sobre os Direitos das Crianças e dos Jovens.

Este concurso teve a sua 1ª Edição em 2012 e surgiu depois da existência, em 2009, da Plataforma Comemorativa dos 50 anos da Declaração sobre os Direitos da Criança e os 20 anos da Convenção dos Direitos da Criança. Foi sempre preocupação do núcleo fundador desta plataforma valorizar e premiar os trabalhos jornalísticos que abordem que valorizem e respeitem o princípio da Criança como Sujeito de Direito. Assim, a 1 de junho de 2011 foi assinada a Carta Compromisso entre várias instituições, Carta deu origem à criação do Fórum sobre os Direitos das Crianças e dos Jovens.

Na próxima edição do prémio de jornalismo “Os Direitos da Criança em Notícia”, para trabalhos publicados no corrente ano, haverá uma novidade, uma vez que passará a ter mais uma categoria, para contemplar também meios de comunicação de âmbito regional.

Listagem dos vencedores da 6ª edição-Trabalhos publicados em 2019.

 

Imprensa/Online

1 º Prémio

Ana Mafalda Inácio (Diário de Notícias) – três peças, inseridas em dossier temático sobre adoção:

Adoção: crianças que perderam tudo e ganharam tudo;

Crianças dadas à nascença para adoção esperam um ano ou mais a decisão de juízes;

Interrupção da adoção. “Fui devolvido. Ninguém me quer...”

Menções Honrosas (4)

Luciana Leiderfarb (Expresso) - Em nome do Filho

Margarida Alpuim (Sapo 24) - Era uma vez na Casa Acreditar

Joana Gonçalves (Rádio Renascença online) –Vítimas silenciosas, testemunhas silenciadas. "As crianças são completamente esquecidas pelo Estado"

Tânia Pereirinha (Observador) - Bebés doentes ou indesejados, abandonados com dias de vida. Foram 10 num só ano e C. foi um deles

 

Rádio

1 º Prémio

Rita Colaço (Antena 1) –  Mami Huambo, grande reportagem realizada em Angola.

Menções Honrosas (3)

Sandy Gageiro (Antena 2) - Rubrica Lilliput

Projeto Rádio Zig Zag-rádio online, do Grupo RTP

Teresa Paula Costa (Rádio Renascença) - Regresso ao futuro: a Telescola ou o direito de aprender a brincar

Prémio de Jornalismo Direitos Humanos & Integração

 

A Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros (SGPCM) e a Comissão Nacional da UNESCO (CNU) vão atribuir o Prémio de Jornalismo "Direitos Humanos & Integração” destinado a galardoar os melhores trabalhos jornalísticos sobre direitos humanos e integração que tenham sido publicados ou difundidos, em 2019, nos órgãos de comunicação social portugueses.


O Prémio contempla as seguintes categorias e montantes:
• Imprensa (€ 2.500);
• Rádio (€ 2.500);
• Meios Audiovisuais (€ 2.500);
• Comunicação Social Regional e Local (€ 2.500).

O prazo para apresentação de candidaturas decorre até 7 de setembro de 2020

A candidaturas deverão ser submetidas por correio eletrónico (enviando obrigatoriamente o formulário para o endereço abaixo mencionado e associando o link do WeTransfer ao corpo da mensagem) ou entregar pessoalmente, no endereço abaixo indicado, 3 cópias por cada trabalho a concurso (em dispositivo USB, não serão aceites CD ou DVD), acompanhadas do Formulário de candidatura individual ou coletiva, bem como dos elementos referidos no artigo 9.º do Regulamento.

Contactos:

Prémio de Jornalismo “Direitos Humanos & Integração”
Comissão Nacional da UNESCO
Ministério dos Negócios Estrangeiros
Largo das Necessidades
1350-215 LISBOA

Telefones: 21 394 66 52 / 21 394 67 05
E-mail: premiodhi@mne.pt

Os pedidos de informação ou esclarecimento sobre o Prémio deverão ser dirigidos a:

Anna Paula Ormeche: anna.ormeche@mne.pt (Tel: 21 394 67 05)
Alexandra Lorena: mlorena@sg.pcm.gov.pt (Tel: 21 392 77 62)

Mais informações e documentação aqui.

 

Circulação no período da Páscoa – esclarecimento

O decreto de execução do estado de emergência de 2 de abril prevê um agravamento de restrições de circulação entre concelhos no período da Páscoa que passa pela exigência de declarações da entidade patronal para que os profissionais das atividades autorizadas possam comprovar a sua deslocação em trabalho.

As exceções a essa exigência são apenas relativas a profissionais de saúde, forças de segurança e órgãos de soberania. Os jornalistas não estão abrangidos, pelo que tudo indica que também para eles vigora a exigência da declaração da entidade patronal.

Perante as dúvidas suscitadas por essa norma – art.º 6.º do Decreto n.º 2-B/2020 -, a CCPJ pediu uma interpretação autêntica ao gabinete do Primeiro-Ministro, que chegou nos seguintes termos:

“É entendimento do governo que a carteira profissional de jornalista é suficiente para a circulação, mesmo no período de circulação restrita.

Acresce que, com referência ao disposto no Decreto n.º 2-B/2020, de 2 de abril, os trabalhadores que tenham necessidade de circular para fora do concelho de residência habitual no período da Páscoa (período compreendido entre as 00:00h do dia 9 de abril e as 24:00h do dia 13 de abril) devem circular munidos de uma declaração da entidade empregadora que ateste que se encontram no desempenho das respetivas atividades profissionais em concelho distinto do de residência.

Esta declaração deve conter, designadamente, a identificação da entidade empregadora e o concelho de exercício da atividade profissional.

Em casos específicos onde não existe entidade empregadora claramente identificada (ex. cuidadores informais, trabalhadores por conta própria), o(a) próprio(a) deve atestar a atividade exercida e o local de exercício da mesma.”

Tal como afirmado anteriormente, o entendimento da CCPJ é que o decreto de execução do estado de emergência dispensa os jornalistas de qualquer outro documento comprovativo da sua profissão além da Carteira Profissional de Jornalista. Essa garantia, para nós incontestável, foi previamente dada à CCPJ pelo Governo antes mesmo da primeira declaração do estado de emergência.

No entanto, dada a letra da lei, pode haver entendimentos diferentes das autoridades policiais, e por isso recomendamos que o jornalista que tiver de se deslocar em trabalho por diferentes concelhos se faça acompanhar de uma declaração da entidade patronal. Se não tiver entidade empregadora, será o próprio a atestar o motivo da deslocação.

 

O Secretariado da CCPJ

APIFARMA e Clube de Jornalistas distinguem melhores trabalhos jornalísticos

A Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica e o Clube de Jornalistas anunciam os vencedores da 4.ª edição do “Prémio APIFARMA/ Clube de Jornalistas – Jornalismo em Saúde” nas categorias de Imprensa, Rádio, Televisão e Jornalismo Digital.

  • Catarina Gomes, jornalista freelancer, pelo trabalho “O que eles deixaram no manicómio”, publicado no Público é premiada na categoria Imprensa.
  • Isabel Meira, jornalista da Antena 2, pelo trabalho “Voando sobre um ninho de estigmas”, é premiada na categoria Rádio.
  • Catarina Marques, jornalista da SIC, pelo trabalho “No Coração do Hospital”, é premiada na categoria Televisão. Imagem de Humberto Candeias, Edição de Imagem de Rui Félix, Grafismo de Carla Gonçalves e Luís Bispo, Produção de Cláudia Araújo, e coordenação de Luís Marçal.
  • Helena Bento, jornalista do Expresso, pelo trabalho “Ou durmo ou morro”, é premiada na categoria Jornalismo Digital. Fotografia de Tiago Miranda, Vídeo de André Godinho, Som de José Quintino, Edição Multimédia de João Duarte, Infografia de Carlos Esteves, Web Design de João Melancia e de Tiago Santos, Desenvolvimento Web de Maria Romero.

O Grande Prémio Apifarma/ Clube de Jornalistas, eleito pelo júri entre os vencedores das quatro categorias referenciadas, foi atribuído a Catarina Gomes, jornalista freelancer, que nos termos do regulamento, acumula esta distinção com o prémio de Imprensa.

Maria Pimentel Valente, licenciada pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, pelo trabalho “Muito riso, muito siso”, é premiada com a distinção Universitário Revelação.

Na quarta edição do Prémio APIFARMA/ Clube de Jornalistas foram submetidos a análise do Júri 50 trabalhos jornalísticos, 7 peças adicionais face à edição anterior.

Face ao surto pandémico da COVID-19, a data e local da cerimónia de entrega de prémios serão anunciados oportunamente.

 Constituição do Júri da 4.ª edição do Prémio APIFARMA/ Clube de Jornalistas:

  • Cesário Borga, jornalista, Clube de Jornalistas
  • Carlos Lobato, jornalista, Casa de Imprensa
  • António Santos, enfermeiro, Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospital
  • Jorge Penedo, médico, personalidade de mérito na Saúde
  • António Borga, jornalista, personalidade de mérito no Jornalismo

O “Prémio Jornalismo em Saúde” é uma organização do Clube de Jornalistas, promovido com o apoio da APIFARMA – Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica.

A iniciativa pretende contribuir para promover a qualidade e a profusão do trabalho jornalístico dedicado à Saúde com enfoque em aspectos relevantes do Serviço Nacional de Saúde (SNS), na inovação em Saúde e no desenvolvimento económico e social na área da Saúde.

O prémio distingue trabalhos jornalísticos publicados ou difundidos nos órgãos de comunicação social portugueses na área da Saúde, realizados por profissionais da comunicação social, em quatro categorias: Imprensa, Rádio, Televisão e Digital.

A distinção “Universitário Revelação”, dirigida a recém-licenciados de Comunicação Social e Jornalismo, incide estritamente sobre trabalhos académicos sendo, por isso, uma categoria autónoma.

 

Lisboa, 7 de Abril de 2020

Adiamento dos Prémios Gazeta

A direcção do Clube de Jornalistas decidiu adiar os prémios Gazeta para 2021.

O tempo necessário para lançar e entregar os Prémios, as condições de atenção e disponibilidade dos possíveis concorrentes, estão a ser postos em causa pelo percurso incerto e, tudo indica, prolongado, da pandemia Covid-19.

É a primeira vez em 35 anos que os Prémios Gazeta não se realizam. Uma decisão dolorosa que, não duvidamos, contará com a compreensão de todos.

Em 2021, os candidatos aos prémios Gazeta poderão enviar trabalhos publicados em 2019 e 2020.

 

Lisboa, 3 de Abril de 2020

Pós-graduação em Jornalismo Parlamentar

O Departamento de Ciências da Comunicação da Universidade Autónoma de Lisboa (UAL) criou a primeira pós-graduação da Academia portuguesa em Jornalismo Parlamentar que deverá arrancar ainda este semestre.

