12 de janeiro de 2022
O ciberterrorismo é hoje uma das maiores ameaças à liberdade de imprensa, pela capacidade que tem de silenciar os canais de difusão de informação, de sequestrar arquivos e, potencialmente, de aceder a informação confidencial e a dados pessoais. Para além do mais, põe também em causa uma das bases fundamentais para a credibilidade do jornalismo livre e independente: o sigilo das fontes.
Prova evidente é o ataque informático de que foram vítimas três órgãos de informação do Grupo Impresa, nomeadamente o Expresso, a SIC e SIC NOTICIAS, cujos danos ainda não se conhecem em toda a sua extensão.
A CCPJ solidariza-se com os jornalistas dos órgãos de comunicação social atingidos, esperando que recuperem rapidamente a capacidade de informar e investigar em condições de total segurança, independência e liberdade. E alerta as autoridades governamentais para a necessidade premente de darem prioridade ao investimento ao combate ao cibercrime e à proteção do jornalismo e dos jornalistas.
Plenário da CCPJ