Link para sessão zoom:

  https://videoconf-colibri.zoom.us/j/91941547012

 

 

 

A Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP) recebe, na próxima sexta-feira, dia 5 de maio, pelas 10h00, no Anfiteatro Nobre da FLUP, a 10.ª sessão dos Encontros da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ).

É reconhecido que a titularidade do direito à informação, na sua tripla vertente (o direito a informar, a informar-se e a ser informado) pertence aos cidadãos, e não aos jornalistas. Daí que o papel do jornalista assuma, na sociedade, uma relevância tal que torna exigível um maior rigor no desempenho da sua atividade enquanto mediador insubstituível. “Pensar o Jornalismo com os Jornalistas” tem sido o lema das conversas que a CCPJ tem vindo a realizar por todo o país com o objetivo primordial de apresentar a missão da CCPJ e refletir sobre o que significa ser detentor de um título profissional, os direitos e deveres que estão subjacentes ao exercício da atividade jornalística e o que representa ser jornalista. No Porto, a CCPJ conta com o apoio do Departamento de Ciências da Comunicação e da Informação da FLUP.

Numa altura em que os jornalistas levantam também outras questões relacionadas com o exercício desta atividade, nomeadamente por considerarem estar perante uma profissão de desgaste rápido, de terem direito ao “desligamento”, não estarem suficientemente clarificados na lei aspetos relevantes no que respeita à cláusula de consciência, direitos de autor, ou, ainda, sentirem estar no tempo de rever as condições de acesso à profissão, o regime de incompatibilidades, reforçar o regime de responsabilidade disciplinar no âmbito do respeito pela ética profissional, tornou-se ainda imperativo refletir sobre o “Jornalismo que temos e que Jornalismo queremos”. Será também fomentado durante a sessão o diálogo e a partilha de ideias. Em cima da mesa estará o papel dos jornalistas na contribuição para a construção de bases com o propósito de sugerir mudanças e alterações, sobretudo, a nível legislativo, comportamental e de compromisso para com a atividade jornalística.

Refira-se a propósito que a CCPJ abriu um período de consulta aos jornalistas sobre as leis que regem a profissão e os meios em que a desenvolvem. Até 27 de maio próximo, a CCPJ vai estar aberta a sugestões para futuras alterações legislativas que este organismo independente de direito público irá propor ao Governo e à Assembleia da República, sendo também estes encontros um local propício à reflexão e partilha de ideias no que respeita a estas matérias.

Os diálogos itinerantes (que poderão ser acompanhados à distância) são organizados a pensar nos jornalistas, estudantes de jornalismo e das áreas da comunicação social e novas tecnologias da comunicação, docentes, investigadores e em todos quantos tiverem interesse pela atividade jornalística, incluindo os consumidores da informação.

Estão previstas vinte sessões dos Encontros da CCPJ, uma por distrito do continente, uma na Madeira e outra nos Açores, onde pelo menos dois dos nove jornalistas que compõem atualmente o Secretariado e Plenário da Comissão se disponibilizam, por um lado, a apresentar o organismo e falar sobre as suas competências e funcionalidades. E, por outro, partilhar experiências adquiridas enquanto jornalistas e no exercício das funções que desempenham na CCPJ, entidade independente de (co)regulação dos jornalistas.

 

O Plenário da CCPJ