É um projeto pioneiro destinado a formar profissionais em áreas decisivas para a saúde da democracia como o jornalismo político e parlamentar.

Esta pós-graduação conta com professores qualificados, a maioria jornalistas parlamentares com décadas de experiência como a Judith Menezes e Sousa, da TSF, o Nuno Simas da LUSA, a Anabela Neves (ex-SIC) ou a Ângela Silva, do Expresso.

A aposta dirige-se a um  mercado de trabalho cada vez mais exigente que necessita de competências práticas e saberes concretos e úteis com sentido de serviço público.

Num tempo de ameaças reais, de populismos e extremismos, é um imperativo de cidadania formar profissionais qualificados com sentido de serviço público.

 

Lisboa, 4 de Março de 2020

3ª edição do Prémio Nacional de Jornalismo de Inovação

Estão abertas, e decorrem até 22 de março, as candidaturas ao Prémio Nacional de Jornalismo de Inovação (PNJI).

Premiar o jornalismo e os jornalistas especializados nas áreas de Inovação, particularmente de base científica e tecnológica; aproximar a comunidade jornalística da comunidade científica e tecnológica; e valorizar o “Jornalismo de Inovação” enquanto um poderoso instrumento de serviço público são os objetivos da iniciativa.

Criado pela Agência Nacional de Inovação (ANI) para suprir uma lacuna na distinção de trabalhos jornalísticos neste domínio particularmente importante para a promoção de uma cultura de Inovação em Portugal, o PNJI conta com prémios no valor de 20 mil euros. A terceira edição terá cinco categorias e uma menção honrosa e repete o apoio da Entidade Reguladora para a Comunicação Social e do Sindicato dos Jornalistas.

Os jornalistas têm até às 23h59 de 22 de março para se candidatarem com trabalhos realizados em 2019 e que se insiram nas categorias “Nacional Escrito”, “Nacional Audiovisual”, “Nacional Áudio” e “Nacional Multimédia”. “Regional” é a categoria que distinguirá uma peça desenvolvida para um meio de âmbito local. A ANI vai premiar os vencedores com quatro mil euros por categoria.

Também será atribuída a Menção Honrosa Academia com o objetivo de reconhecer os trabalhos jornalísticos produzidos por estudantes de uma instituição de ensino superior portuguesa. A esta categoria será atribuído um troféu.

Para a terceira edição dos prémios, serão aceites trabalhos de natureza jornalística que abordem I&I desenvolvidas em Portugal ou em parceria relavante com entidades portuguesas; tenham natureza jornalística, isto é, informativa; e que tenham sido publicados em 2019.

A avaliação de candidaturas pelo primeiro júri decorrerá até 4 de maio. Os trabalhos finalistas por categoria serão submetidos até 15 de maio, no website da ANI, a votação do público, que terá o peso de 50% na decisão. Os demais 50% serão responsabilidade do Júri Final, constituído pela ANI, pelo COMPETE2020, pelo Sindicato dos Jornalistas e pela ERC. Em caso de empate, o voto do público decidirá o vencedor. A entrega dos prémios decorrerá num evento que a ANI organizará e que terá lugar até 31 de julho

O PNJI é promovido no âmbito do SIAC – Iniciativa de Transferência de Conhecimento, cofinanciada pelo COMPETE 2020, através do Portugal 2020 e do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

 

Lisboa, 24 de fevereiro de 2020

4.ª Edição do Prémio Apifarma/Clube de Jornalistas - Jornalismo em Saúde

O "Prémio Jornalismo em Saúde", promovido pela APIFARMA e organizado pelo Clube de Jornalistas é constituído pelas categorias de Imprensa, Rádio, Televisão e Jornalismo Digital.

A 4.ª edição do prémio distinguirá os melhores trabalhos jornalísticos publicados na área da Saúde em 2019, com enfoque no Serviço Nacional de Saúde (SNS), na inovação em Saúde e no desenvolvimento económico e social na área.

As candidaturas estão abertas até 31 de Janeiro de 2020.

Pode consultar o regulamento do prémio e obter mais informações nos seguintes links:

- Regulamento
- www.clubedejornalistas.pt

 

Lisboa, 16 de Janeiro de 2020

Conferência sobre financiamento dos media

 

Lisboa, 19 de novembro de 2019

 

O Sindicato dos Jornalistas está a organizar uma conferência sobre financiamento dos media, que vai decorrer nos dias 2 e 3 de dezembro, na Cidadela de Cascais. O objetivo desta conferência não é fazer um diagnóstico, mas sim apontar caminhos e soluções.

Nesse sentido, convidamos-te a estar presente. A entrada é livre, mas sujeita a inscrição prévia, aqui: https://www.cenjor.pt/inscricao-formulario (no campo "Ação/Curso" escolher Conferência sobre Financiamento dos Media).

Se assim o entenderes, podes ainda participar com uma comunicação sobre o tema, que será resumida e apresentada na conferência, bem como publicada numa página online criada para o efeito.

A mesma, que não deve exceder os 2500 carateres (com espaços), tem de nos chegar até ao dia 25 de novembro (através do email financiamentodosmedia@gmail.com), juntamente com uma fotografia e algumas linhas biográficas (para efeitos de publicação na referida página).

XIII Curso de Segurança e Defesa para Jornalistas

Lisboa, 31 de Julho de 2019

 

O Instituto da Defesa Nacional (IDN) vai promover, entre 30 de setembro de 2019 e 10 de janeiro de 2020, o XIII Curso de Segurança e Defesa para Jornalistas (XIII CSDJ 2019) que terá lugar nas suas instalações em Lisboa e no Porto e decorre, em regra, às segundas-feiras da parte da manhã em regime presencial (programa em anexo). O Curso no Porto decorrerá, no essencial, em sistema de videoconferência.

O Curso tem por finalidade conferir competências e conhecimentos e fomentar a reflexão e o debate sobre as grandes questões no domínio da Segurança e Defesa, abrangendo áreas temáticas diversificadas como sejam: o Quadro Geral da Segurança e Defesa; Portugal e a Política Comum de Segurança e Defesa da União Europeia; Política de Defesa Nacional; Segurança Cooperativa; O Papel dos Media em Conflitos Armados; a análise de casos de estudo e discussão dirigida; visitas a unidades militares e forças de segurança e contatos com Forças Nacionais Destacadas.

O Curso será organizado em 6 módulos, contemplando também a realização de seis visitas, perfazendo um total de 46 tempos escolares (1 tempo escolar = 45’ + 45’). O último módulo será eminentemente prático, dedicado à análise de casos de estudo e discussões dirigidas. Serão realizadas visitas aos três Ramos das Forças Armadas, às Forças de Segurança e à Autoridade Nacional de Proteção Civil.

Aos auditores será atribuído um Certificado do Curso, desde que preencham as condições estabelecidas no artigo 17º do Regulamento do Curso.

As candidaturas deverão ser endereçadas para o Instituto da Defesa Nacional, para o endereço de correio eletrónico idn.planeamento@defesa.pt, até ao próximo dia 13 de setembro de 2019, acompanhadas da ficha de síntese curricular devidamente preenchida.

(Ficha disponível em https://www.idn.gov.pt/conteudos/documentos/csdj_ficha_candidatura_2019.pdf )

 

 

 

6ª Edição do Prémio de Jornalismo Os Direitos das Crianças em Notícia

18 de Julho de 2019

 

O Fórum sobre os Direitos das Crianças e dos Jovens convida os/as profissionais dos meios de Comunicação Social portugueses a participar na Edição de 2019 do Prémio Os Direitos da Criança em Notícia.

Nesta 6ª Edição, o Prémio tem o apoio da SPA - Sociedade Portuguesa de Autores.

Podem concorrer os trabalhos que tenham sido publicados em Portugal, entre janeiro e dezembro de 2019. A data limite de entrega é 17 de janeiro de 2020.

Para mais informações, consulte:

https://www.cnpdpcj.gov.pt/cnpdpcj/comunicacao-social/6-edicao-premio-de-jornalismo.aspx

 

 

 

Atribuídos os Prémios GAZETA 2018

1 de Julho de 2019

O Júri dos Prémios Gazeta 2018, os mais prestigiados do Jornalismo português, iniciativa anual do Clube de Jornalistas, com o Patrocínio do Santander e da Galp Energia, apreciou um conjunto de trabalhos cuja qualidade, em tempos especialmente adversos para o exercício do Jornalismo, fez questão de realçar. Após análise, deliberou atribuir os seguintes galardões:

Prémio Gazeta de Mérito – António, cartunista do Expresso, cujo desempenho na profissão, iniciada em 1974, é amplamente reconhecido. Autor de desenhos polémicos, como o do preservativo no nariz do Papa João Paulo II, de 1992, e o publicado em abril passado no New York Times, que apresentava Donald Trump conduzido por um cão com a cara do primeiro-ministro de Israel, é um jornalista com créditos firmados.

Gazeta de Televisão Victor Bandarra (TVI) e Ana Luísa Rodrigues (RTP), ex-aequo. O primeiro, pela reportagem “Ciganos – uma longa sina”, emitida em duas partes na rubrica “TVI Repórter”, do Jornal das 8, a 29 de janeiro e a 4 de fevereiro de 2018, que quebra preconceitos e ideias feitas sobre a comunidade. O trabalho de Ana Luísa Rodrigues, “Deportados para Outro Mundo”, é a primeira grande reportagem que em televisão aborda as estórias de portugueses que passaram por campos de concentração nazis, deportados a partir de França. Emitida na RTP 3 a 11 de maio de 2018.

Gazeta de Imprensa Virgílio Azevedo (Expresso), graças à “Investigação na Ilha Terceira – Contaminação nos Açores”, que deu origem a sete peças publicadas na versão impressa, entre 10 de março e 21 de abril, e a mais seis no Expresso Online, a última das quais a 14 de setembro de 2018. Incide sobre o impacto da contaminação de solos e aquíferos pela Base das Lajes na saúde e na qualidade de vida da população.

Gazeta de Rádio Mário Rui Cardoso (Antena 1) pela reportagem “Teremos Sempre Paris”, transmitida na Antena 1 a 2 de maio de 2018. Evocativa do 50.º aniversário do Maio de 68, em França, associa sons da época a um conjunto de depoimentos, maioritariamente de portugueses anónimos que testemunharam os históricos acontecimentos.

Gazeta de Multimédia Diogo Cardoso e Sofia da Palma Rodrigues (Divergente), autores da reportagem “Terra de todos, terra de alguns”. Realizada em Moçambique, sobre o efeito de investimentos agrícolas na vida de milhares de camponeses, subitamente privados das suas propriedades. Inserida na plataforma digital a 12 de julho de 2018, contou com uma versão impressa no Público e uma versão televisiva na RTP África.

