Nos próximos dias 17, 18 e 19 de Janeiro vão realizar-se as eleições para os representantes dos jornalistas na Comissão da Carteira Profissional.
A lista A, proposta pelo Sindicato dos Jornalistas, decidiu manter o lema 'Dignificar os jornalistas – Proteger o jornalismo' — esta candidatura representa uma proposta de continuidade, continuidade nas mudanças históricas que foram conseguidas nos (últimos) três anos em que os membros desta lista integraram a CCPJ:
1 - A lista A respeita a paridade de género e é composta por jornalistas ligados a diversos órgãos de comunicação social nacionais e regionais que pertencem a diferentes grupos empresariais de comunicação social.
2 – A lista A propõe-se continuar o trabalho desenvolvido pela última pela CCPJ no triénio anterior em que pela primeira vez foi cooptada pelo plenário uma jornalista para presidente da CCPJ. Era uma antiga aspiração dos jornalistas que foi concretizada com a escolha de Leonete Botelho em 2019. Com a presidência de uma jornalista, a CCPJ ganhou um novo dinamismo e uma nova sensibilidade para os reais problemas dos jornalistas.
3 - A Lista A quer descentralizar a actividade da CCPJ, de forma ser uma estrutura mais próxima dos jornalistas, e a ter melhores condições para divulgar a sua missão junto da imprensa regional, deslocalizando e diversificando a sua atividade.
4 – Recorde-se que no triénio anterior foi concretizada uma antiga promessa eleitoral das listas do Sindicato – a criação do Conselho Consultivo do Jornalismo.
Este Conselho reuniu-se pela primeira vez em 2020 integrando as principais instituições do jornalismo português: ERC, CCPJ, Confederação Portuguesa dos Meios de Comunicação Social (CPMCS), Associação Portuguesa de Imprensa (API) e Sindicato dos Jornalistas. Durante o ano de 2021, realizaram-se reuniões quase mensais com o objetivo de encontrar consensos para uma proposta de alteração da Lei de Imprensa para que esta passe a distinguir os “órgãos de informação jornalísticos”.
A mudança na forma de classificação dos media permitirá identificar, na massa brutal de informação e desinformação que circula na Internet, os órgãos que praticam jornalismo e trabalham, preferencialmente, com jornalistas profissionais.
Os jornalistas têm direito a eleger quatro representantes. Os restantes quatro são designados pelas associações de operadores do sector. A lista A propõe-se:
- Lutar pelo reforço da dignidade da CCPJ resistindo a tentativas de intromissão que ponham em causa a sua independência.
- Lutar pela alteração da lei de imprensa de forma a criar a classificação de “órgãos de informação jornalísticos” que tenham nas suas redações exclusivamente jornalistas profissionais.
- Lutar para que as práticas comerciais, com ferramentas de marketing agressivo disfarçadas de jornalismo não destruam a credibilidade do jornalismo.
- Manter o rigor na apreciação dos processos de renovação da carteira profissional. Sabendo que a profissão de jornalista é desafiante, evolutiva, e que se sabe adaptar às novas realidades, sem abdicar do que é fundamental: a verdade, independência e o espírito livre e crítico.
- Colocar a CCPJ mais próxima da população e dos jornalistas através das redes sociais para dar resposta a todas as dúvidas e críticas que existam sobre a sua função.
Por isso, é fundamental que os jornalistas escolham os seus representantes para a CCPJ. Vota Lista A:
Efetivos: Jacinto Godinho – C.P. 772A; Anabela Natário – C.P. 326A; Miguel Alexandre Ganhão – CP 1552; Isabel Magalhães – CP 1024.
Suplentes: Manuela Goucha Soares – C.P. 529A; Miguel Santos – C.P. 4567A; Ana Baião – C.P. 730A; António Marujo – C.P. 736A.
Pode consultar as biografias dos candidatos neste link.