Gazeta de FotografiaPaulo Novais (Agência Lusa), por uma fotografia de Marcelo Rebelo de Sousa, captada na praia fluvial de Mosteiro (Pedrógão Grande), durante o périplo que efetuou no ano passado pelas regiões fustigadas por incêndios em 2017. A imagem integrou a galeria “Os 1001 mergulhos do Senhor Presidente”, disponibilizada a 29 de agosto de 2018 na edição digital do Público.

Gazeta Revelação Ricardo Esteves Ribeiro (Fumaça), pela série áudio-documental “Palestina, histórias de um país ocupado”, disponibilizada na plataforma digital em seis episódios, entre 15 de maio de 2018 e 2 de agosto de 2018. O trabalho, gravado entre Ramallah, Hebron, Belém e Jerusalém, dá voz a quem resiste à ocupação israelita, com a indispensável contextualização histórica.

Gazeta de Imprensa RegionalNotícias de Gouveia, trimensário com 105 anos. Propriedade da Associação de Beneficência Popular de Gouveia, apresenta-se como “defensor dos interesses da região e almeja constituir, segundo o Estatuto Editorial, um “forte elo de ligação entre as muitas comunidades de gouveenses espalhadas pelo território nacional e no estrangeiro”.

O Júri dos Prémios Gazeta 2018 teve a seguinte composição: Eugénio Alves (CJ), Cesário Borga (CJ), Eva Henningsen (Associação de Imprensa Estrangeira em Portugal), Fernanda Bizarro (Freelancer), Fernando Correia (jornalista e professor universitário), Elizabete Caramelo (professora universitária), Fernando Cascais (professor universitário e formador do CENJOR),  e Paulo Martins (jornalista e professor universitário).

 

 

Prémios Gazeta - Prorrogação do prazo

O prazo para apresentação de candidaturas aos Prémios Gazeta foi prolongado até 10 de Maio.

 

 

Prémios Gazeta de Jornalismo 2018 – candidaturas até 30 de Abril

Encontra-se aberto o concurso aos Prémios Gazeta de Jornalismo referente a trabalhos publicados durante o ano de 2018 por jornalistas detentores de título profissional.

Os concorrentes deverão submeter as respectivas candidaturas até 30 de Abril de 2019.

Poderá consultar o regulamento e obter todas as informações necessárias clicando neste link.

Curso de Especialização em Regulação e Deontologia dos Media

A Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) celebrou um protocolo com o Instituto para as Políticas Públicas e Sociais (IPPS-ISCTE), que garante um desconto de 20% - para os portadores de títulos profissionais válidos emitidos pela CCPJ - na propina do Curso de Especialização em Regulação e Deontologia dos Media, o qual terá este ano a sua primeira edição.

Para obter mais informações sobre o curso clique, por favor, neste link:

https://ipps.iscte-iul.pt/index.php/formacao/cursos-de-formacao/79-apoio-especializado-as-politicas-publicas/617-curso-de-especializacao-em-regulacao-e-deontologia-dos-media-2018-2019

Debate sobre o papel da Comunicação Social na protecção da democracia e na eliminação ou promoção do discurso do ódio

A Comissão da Carteira Profissional de Jornalista informa que vai ter lugar um debate, organizado pelo Sindicato dos Jornalistas, sobre o papel da Comunicação Social na protecção da democracia e na eliminação ou promoção do discurso do ódio.

O debate terá como intervenientes:

Jesús Carmona, director para os Media do Parlamento Europeu;

José Manuel Pureza, deputado e professor universitário;

Marisa Torres da Silva, professora universitária e investigadora;

Luzia Moniz, jornalista e presidente da Paderna (Plataforma para o Desenvolvimento da Mulher Africana).

Moderação: Sofia Branco, presidente do Sindicato dos Jornalistas.

O debate vai acontecer no próximo dia 25, segunda-feira, no Salão Nobre da Casa da Imprensa (Rua da Horta Seca, nº. 20, ao Chiado), entre as 18h30 e as 20h00.

Esta iniciativa pretende envolver jornalistas e estudantes de Jornalismo e Comunicação no debate sobre a Europa.

Prémio de Jornalismo Fernando de Sousa - candidaturas

As candidaturas para o Prémio de Jornalismo «Fernando de Sousa» encerram na quinta-feira, 28 de fevereiro. Até lá, jornalistas de meios de comunicação nacionais ou regionais e estudantes de jornalismo podem concorrer ao prémio enviando os seus trabalhos para a Representação da Comissão Europeia em Portugal.


As candidaturas elegíveis para a atribuição do Prémio de Jornalismo «Fernando de Sousa» serão as seguintes:

- artigos, reportagens, entrevistas ou outros formatos jornalísticos;

- que abordem questões importantes a nível europeu ou promovam um melhor entendimento das instituições ou políticas da União Europeia;

- publicadas ou difundidas entre 1 de janeiro de 2018 e 31 de dezembro de 2018;

- elaboradas em português;

- que não tenham recebido outro prémio até à data de encerramento das candidaturas (28 de fevereiro de 2019).

 

O Prémio é dividido em três categorias:

  • Categoria «Jornalista – Media Nacional»: com um prémio pecuniário de 5 mil euros;
  • Categoria «Jornalista – Media Regional»: com um prémio pecuniário de 5 mil euros;
  • Categoria «Estudante»: premiada com uma viagem de Interrail até 3 mil euros.

 

Toda a informação e o regulamento completo do prémio estão disponíveis nesta página web.

Cooptação da Presidente da CCPJ

Na sequência da reunião Plenária de 22 de Janeiro de 2019, foi deliberada a cooptação da Sra. Dra. Leonete Botelho para Presidente da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) para o triénio 2018/2021, tendo sido a mesma investida em funções na reunião Plenária de 30 de Janeiro de 2019, assumindo a plenitude dos seus poderes neste acto perante os restantes Membros da CCPJ.

 

Lisboa, 5 de Fevereiro de 2019

Concurso de fotografia “Objetiva: Europa”

Decorre durante o presente mês de Fevereiro o concurso de fotografia “Objetiva: Europa”, promovido pelo Sindicato dos Jornalistas, em parceria com o Parlamento Europeu. Os interessados neste concurso deverão consultar o regulamento para mais informações.

Lisboa, 4 de Fevereiro de 2019

3ª Edição do Prémio Apifarma/Clube de Jornalistas

 

O “Prémio Jornalismo em Saúde”, promovido pela APIFARMA e organizado pelo Clube de Jornalistas, é constituído pelas categorias de Imprensa, Rádio, Televisão e Jornalismo Digital. A 3ª edição do prémio distinguirá os melhores trabalhos jornalísticos publicados na área da Saúde em 2018. As candidaturas estão abertas até 31 de Janeiro de 2019.

Pode consultar o regulamento do prémio e obter a ficha de inscrição nos seguintes links:

- Regulamento
- Ficha de Inscrição

 

Lisboa, 7 de Janeiro de 2019

Falecimento de Carlos Veiga Pereira

A Comissão da Carteira Profissional de Jornalista lamenta a morte do jornalista Carlos Veiga Pereira, detentor da carteira profissional n.º 1-A. Com uma vida profissional dedicada ao jornalismo, Carlos Veiga Pereira iniciou o seu percurso ao serviço d'O Primeiro de Janeiro, tendo desempenhado, entre outras, as funções de redactor do Diário de Lisboa ou de colaborador da agência France Press. Foi também director de informação da Agência Noticiosa Portuguesa (ANOP) e da RTP.

Lisboa, 2 de Janeiro de 2018

Tributo aos jornalistas Rosária Rato e Paulo Martins

 

O Plenário da CCPJ, hoje reunido antes da tomada de posse dos novos membros, deliberou prestar um louvor público aos jornalistas Rosária Rato e Paulo Martins, em reconhecimento da notável qualidade do trabalho desenvolvido, de forma regular e intensa, ao longo de 15 e 10 anos, respectivamente.

Rosária Rato, jornalista da LUSA,  ingressou na CCPJ em 08/10/2003 e, nos dois últimos mandatos, fez parte do Secretariado, depois de ter integrado a Secção Disciplinar.

O jornalista Paulo Martins, professor universitário e actualmente director editorial da revista do Clube de Jornalistas, “Jornalismo & Jornalistas”, tomou posse pela primeira vez em 17/07/2008, e manteve-se ligado desde então à Secção Disciplinar.

A par da actividade nas áreas específicas, a participação destes jornalistas nos Plenários contribuiu, com o seu saber, experiência e bom senso, para o enriquecimento dos debates e para a consistência das deliberações.

Para ambos, a sua actividade resumiu-se ao cumprimento da obrigação assumida. Os demais membros, porém, reconhecem que eles prestaram um sério e laborioso contributo para a função reguladora desta CCPJ e para a elevação do padrão ético-deontológico que deve moldar a actividade jornalística.

 

Lisboa, 19 de Dezembro de 2018

Novos Membros da CCPJ

Tomaram hoje posse os seguintes jornalistas designados pelos operadores do sector e os eleitos em representação dos seus pares, para o triénio de 2018/2021.

Representantes dos operadores do sector:

Isabel Magalhães – C.P. 1024 A;
Luís Mendonça – C.P. 1407 A;
Albérico Fernandes – C.P. 20 A;
Francisco Rebelo dos Santos – TE21 A.

Representantes dos jornalistas:

Jacinto Godinho – C.P. 772 A;
Marina Pimentel – C.P. 492 A;
Anabela Natário – C.P. 326 A;
Miguel Alexandre Ganhão – C.P. 1552 A;

A composição da CCPJ apenas ficará completa com a cooptação do presidente, a ter lugar na primeira reunião do Plenário.


Lisboa, 19 de Dezembro de 2018

Eleições CCPJ - Resultados Eleitorais (estatísticas)

Apurados os resultados para a eleição dos representantes dos jornalistas na Comissão da Carteira Profissional de Jornalista, poderá abrir este link para consultar os dados estatísticos.

Resultados Eleitorais

Eleição dos representantes dos Jornalistas

Realizada a eleição dos representantes dos jornalistas na Comissão da Carteira Profissional de Jornalista, foram apurados os seguintes resultados:

 

Votos presenciais

                        Lista A – trinta e seis (36)

                        Lista B – nove (9)

                        Brancos – zero (0)

                        Nulos – zero (0)

Votos online

                        Lista A – quinhentos e vinte e três (523)

                        Lista B – cento e quarenta e dois (142)

                        Brancos – quinze (15)

Total global – setecentos e vinte e cinco (725)

                        Lista A – quinhentos e cinquenta e nove (559)

                        Lista B – cento e cinquenta e um (151)

 

Assim, foram proclamados eleitos para o exercício efectivo do mandato para o triénio dois mil e dezoito/dois mil e vinte e um, os seguintes jornalistas:

 

  1. Jacinto Godinho – CP 772 A – Lista A
  2. Marina Pimentel – CP 492 A – Lista A
  3. Anabela Natário – CP 326 A – Lista A
  4. Miguel Alexandre Ganhão – CP 1552 A – Lista B

 

 

                                                                 Lisboa 5 de Dezembro de 2018

 

                                               Pel’A Comissão da Carteira Profissional de Jornalista

 

                                                                             O Presidente

                                                                      Henrique Pires Teixeira

                                                                             

 

Eleições CCPJ - Informações sobre a Votação

A eleição dos representantes dos jornalistas na Comissão da Carteira Profissional de Jornalista irá ter lugar, através de voto electrónico, entre as 9h do dia 3 de Dezembro e as 19h do dia 5 de Dezembro.

A votação está aberta aos jornalistas constantes do universo eleitoral.

O link para o site da votação electrónica (ao qual os jornalistas devem aceder usando o seu nome de utilizador registado na plataforma da CCPJ) é o seguinte: https://votacao.ccpj.pt/. A votação só estará disponível a partir das 9h do dia 3 de Dezembro.

Os jornalistas que ainda não possuem um nome de utilizador registado na plataforma da CCPJ, podem consultar este link para mais informações.

Os jornalistas que preferirem votar presencialmente nas instalações da CCPJ, podem fazê-lo no dia 5 de Dezembro, entre as 10h e as 19h.

Em caso de dúvida, por favor contacte os nossos Serviços via e-mail (carteira.press@ccpj.pt) ou por telefone (213 221 230 / 213 424 303). O atendimento telefónico estará disponível, excepcionalmente, entre as 9h e as 20h dos dias 3 e 4 Dezembro.

Eleições CCPJ - Lista B

Apelo à participação dos jornalistas - Lista B

 

Estamos a poucos dias das eleições para a Comissão da Carteira Profissional dos Jornalistas (dias 3,4 e 5 de dezembro), a participação de todos é importante para que o nosso trabalho continue a ser realizado com independência e em liberdade. 

Por isso a Lista B apela ao voto de todos os profissionais da Comunicação Social. Um voto pela mudança. 

Uma mudança que consagre regras mais transparentes de acesso à profissão. Que motive editores e orientadores de estágio a dar novas perspectivas àqueles que escolheram o jornalismo como forma de realização pessoal e profissional. 

Uma mudança que contribua para um jornalismo mais proativo e rigoroso, que cultive a inquietação e a curiosidade assente numa investigação cuidada e corajosa. 

Uma mudança que permita dar tempo ao tempo da notícia, à recolha de dados, à procura do contraditório, mesmo quando esse objetivo seja barrado por forças que cultivam um "jornalismo domesticado", ao serviço de uma informação "politicamente correta"  e que desprezam tudo o seja diferente. Como se a diferença não fosse ela mesma, uma das essências do jornalismo.

É preciso votar! Escolher o que se quer, e rejeitar aquilo que impede que o futuro não seja encarado com esperança. Aquilo que amarra o desafio e a ambição de sermos melhores. De fazermos mais projetos, com mais qualidade e com espaço para crescer e criar postos de trabalho. 

Queremos ter mais jornalistas. Mais projetos de comunicação com condições económicas sólidas, que sejam atraentes para investir, que gerem retorno para os acionistas e os trabalhadores e que criem riqueza para o País.

Não votar é aceitar que esta é uma profissão condenada a uns poucos grupos. Que são sempre os mesmos a ocupar os mesmos lugares, a defender as mesmas ideias e a impedir novas iniciativas.  



Efetivos

Miguel Alexandre Ganhão - C.P. 1552 A
Celso Filipe - C.P. 852 A
Carlos Rodrigues Lima - C.P. 3532 A
Luis Pedro Sousa - C.P. 1871 A

Suplentes

Bernardo Ribeiro - C.P. 2640 A
Alfredo Leite - C.P. 3410 A
Paulo Abreu - C.P. 3321 A
Francisco Paraíso - C.P. 966 A

Eleições CCPJ - Lista A

 

De forma a consultar o manifesto da Lista A candidata à eleição dos representantes dos jornalistas na CCPJ, por favor clique neste link.

 

Lista A – proposta pelo Sindicato dos Jornalistas

 

Membros efectivos:

 

  1. Jacinto Godinho – C.P. 772 A

Jornalista dos quadros da RTP (Rádio e Televisão de Portugal) desde 1988. Como repórter especial fez vários trabalhos de investigação premiados, como Tráfico de hormonas para a carne de vaca (1993) e Caça aos golfinhos nos Açores (1994). Produziu e realizou e várias séries documentais, como é o caso de Memórias do Cinema Português – 100 anos de história (2001); Ei-los que Partem – Uma história da Emigração Portuguesa (2006); A PIDE Antes da PIDE (2016) e Quando a Tropa mandou na RTP (2017). Foi por duas vezes galardoado com o mais importante e prestigiado prémio de jornalismo em Portugal, o Prémio Gazeta do Clube de Jornalistas. Doutorado em Ciências da Comunicação pela FCSH da Universidade Nova de Lisboa. É professor auxiliar do Departamento de Ciências da Comunicação, da UNL onde lecciona desde 1993. Publicou os livros As origens da reportagem – Imprensa (2009) e As origens da reportagem – Televisão (2011), ambos editados pela Livros Horizonte, de Lisboa.

 

  1. Marina Pimentel – C.P. 492 A

Jornalista dos quadros da RR, onde actualmente edita e apresenta um programa de informação sobre justiça, Em Nome da Lei. Anteriormente editou e apresentou um programa de reportagem e debate, Espaço Aberto. Na Rádio Renascença, já desempenhou várias funções de direção: adjunta da DI, Directora-adjunta e Coordenadora. Tem presentemente o estatuto de Jornalista Principal e dedica-se sobretudo à cobertura de temas europeus e jurídicos. Foi vogal do Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas entre janeiro de 2015 e dezembro de 2018. Foi membro efetivo da Comissão da Carteira Profissional de Jornalistas entre 2011 e 2014.É licenciada em Comunicação Social pela Universidade Nova e em Direito pela Universidade Lusíada.

 

  1. Anabela Natário – C.P. 326 A

Em 1981, a meio do curso de jornalismo, entrou no Correio da Manhã e tornou-se jornalista com carteira profissional. Seguiu para a Agência Lusa de onde saiu para fundar o jornal “Público”. Em 1996, criou a Énetextos, e dois anos depois integrou a equipa fundadora do “24 Horas”, uma breve passagem para voltar à sua empresa de prosa. Em 2005, tornou-se editora do Courrier Internacional, do qual foi também diretora. Passou, então, para o Expresso, tendo ali sido editora do Internacional e do Online. Fez parte da comissão instaladora e da primeira direção do Clube de Jornalistas. Foi vogal e vice-presidente da direção do Sindicato dos jornalistas. É vice-presidente do Conselho Deontológico. Colaborou nos mais diversos órgãos de comunicação social e é também escritora, com onze livros publicados.

 

  1. Ana Isabel Costa – C.P. 1177 A

Jornalista da Antena 1 desde 1994. Até Agosto de 2017 trabalhou como correspondente na região de Leiria. Em 2017 passou para a redacção central, nos estúdios da RTP, na rua Marechal Gomes da Costa, em Lisboa. Entre Maio de 1992 a Abril de 1994, foi jornalista da Rádio Renascença na Região de Leiria. De 1996 a 1998, foi correspondente do jornal Público também na região de Leiria.

 

 

Membros Suplentes:

 

  1. Manuela Goucha Soares – C.P. 529 A

Manuela Goucha Soares - Jornalista desde 1987, trabalha no Expresso desde outubro de 1988. Pós-graduada em Estudos Portugueses pela Universidade Aberta, é licenciada em Comunicação Social pela Universidade Nova de Lisboa. Frequentou um curso intensivo na Graduate School of Journalism da Columbia University, em Nova Iorque, com uma bolsa da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento. É autora da biografia Marcello Caetano – O Homem que perdeu a Fé, publicada em 2009 pela editora A Esfera dos Livros, da Fotobiografia de Ramalho Eanes e do livro Primeiras-damas do pós 25 de Abril, ambos editados pelo Museu da Presidência da República em 2006. Em 1985, publicou o seu primeiro livro para crianças, A Avestruz com Rodas, a que se seguiram Segredos do Dinheiro de Papel e, em 1998, a assinalar os 25 anos do Expresso, Histórias e Segredos do Expresso.

 

  1. Miguel Santos – C.P. 4567 A

 Jornalista dos quadros da Rádio Cova da Beira (Fundão) desde 2002. Iniciou a actividade como colaborador na área desportiva, tendo desempenhado essas funções em várias rádios. Fez parte do primeiro corpo redactorial do semanário Tribuna Desportiva, o único jornal desportivo existente no distrito de Castelo Branco. Desde 2002 tem estado envolvido nas várias áreas de produção de uma rádio local, nomeadamente a realização de entrevistas, reportagens, publicação de conteúdos online e cobertura de diferentes eleições (autárquicas, legislativas, europeias e presidenciais). Licenciado em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior desde Julho de 2013. Concluiu com aproveitamento o bacharelato em Jornalismo no antigo Instituto Superior de Administração, Comunicação e Empresa (ISACE), na Guarda, no ano lectivo 1994/1995. Certificado em 2007 nos módulos “Técnicas Jornalísticas em Rádio” I e II pelo Centro Protocolar de Formação para Jornalistas (CENJOR).

 

 

  1. Ana Baião – C.P. 730 A

Fotojornalista dos quadros do jornal Expresso desde 2000. Começou em O Século em 1988. Em 1992 vai para o Diário de Noticias e em 1998 para O Independente. Durante estes anos foi colaboradora da agência Associated Press. Natural de Lisboa, fez a sua formação no Instituto Português de Fotografia. Ao longo dos anos tem participado em diversas exposições individuais e colectivas. Pelos seus trabalhos jornalísticos, já recebeu algumas distinções, entre as quais a medalha de ouro atribuída pela Assembleia da República no 50º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Em 2017 publicou o seu primeiro livro Cante-Alma do Alentejo.

 

  1. António Marujo – C.P. 736 A

Jornalista desde 1987. Editor do blogue Religionline. Bolseiro da Gulbenkian para investigação jornalística em 2018-19. Trabalhou no Público, Diário de Lisboa e Expresso. Colaborou com dezenas de publicações (incluindo os mais importantes títulos da imprensa portuguesa) e programas de rádio e televisão, portugueses e estrangeiros, acompanhando a informação religiosa. Vencedor do Prémio Europeu de Jornalismo Religioso na Imprensa Não-confessional em 1995 e 2006. Autor e co-autor de duas dezenas de livros, entre os quais Papa Francisco Uma Revolução Imparável.

Acordo da Rede Lusófona pela Qualidade da Informação

A Comissão da Carteira Profissional de Jornalista é um dos membros subscritores do Acordo da Rede Lusófona pela Qualidade da Informação, assinado no dia 14 de Novembro de 2018, na Universidade de Coimbra.

Para mais informações, por favor consulte este link.

Lisboa, 16 de Novembro de 2018

Curso “Comunicação Social e os Comportamentos Aditivos”

O SICAD - Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências vai promover uma acção de formação, destinada a jornalistas, no próximo dia 21 de Novembro de 2018, visando potenciar o papel dos Media e jornalistas na área da saúde e dos Comportamentos Aditivos e Dependências (CAD).

Para maior detalhe informativo aconselhamos a consulta do programa anexo.

Lisboa, 16 de Novembro de 2018

Eleições - Lista B

Lista B

 

SEM MEDO DE MUDAR

Somos um grupo de jornalistas que quer um Comissão dinâmica, independente e ao serviço de todos os profissionais

Há três anos um grupo de profissionais da Comunicação Social decidiu desafiar o unanimismo presente nas eleições para a Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) apresentando uma lista alternativa à do Sindicato dos Jornalistas. Tal como foi anunciado o desafio vinha acompanhado de um apelo: fazer despertar as consciências para os verdadeiros desafios que se colocavam à profissão. 

A Lista B conseguiu eleger um elemento para a CCPJ. Hoje, conscientes que as questões da regulação da profissão de jornalista assumem uma redobrada importância, não só face ao fenómeno das "notícias falsas" veiculadas pelas redes sociais, mas sobretudo face às crescentes tentativas de condicionamento da liberdade de expressão em todas as plataformas que servem de suporte ao trabalho jornalístico, consideramos que existem razões redobradas para manter o desafio da independência  da informação.

A realidade que nos foi dada a conhecer nestes três anos, não foi agradável. Os jornalistas têm uma visão negativa da CCPJ. Olham a Comissão como um mero cobrador do título profissional que os habilita a exercer o jornalismo. Mas não hesitam em recorrer aos seus serviços quando existem ataques ao seu profissionalismo, ou ao rigor do seu trabalho. E devem fazê-lo sempre. Porque é para defender o trabalho de todos os jornalistas que a CCPJ existe. Porque todos aqueles que possuem o título profissional de jornalista devem ver defendida a sua profissão contra o oportunismo dos agregadores noticiosos e o condicionalismo de opinadores ao serviço de realidades difusas que abominam os factos e as notícias.

Assim, e mais uma vez, foram mais de um centena de profissionais de vários órgãos de Comunicação Social, que congregaram esforços para que um conjunto de jornalistas no ativo se possam candidatar às próximas eleições da CCPJ a realizar nos próximos dia 3, 4 e 5 de dezembro. 

Queremos exercer a nossa profissão em liberdade, sem constrangimentos nem agendas escondidas, valorizando a Autonomia, a Responsabilidade e o Rigor. Escolher implica necessariamente a existência de vários projetos, com visões diferentes e soluções  alternativas. 

Não se defende o jornalismo sendo cúmplice das más condições de trabalho dos jornalistas. Não se defende o jornalismo fechando os olhos a pressões sobre os profissionais para que não abordem os temas sensíveis da nossa sociedade. Não se defende o  jornalismo ignorando a vampirização das notícias pelos agregadores de notícias da Internet. 

E só se defende o jornalismo, quando se defendem todos os jornalistas! Sem anátemas políticos, clubísticos ou sociais. Guardando as distâncias devidas de acionistas, grupos económicos, partidos políticos ou instituições governamentais. Dignificar o jornalismo é, em primeiro lugar, defender todos os que nele trabalham das pressões que diariamente enfrentam. E é nesta defesa que queremos colocar a CCPJ como entidade administrativa independente de regulação profissional.

O QUE QUEREMOS

Reforçar as competências dos jornalistas, nomeadamente ao nível da perceção e compreensão do papel que assume a deontologia profissional. Dar especial atenção ao necessário acompanhamento e formação dos jornalistas estagiários 

- Exigir uma justa compensação pelo negócio montando pelos chamados "motores de busca", cujo verdadeiro ativo não é mais do que a informação que foi recolhida e tratada por profissionais ao serviço de uma entidade profissional a troco de uma remuneração. 

- Rever o sistema de pagamento dos títulos profissionais, sensibilizando as entidades patronais para a necessidade de uma partilha de custos no processo de renovação dos títulos. Criar condições mais favoráveis para que os profissionais "freelacers" possam continuar a renovar o título profissional e implementar um procedimento que dê especial atenção às situações dos jornalistas que se encontram temporariamente afetados pelo fenómeno do desemprego, e que mesmo assim desejam manter ativo o seu título profissional.

- Publicitar, na íntegra, as decisões sobre infrações disciplinares, com especial enfoque para a sua fundamentação, não esquecendo nunca a origem e o contexto do comportamento do infrator.

O QUE NÃO QUEREMOS

- Uma CCPJ instrumentalizada. Ao serviço de forças que querem dividir os jornalistas e "orientar" o jornalismo. 

- Desigualdade no pagamento dos títulos profissionais em função da inscrição em associações sindicais ou outras instituições 

- Utilização dos regulamentos disciplinares como forma de manipulação ou coação da liberdade dos jornalistas.

- Não temos medo da mudança. Não tememos a crítica. Apenas nos preocupa a indiferença.

Efetivos
Miguel Alexandre Ganhão - C.P. 1552 A
Celso Filipe – C.P. 852 A
Carlos Rodrigues Lima – C.P. 3532 A
Luís Pedro Sousa– C.P. 1871 A

Suplentes      
Bernardo Ribeiro – C.P. 2640 A
Alfredo Leite – C.P. 3410 A
Paulo Abreu – C.P. 3321 A
Francisco Paraíso – C.P. 966 A

 

Eleições - Lista A

Eleições para a Comissão da Carteira Profissional de Jornalista

 

Lista A - Dignificar os jornalistas – proteger o jornalismo

 

Nos próximos dia 3,4 e 5 de Dezembro os jornalistas vão eleger os seus representantes na Comissão da Carteira Profissional de Jornalista.

No dia 5 de Dezembro as urnas estão abertas na sede da CCPJ, no Palácio Foz. Mas este ano existe a novidade do voto pela internet através da plataforma online da CCPJ nos dias 3, 4 e 5 de Dezembro.  

Não há mesmo desculpas para não votar. Concorrem duas listas: A Lista A, proposta pelo Sindicato dos Jornalistas, e a Lista B, que só integra representantes de um grupo empresarial, a Cofina SGPS.

A Lista A teve a preocupação de incluir jornalistas de diferentes meios de comunicação nacionais e regionais, com diversas situações profissionais que incluem o trabalho precário e de diferentes grupos empresariais.

Na sua constituição, a Lista A teve também a preocupação de respeitar a paridade de género, ao contrário do que faz a outra lista concorrente, ainda mais num quadro em que a as mulheres e os homens estão em número idêntico na profissão.

Esta lista aposta na renovação da composição da CCPJ para reforçar a sua capacidade de actuar contra as infracções disciplinares para credibilizar o jornalismo. 

Esta lista vai lutar para que, pela primeira vez, um jornalista assuma a presidência da Comissão, ajudando a criar uma maior ligação entre a CCPJ os cidadãos.

A Lista A defende que a CCPJ deve continuar a ser uma entidade independente e não um instrumento ao serviço dos interesses dos operadores do sector, para poder continuar a desempenhar um papel decisivo na credibilização do Jornalismo.

Por todos estes motivos, consideramos fundamental que os jornalistas votem na lista A para os representar na CCPJ.

Lista A:

Efectivos:
- Jacinto Godinho – C.P. 772A;
- Marina Pimentel – C.P. 492A;
- Anabela Natário – C.P. 326A;
- Ana Isabel Costa – C.P. 1177A

Suplentes:
- Manuela Goucha Soares – C.P. 529A;
- Miguel Santos – C.P. 4567A;
- Ana Baião – C.P. 730A;
- António Marujo – C.P. 736A 

 

 

Lista A – proposta pelo Sindicato dos Jornalistas

 

 

Membros efectivos:

 

  1. Jacinto Godinho – C.P. 772 A

Jornalista dos quadros da RTP (Rádio e Televisão de Portugal) desde 1988. Como repórter especial fez vários trabalhos de investigação premiados, como Tráfico de hormonas para a carne de vaca (1993) e Caça aos golfinhos nos Açores (1994). Produziu e realizou e várias séries documentais, como é o caso de Memórias do Cinema Português – 100 anos de história (2001); Ei-los que Partem – Uma história da Emigração Portuguesa (2006); A PIDE Antes da PIDE (2016) e Quando a Tropa mandou na RTP (2017). Foi por duas vezes galardoado com o mais importante e prestigiado prémio de jornalismo em Portugal, o Prémio Gazeta do Clube de Jornalistas. Doutorado em Ciências da Comunicação pela FCSH da Universidade Nova de Lisboa. É professor auxiliar do Departamento de Ciências da Comunicação, da UNL onde lecciona desde 1993. Publicou os livros As origens da reportagem – Imprensa (2009) e As origens da reportagem – Televisão (2011), ambos editados pela Livros Horizonte, de Lisboa.

 

  1. Marina Pimentel – C.P. 492 A

Jornalista dos quadros da RR, onde actualmente edita e apresenta um programa de informação sobre justiça, Em Nome da Lei. Anteriormente editou e apresentou um programa de reportagem e debate, Espaço Aberto. Na Rádio Renascença, já desempenhou várias funções de direção: adjunta da DI, Directora-adjunta e Coordenadora. Tem presentemente o estatuto de Jornalista Principal e dedica-se sobretudo à cobertura de temas europeus e jurídicos. Foi vogal do Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas entre janeiro de 2015 e dezembro de 2018. Foi membro efetivo da Comissão da Carteira Profissional de Jornalistas entre 2011 e 2014.É licenciada em Comunicação Social pela Universidade Nova e em Direito pela Universidade Lusíada.

 

  1. Anabela Natário – C.P. 326 A

Em 1981, a meio do curso de jornalismo, entrou no Correio da Manhã e tornou-se jornalista com carteira profissional. Seguiu para a Agência Lusa de onde saiu para fundar o jornal “Público”. Em 1996, criou a Énetextos, e dois anos depois integrou a equipa fundadora do “24 Horas”, uma breve passagem para voltar à sua empresa de prosa. Em 2005, tornou-se editora do Courrier Internacional, do qual foi também diretora. Passou, então, para o Expresso, tendo ali sido editora do Internacional e do Online. Fez parte da comissão instaladora e da primeira direção do Clube de Jornalistas. Foi vogal e vice-presidente da direção do Sindicato dos jornalistas. É vice-presidente do Conselho Deontológico. Colaborou nos mais diversos órgãos de comunicação social e é também escritora, com onze livros publicados.

 

  1. Ana Isabel Costa – C.P. 1177 A

Jornalista da Antena 1 desde 1994. Até Agosto de 2017 trabalhou como correspondente na região de Leiria. Em 2017 passou para a redacção central, nos estúdios da RTP, na rua Marechal Gomes da Costa, em Lisboa. Entre Maio de 1992 a Abril de 1994, foi jornalista da Rádio Renascença na Região de Leiria. De 1996 a 1998, foi correspondente do jornal Público também na região de Leiria.

 

 

Membros Suplentes:

 

  1. Manuela Goucha Soares – C.P. 529 A

Manuela Goucha Soares - Jornalista desde 1987, trabalha no Expresso desde outubro de 1988. Pós-graduada em Estudos Portugueses pela Universidade Aberta, é licenciada em Comunicação Social pela Universidade Nova de Lisboa. Frequentou um curso intensivo na Graduate School of Journalism da Columbia University, em Nova Iorque, com uma bolsa da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento. É autora da biografia Marcello Caetano – O Homem que perdeu a Fé, publicada em 2009 pela editora A Esfera dos Livros, da Fotobiografia de Ramalho Eanes e do livro Primeiras-damas do pós 25 de Abril, ambos editados pelo Museu da Presidência da República em 2006. Em 1985, publicou o seu primeiro livro para crianças, A Avestruz com Rodas, a que se seguiram Segredos do Dinheiro de Papel e, em 1998, a assinalar os 25 anos do Expresso, Histórias e Segredos do Expresso.

 

  1. Miguel Santos – C.P. 4567 A

 Jornalista dos quadros da Rádio Cova da Beira (Fundão) desde 2002. Iniciou a actividade como colaborador na área desportiva, tendo desempenhado essas funções em várias rádios. Fez parte do primeiro corpo redactorial do semanário Tribuna Desportiva, o único jornal desportivo existente no distrito de Castelo Branco. Desde 2002 tem estado envolvido nas várias áreas de produção de uma rádio local, nomeadamente a realização de entrevistas, reportagens, publicação de conteúdos online e cobertura de diferentes eleições (autárquicas, legislativas, europeias e presidenciais). Licenciado em Ciências da Comunicação pela Universidade da Beira Interior desde Julho de 2013. Concluiu com aproveitamento o bacharelato em Jornalismo no antigo Instituto Superior de Administração, Comunicação e Empresa (ISACE), na Guarda, no ano lectivo 1994/1995. Certificado em 2007 nos módulos “Técnicas Jornalísticas em Rádio” I e II pelo Centro Protocolar de Formação para Jornalistas (CENJOR).

 

  1. Ana Baião – C.P. 730 A

Fotojornalista dos quadros do jornal Expresso desde 2000. Começou em O Século em 1988. Em 1992 vai para o Diário de Noticias e em 1998 para O Independente. Durante estes anos foi colaboradora da agência Associated Press. Natural de Lisboa, fez a sua formação no Instituto Português de Fotografia. Ao longo dos anos tem participado em diversas exposições individuais e colectivas. Pelos seus trabalhos jornalísticos, já recebeu algumas distinções, entre as quais a medalha de ouro atribuída pela Assembleia da República no 50º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Em 2017 publicou o seu primeiro livro Cante-Alma do Alentejo.

 

  1. António Marujo – C.P. 736 A

Jornalista desde 1987. Editor do blogue Religionline. Bolseiro da Gulbenkian para investigação jornalística em 2018-19. Trabalhou no Público, Diário de Lisboa e Expresso. Colaborou com dezenas de publicações (incluindo os mais importantes títulos da imprensa portuguesa) e programas de rádio e televisão, portugueses e estrangeiros, acompanhando a informação religiosa. Vencedor do Prémio Europeu de Jornalismo Religioso na Imprensa Não-confessional em 1995 e 2006. Autor e co-autor de duas dezenas de livros, entre os quais Papa Francisco Uma Revolução Imparável.

Como votar online na Eleição dos representantes dos jornalistas na Comissão da Carteira Profissional de Jornalista

 

Para poderem votar online na eleição dos representantes dos jornalistas na Comissão da Carteira Profissional de Jornalista para o triénio 2018/2021, a decorrer entre as 9h do dia 3 de Dezembro e as 19h do dia 5 de Dezembro (a votação presencial decorre entre as 10h e as 19h do dia 5 de Dezembro nas instalações da CCPJ), os jornalistas com carteira profissional devem inscrever-se na Plataforma de Registo da CCPJ.

Os jornalistas já inscritos não necessitam de voltar a inscrever-se.

De forma a saber como poderão inscrever-se na Plataforma de Registo da CCPJ, os jornalistas poderão consultar este link. Caso os jornalistas tenham dúvidas em relação a este processo de registo na plataforma, poderão contactar-nos telefonicamente entre as 10h e as 18h (nos dias 3 e 4 de Dezembro em horário alargado entre as 10h e as 20h) através dos seguintes números: 21 3221230 / 21 3424303.

O link para o site onde decorrerá a votação online (que estará aberta entre as 9h do dia 3 de Dezembro e as 19h do dia 5 de Dezembro) é o seguinte: https://votacao.ccpj.pt/.

 

Lisboa, 12 de Novembro de 2018

Listas Candidatas

Listas candidatas à Eleição dos Representantes dos Jornalistas na CCPJ para o triénio 2018/2021

 

LISTA A  

Efectivos:       Jacinto Godinho – C.P. 772 A

                        Marina Pimentel – C.P. 492 A

                        Anabela Natário – C.P. 326 A

                        Ana Isabel Costa – C.P. 1177 A

Suplentes      Manuela Goucha Soares – C.P. 529 A

                        Miguel Santos – C.P. 4567 A

                        Ana Baião – C.P. 730 A

                        António Marujo – C.P. 736 A

 

LISTA B  

Efectivos:       Miguel Alexandre Ganhão – C.P. 1552 A

                        Celso Filipe – C.P. 852 A

                        Carlos Rodrigues Lima – C.P. 3532 A

                        Luís Pedro Sousa– C.P. 1871 A

Suplentes      Bernardo Ribeiro – C.P. 2640 A

                        Alfredo Leite – C.P. 3410 A

                        Paulo Abreu – C.P. 3321 A

                        Francisco Paraíso – C.P. 966 A

Sorteio das listas candidatas à Eleição dos Representantes dos Jornalistas na CCPJ para o triénio 2018/2021

Nos termos do disposto no ponto 5 do Regulamento Eleitoral, procedeu-se hoje na sede da CCPJ ao sorteio das listas admitidas em definitivo, e na presença dos respectivos representantes, obtendo-se o seguinte resultado:

 

LISTA A:

Lista encabeçada pelo jornalista Jacinto Godinho (CP 772A)

 

LISTA B:

Lista encabeçada pelo jornalista Miguel Alexandre Ganhão (CP 1552A)

 

Lisboa, 30 de Outubro de 2018.

Eleição dos Representantes dos Jornalistas na CCPJ para o triénio 2018/2021 - Admissão de Listas

Reunido a 24 de Outubro de 2018, o Secretariado da CCPJ verificou a conformidade das duas listas candidatas à próxima Eleição dos Representantes dos Jornalistas na CCPJ para o triénio 2018/2021, tendo as mesmas sido admitidas.

O sorteio das listas realiza-se no próximo dia 30 de Outubro, às 10h30, na sede da CCPJ.

 

Divulgação de questionário no âmbito de tese de doutoramento em Ciências da Comunicação

A CCPJ divulga, a pedido da doutoranda Otília Leitão, um questionário no âmbito da sua tese de doutoramento intitulada “A Proteção do Jornalista - uma questão de independência e livre consciência (Uma equação da era digital)”.

 

"Questionário: A proteção do jornalista? - uma questão de independência e livre consciência (na era digital)

O meu nome é Otília Leitão, sou jornalista de profissão já faz mais de trinta anos e encontro-me atualmente a realizar uma investigação, no âmbito da elaboração da minha tese de doutoramento, subordinada ao tema da proteção do Jornalista e da salvaguarda da sua independência na era digital e quais os novos direitos e deveres que dela emergem.

Assim, agradecia muito a vossa colaboração no preenchimento e na divulgação do seguinte questionário: https://iscteiul.co1.qualtrics.com/jfe/form/SV_3gxr9ohdVNkHFPL 

Um dos objetivos principais deste questionário é aferir a sensibilidade e opinião dos jornalistas relativamente a esta temática ao que a mesma acarreta ou pode acarretar em plena era digital e num mercado de trabalho cada vez mais global, globalizante e precário.

Para aferir da sensibilidade e opinião dos jornalistas é essencial e imprescindível a preciosa colaboração de todos no preenchimento deste questionário.

Agradeço, desde já, a disponibilidade para o preenchimento deste questionário.

Muito obrigada!

Otília Leitão"

Agência Nacional de Investigação prolonga prazo de candidaturas ao Prémio Nacional de Jornalismo de Inovação

A Agência Nacional de Investigação prolongou o prazo de candidaturas ao Prémio Nacional de Jornalismo de Inovação para 15 de Outubro.

Para mais informações, por favor consulte este link.

Eleição dos representantes dos jornalistas - Universo Eleitoral

 

Eleição dos representantes dos jornalistas

 

Universo Eleitoral

 

 

A consulta do Universo Eleitoral para a Eleição dos representantes dos jornalistas poderá ser feita neste link.

 

Lisboa, 8 de Outubro de 2018

 

Pel’A Comissão da Carteira Profissional de Jornalista

O Presidente

Henrique Pires Teixeira

Eleição dos representantes dos jornalistas

Convocatória

 

 

Nos termos do art.º 22.º do Decreto-Lei n.º 70/2008, de 15 de Abril, convoco para os dias 3, 4 e 5 de Dezembro de 2018, através da plataforma online, e dia 5 de Dezembro de 2018, através de voto presencial, a eleição dos representantes dos jornalistas na Comissão da Carteira Profissional de Jornalista, para o triénio de 2018/2021.

A eleição far-se-á nos termos e prazos fixados no Regulamento Eleitoral que se encontra patente no sítio electrónico da CCPJ (www.ccpj.pt).

Os cadernos eleitorais estarão disponíveis na sede da CCPJ a partir de 8 de Outubro de 2018.

 

 

Lisboa, 4 de Outubro de 2018

 

Pel’A Comissão da Carteira Profissional de Jornalista

O Presidente

Henrique Pires Teixeira

 

Regulamento Eleitoral

                                                                             

XII Curso de Segurança e Defesa para Jornalistas

Lisboa, 3 de Agosto de 2018

 

O Instituto de Defesa Nacional (IDN) vai promover, entre 1 de Outubro e 11 de Janeiro de 2019, o XII Curso de Segurança e Defesa para Jornalistas (XII CSDJ 2018) que terá lugar nas suas instalações em Lisboa e no Porto.

O CSDJ tem por finalidade contribuir para a sensibilização e formação de quadros e futuros quadros ligados ao jornalismo e à comunicação, numa perspetiva de aprofundar a sua cultura de segurança e defesa. 

O CSDJ parte de uma abordagem integrada e global que enquadra a complexa problemática dos conflitos modernos, numa perspetiva geral da segurança e defesa, passando pelas questões da atualidade em matéria de política e defesa nacional, das articulações da segurança cooperativa e do próprio papel dos media num ambiente de conflito armado.

 

Objectivos:

  • Promover o conhecimento e a reflexão esclarecida sobre as questões do âmbito da segurança e da defesa;
  • Sensibilizar os auditores para o conceito alargado de segurança;
  • Promover o conhecimento, aprofundar a capacidade crítica e desenvolver a cultura de segurança e defesa, como bases para o desempenho de futuras funções de responsabilidade numa perspetiva de comunicação pública;
  • Proporcionar contacto direto com a realidade das estruturas de segurança e defesa nacional.

 

Destinatários:

Formandos, titulares de formação e/ou experiência profissional na área da comunicação social, comunicação pública, ciências da comunicação e jornalismo. 

Podem candidatar-se ao CSDJ cidadãos nacionais e cidadãos oriundos de outros países com vínculo académico ou profissional à comunicação pública e cujo currículo profissional dê garantias de habilitação suficiente para a sua frequência.

 

Estrutura e Funcionamento:

O XII CSDJ 2018 decorre em regra às segundas-feiras da parte da manhã, ao longo de cerca de três meses, em regime presencial, e decorre em simultâneo nas instalações do Instituto da Defesa Nacional em Lisboa e no Porto.

O CSDJ está organizado em módulos, abrangendo as seguintes áreas: o Quadro Geral da Segurança e Defesa; a Política Comum de Segurança e Defesa da União Europeia; a Política de Defesa Nacional, a Segurança Cooperativa; o Papel dos Media em Conflitos Armados; e a Análise de Casos de Estudo e Discussões Dirigidas. Para além destes módulos, para os quais se conta com a participação de reputados especialistas em conferências, painéis e debates, o curso inclui a realização de trabalhos práticos e de visitas de estudo a órgãos diretamente relacionados com a segurança e defesa.

O CSDJ é frequentado pelos auditores em regime de tempo parcial, com exceção dos dias de abertura e de encerramento do curso e de visitas de estudo (casos em que o respetivo programa se prolonga normalmente durante todo o dia), sendo obrigatória a participação em todas as atividades constantes do programa de atividades do curso.

 

Prazo de candidatura:

O período para apresentação de candidaturas individuais à frequência do XII CSDJ 2018 decorre entre 11 de Junho e 14 de Setembro de 2018.

 

Propina:

Para a frequência do XII CSDJ 2018 é devido o pagamento de uma propina única no valor de 100,00 Euros pelos auditores individuais admitidos.

 

Para mais informações consulte o Regulamento.

Divulgação de inquérito no âmbito de mestrado em Ciências da Comunicação

24 de Julho de 2018

 

A CCPJ divulga, a pedido da mestranda Patrícia Gonçalves, um inquérito no âmbito da sua tese de mestrado sobre "O jornalismo de investigação em Portugal".

 

"Prezados,

 

O meu nome é Patrícia Gonçalves e frequento o mestrado em Ciências da Comunicação pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Encontro-me na fase final deste segundo ciclo do ensino superior, com a redação da dissertação de mestrado. Esta investigação académica tem como tema “O jornalismo de investigação em Portugal” e como pergunta inicial: “De que forma os novos media contribuem para o desenvolvimento do jornalismo de investigação em Portugal?”

Deste modo, os dois objetos de estudo desta investigação são os jornalistas portugueses e a especialidade jornalismo de investigação. O que vos torna a vós, jornalistas portugueses, o meu público-alvo para a redação e conclusão da metodologia desta investigação. Surge aqui a pertinência e importância da vossa colaboração, uma vez que as respostas e conclusões que pretendo alcançar só poderão ser fornecidas por quem trabalha no meio e conhece a realidade desta área.

Assim, peço a vossa colaboração a partir do preenchimento deste inquérito online – https://goo.gl/forms/yFeJzEyT4x1Czmxf1 – o qual será de uso exclusivo para esta investigação e os dados não serão partilhados para outros fins.

 

Agradeço desde já a vossa colaboração e disponibilidade.

 

Cordialmente,

Patrícia Gonçalves"

 

Agência Nacional de Inovação cria Prémio Nacional de Jornalismo de Inovação

20 de Julho de 2018

 

Candidaturas abertas até 15 de Setembro

Para mais informações clique aqui.

Fundação Calouste Gulbenkian - Atribuição de Bolsas de Investigação Jornalística

7 de Julho de 2018

 

A Fundação Calouste Gulbenkian vai atribuir 150 mil euros em bolsas para investigação jornalística.

As bolsas são destinadas a jornalistas de órgãos de comunicação social nacionais e regionais, com carteira profissional portuguesa válida, que apresentem trabalhos de investigação diretamente relacionados com Portugal e com os portugueses, em áreas como a política, economia, questões sociais, culturais ou históricas, e serão atribuídas a um máximo de 10 jornalistas.

 

O período de candidatura encerra a 31 de Agosto.

Consultar Regulamento

 

Atribuídos os Prémios GAZETA 2017

19 de Junho de 2018

 

O Júri dos Prémios Gazeta 2017, os mais prestigiados do Jornalismo português, iniciativa anual do Clube de Jornalistas, com o Patrocínio do Santander Totta e da Galp Energia, deliberou atribuir, após análise dos trabalhos concorrentes, os seguintes galardões:

 

Prémio Gazeta de Mérito – Luís Filipe Costa, jornalista, radialista e realizador de televisão, nascido em 1936, a quem se deve uma verdadeira revolução no panorama radiofónico quando, na década de 1960, chefiou a redação do extinto Rádio Clube Português. O premiado, um dos profissionais de rádio que deu voz a comunicados do MFA, a 25 de Abril de 1974, viria a consolidar a carreira na RTP.

 

Gazeta de FotografiaAdriano Miranda (Público), pela fotografia publicada na primeira página do Público de 16 de outubro de 2017. Símbolo da tragédia dos incêndios, que por isso ajudou à onda de solidariedade nacional para com as vítimas, a imagem de Manuel Francisco, foi captada em Covelo, concelho de Tábua, precisamente no dia em que festejava 82 anos.

 

Gazeta de Imprensa Joana Gorjão Henriques (Público) viu distinguida a primeira de uma série de seis reportagens, sob o título genérico “Racismo à portuguesa”, dedicada à Justiça. O trabalho, publicado entre agosto e outubro de 2017, implicou a realização de entrevistas a cerca de 50 pessoas, entre procuradores, advogados, professores, ativistas, investigadores e artistas.

 

Gazeta de Multimédia – atribuído a João Santos Duarte e Tiago Miranda (Expresso) pelo trabalho “Estamos aqui para formar animais de combate”, reportagem sobre os “comandos”, divulgada um ano após a morte de dois jovens militares, na chamada “prova zero”. Longa viagem ao interior do curso 127, demorou oito meses a concretizar.

 

Gazeta de Rádio Cláudia Arsénio (TSF) foi reconhecida pela reportagem “Tão longe, tão perto”, com sonoplastia de Miguel Silva, emitida em 23 de novembro de 2017. Meio século após as cheias que assolaram a região de Lisboa, cruza testemunhos de sobreviventes com depoimentos de antigos bombeiros, estudantes e jornalistas que acompanharam uma tragédia de mais de 700 mortes e cuja dimensão a ditadura tentou abafar através da Censura.

 

Gazeta de Televisão Pedro Coelho (SIC) venceu, com “Assalto ao castelo”, série de três reportagens emitidas pela SIC entre 1 e 3 de março de 2017, que escrutina a atuação do Banco de Portugal no caso da queda do BES. O trabalho, em que se envolveram também os repórteres de imagem José Silva e Luís Pinto e o editor de imagem Rui Berton, apresenta documentos inéditos que colocam em causa o papel do BP no maior escândalo financeiro da democracia portuguesa.

 

Gazeta Revelação Margarida David Cardoso (Público) ganhou o prémio pela reportagem “A noite do fim do mundo”, sobre as cheias de 1967, publicada na revista P2. O trabalho associa o registo histórico ao depoimento de sobreviventes, sendo a componente fotográfica atual da autoria do fotojornalista Rui Gaudêncio. Os artigos foram divulgados na edição impressa e online a 12 de novembro de 2017.

 

Gazeta de Imprensa Regional – O júri distinguiu o “Correio da Feira”, semanário regionalista de Santa Maria da Feira, que no ano passado comemorou o 120.º aniversário. Propriedade da empresa Efeito Mensagem, Lda., o jornal é dirigido por Orlando Macedo. Preza a pluralidade da abordagem noticiosa, sem abdicar da defesa e promoção dos valores regionais.

 

 

O Júri dos Prémios Gazeta 2017 teve a seguinte composição: Eugénio Alves (CJ), Cesário Borga (CJ), Eva Henningsen (Associação de Imprensa Estrangeira em Portugal), Fernanda Bizarro (Freelancer), Fernando Correia (jornalista e professor universitário), Elizabete Caramelo (professora universitária), Fernando Cascais (professor universitário e formador do CENJOR), Jorge Leitão Ramos (crítico de cinema e televisão), José Rebelo (professor jubilado do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa) e Paulo Martins (jornalista e professor universitário).

 

Lançamento do livro "O Bairro dos Jornais", de Paulo Martins

O lançamento do livro “O Bairro dos Jornais”, da autoria do jornalista Paulo Martins, terá lugar no dia 17 de Maio, às 18 horas, na Casa da Imprensa.

O livro será apresentado por Mário Zambujal.

 

Prémios Gazeta 2017 - Alargamento do prazo

O prazo para apresentação de candidaturas aos Prémios Gazeta 2017 foi alargado até ao próximo dia 4 de Maio.

 

 

APIFARMA e Clube de Jornalistas anunciam vencedores do Prémio Jornalismo em Saúde

Entidades promotoras do prémio destacam importância do trabalho jornalístico na divulgação de informação em Saúde

 

No Dia Mundial da Saúde, a 2.ª edição do “Prémio APIFARMA/ Clube de Jornalistas – Jornalismo em Saúde” distingue os melhores trabalhos jornalísticos nas categorias de Imprensa, Rádio, Televisão e Universitário Revelação.

  • Rui Peres Jorge e Bruno Simões, jornalistas do Jornal de Negócios, pelo trabalho “Raio-X ao Serviço Nacional de Saúde”, são premiados na categoria de Imprensa.
  • Bárbara Baldaia, jornalista da TSF, pelo trabalho “Um dia de Cada Vez”, é premiada na categoria de Rádio.
  • Paula Martinho da Silva, jornalista da RTP, pelo trabalho “A minha vida é a tua”, é premiada na categoria de Televisão. A imagem é de David Araújo e a Edição de Dores Queirós.
  • Marta Ferreira, Afonso Alexandre, Ana Rita Matos e Joana Fidalgo Figueiredo, licenciados pela ESCS, pelo trabalho “Vida sem Limites”, são premiados com a distinção Universitário Revelação.

O Grande Prémio Apifarma/ Clube de Jornalistas, eleito pelo júri entre os vencedores das quatro categorias referenciadas, foi atribuído a Bárbara Baldaia, jornalista da TSF, que nos termos do regulamento, acumula esta distinção com o prémio de Rádio.

Na segunda edição do Prémio APIFARMA/ Clube de Jornalistas foram submetidas a análise do Júri 32 trabalhos jornalísticos.

No dia em que se assinala o Dia Mundial da Saúde, João Almeida Lopes assinala “o aumento do número de candidaturas recebidas, mais 9 trabalhos, face à primeira edição do prémio, o que atesta o sucesso da iniciativa”.

O presidente da APIFARMA reitera a importância da Comunicação Social na descodificação da informação em Saúde e que, por isso, espera “que o Prémio continue a contribuir para elevar a qualidade do trabalho jornalístico nesta área”.

Mário Zambujal afirmou que “saber não basta, é fundamental saber comunicar o saber e que o intuito destes Prémios foi juntar os dois conhecimentos”. O presidente do Clube de Jornalistas considera que este objectivo “resultou num conjunto de trabalhos de elevado mérito.”

Constituição do Júri da 2.ª edição do Prémio APIFARMA/ Clube de Jornalistas:

  • Cesário Borga, jornalista, Clube de Jornalistas
  • Carlos Lobato, jornalista, Casa de Imprensa
  • António Santos, enfermeiro, Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospital
  • Jorge Penedo, médico, personalidade de mérito na Saúde
  • António Borga, jornalista, personalidade de mérito no Jornalismo

O júri decidiu não atribuir o prémio na categoria de “Jornalismo Digital” por considerar que os trabalhos apresentados não atingem níveis de qualidade merecedores de distinção.

A data e local da cerimónia de entrega de prémios serão anunciados brevemente.

  

Sobre o “Prémio APIFARMA/ Clube de Jornalistas – Jornalismo em Saúde”

O “Prémio Jornalismo em Saúde”, criado em 2017, é uma organização do Clube de Jornalistas, promovido com o apoio da APIFARMA – Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica.

A iniciativa pretende contribuir para promover a qualidade e a profusão do trabalho jornalístico dedicado à Saúde com enfoque em aspectos relevantes do Serviço Nacional de Saúde (SNS), na inovação em Saúde e no desenvolvimento económico e social na área da Saúde.

O prémio distingue trabalhos jornalísticos publicados ou difundidos nos órgãos de comunicação social portugueses na área da Saúde, realizados por profissionais da comunicação social, em quatro categorias: Imprensa, Rádio, Televisão e Digital.

A distinção “Universitário Revelação”, dirigida a recém-licenciados de Comunicação Social e Jornalismo, incide estritamente sobre trabalhos académicos sendo, por isso, uma categoria autónoma.

 

 

Agressões a jornalistas passam a ser consideradas crime público

A recente alteração ao art.º 132.º do Código Penal veio conferir uma maior protecção aos jornalistas no exercício da sua actividade.

As agressões praticadas contra um jornalista no exercício das suas funções ou por causa delas passam a ser consideradas crime público, sendo susceptíveis de revelar especial censurabilidade ou perversidade para efeitos penais.

Prémios Gazeta 2017

 

Atribuídos os Prémios Gazeta 2016

27/09/2017

 

Reunido no Clube de Jornalista, o Júri dos Prémios Gazeta, os mais prestigiados galardões de jornalismo em Portugal, uma iniciativa, anual, promovida pelo CJ, com o patrocínio do Santander Totta, analisou os trabalhos concorrentes, relativos a 2016, com o seguinte resultado:

Prémio Gazeta de Fotografia atribuído a Enric Vives-Rubio, do jornal Público. A foto de capa, da edição de 4 de Agosto de 2016, “Mulher a caminhar no meio do parque de estacionamento do Festival de Danças Populares Andanças”, é um excelente documento jornalístico pelo poderoso significado da mulher a caminhar entre carros ardidos, no referido parque do concelho de Castelo de Vide, onde um incêndio afectara, horas antes, mais de 400 viaturas.

Prémio Gazeta Multimédia atribuído a Teresa Abecasis e João Carlos Malta pelo trabalho “Cemitério dos Vivos”, publicado em 21 de Junho de 2016 no site da Rádio Renascença. Os ciganos do bairro da Pedreira, em Beja, são os protagonistas da reportagem que assinalava – de forma bem enquadrada e com diversidade de recursos - a permanência das condições de vida sub-humanas da comunidade apesar da demolição do muro que a separava do restante tecido urbano.

Isabel Meira foi a vencedora do Gazeta de Rádio pelo trabalho “Na hora de pôr a mesa”, da TSF, onde aborda o projecto social de voluntariado “A poesia não tem grades”, desenvolvido em meio prisional. Com sonoplastia de Herlander Rui, o trabalho da repórter, actualmente na Antena2, revela, com sensibilidade, histórias de que está preso e de quem já esteve e encontrou na poesia uma forma de libertação.

O Prémio Gazeta de Imprensa coube a Luciana Leiderfarb pelo trabalho “O Nome do Pai” - publicado a 13 de Agosto de 2016 na revista E do semanário Expresso - sobre a herança familiar de descendentes de altos dignatário do regime nazi, dando a voz a quem não apagou apelidos e lidou com tal fardo. Alguns cederam fotos inéditas, permitindo, nomeadamente, a publicação da imagem de filhos de Rudolf Hoss, comandante de Auschwitz, junto à piscina do seu jardim, no próprio campo de concentração, sendo visíveis, ao fundo, as chaminés dos fornos crematórios.

Margarida Metello é a vencedora do Gazeta de Televisão pela série documental de dois episódios “Reforma Agrária”, emitida pela RTP2 nos dias 27 de outubro e 3 de Novembro de 2016. Num registo equilibrado, sem ceder a maniqueísmos ou a ideias feitas, a reportagem trata um tema sensível, que marcou o agitado período pós-revolucionário de 1974/75 e ainda hoje causa divisões. Um documento indispensável ao conhecimento daquele momento histórico.

O Prémio Gazeta Imprensa Regional foi atribuído ao semanário “Barcelos Popular”, fundado em 1976 e que se tem afirmado como projecto inovador e plural de informação essencialmente local nas mais diversas vertentes. Propriedade da Milho-Rei – Cooperativa Popular de Informação e Cultura de Barcelos, que envolve meia centena de cooperadores. O semanário, conhecido por “verdinho”, apresenta vendas acima dos sete mil exemplares e uma audiência estimada de 40 mil leitores.

O Troféu Gazeta de Mérito foi atribuído a José Quitério, crítico gastronómico do Expresso durante quase quatro décadas. A qualidade da escrita das crónicas assinadas pelo jornalista constituiu a razão principal da escolha do júri. Nascido em Tomar em 10 de abril de 1942, Quitério chegou a frequentar a Faculdade de Direito de Coimbra, mas o curso não o entusiasmou. Em Lisboa desde 1972, a sua ligação à Comunicação Social teve início no arquivo de O Século, onde trabalhou até ao encerramento do jornal. Ainda passou pela extinta revista Tilt, antes de fundar a secção de gastronomia do semanário, em 1976. Muitos anos antes de se tornar corrente a designação de chef – “já ninguém quer ser cozinheiro, agora só há chefs”, constatou no ano passado, em entrevista à Visão – já José Quitério percorria restaurantes, para se render a paladares ou castigar duramente pratos intragáveis. Sempre sob anonimato, condição de independência e de isenção. A sua fotografia não saia no Expresso, recusava convites, não marcava mesa nos restaurantes, jamais aceitou ofertas. Graças a esta conduta e à invulgar dimensão histórico-cultural das suas crónicas tornou-se uma referência na área.

O Júri dos Prémios Gazeta 2016 teve a seguinte composição: Eugénio Alves (CJ), Cesário Borga (CJ), Eva Henningsen (Associação de Imprensa Estrangeira em Portugal), Fernanda Bizarro (Freelancer), Fernando Correia (jornalista e professor universitário), Elizabete Caramelo (professora universitária), Fernando Cascais (professor universitário e formador do CENJOR), Jorge Leitão Ramos (crítico de cinema e televisão), José Rebelo (professor jubilado do ISCTE- Instituto Universitário de Lisboa) e Paulo Martins (jornalista e professor universitário).

Clube Português de Imprensa tem site dedicado ao jornalismo e à situação dos media

20/07/2017

 

Lançado em Novembro de 2016, o site do Clube Português de Imprensa (CPI) é um espaço multidisciplinar, onde cabem a informação institucional relativa às actividades associativas a par da actualidade relacionada com o jornalismo e os media , tanto na óptica noticiosa como no debate de ideias .

O site divide-se em três grandes áreas de conteúdos, com uma coluna de opinião a cargo de jornalistas e investigadores das Ciências de Comunicação, resumos informativos e propostas de reflexão sobre as grandes questões que se colocam hoje na paisagem mediática e à função jornalística.

O site do CPI conta, ainda, com duas parcerias com o Observatório de Imprensa do Brasil e a Asociacion de la Prensa de Madrid, dos quais publica regularmente trabalhos de análise em diferentes perspectivas, desde a ética profissional aos efeitos das mudanças tecnológicas.

O CPI , associação reconhecida de Utilidade Pública fundada em Dezembro de 1980, integra o Prémio Helena Vaz da Silva, instituído conjuntamente com o CNC-Centro Nacional de Cultura e Europa Nostra, e lançou este ano o Prémio de Jornalismo da Lusofonia, em parceria com o Jornal Tribuna de Macau.